Suor
Tem coisa que não vale seu suor, seu esforço, sua dor, seu sangue...Às vezes é mais valioso aquilo que é simples e objetivo, muitas vezes esta bem próximo e nosso desgaste e teimosia são tão fortes, que não percebemos.
Menina meiga.
Menina criança.
Minha menina.
Menina de cachos
Menina de suor
Nenina de riso
Minha menina
Menina que amo
Menina de dentes
Nenina de mimos
Minha menina
Menina Sophia
Menina da minha menina.
O prelúdio da cerveja
O suor do copo
antecede
o suor do corpo
o prazer
afoito
O gosto da cevada
se mistura ao
da língua
atrevida
molhada
A espuma
lembra a maciez
as mãos sobre a pele
a iminente
nudez
Um gole
um beijo
Um gole
um abraço
Um gole
de desejo
Um gole
que amasso!
É o vazio da garrafa
Cai o copo
Cai o corpo
Caio inteira
e enlouqueço
pela noite
nos teus braços
REI VERÃO
O teu mandar verão!... Está cheio
Cheio de suor e alta temperatura
Como arde o sol na sua quentura
Que calor estroina e sem receio...
Como brilha o dia sem algum freio
Sob o reflexo do ardor, árida figura
De pé, no cerrado, flagra em fartura
Como um cálido fumoso no enseio
Que abrasador fogo no céu ardente
Morre o desejo, outro almejo roga
Em febre, teima o chão recendente
Reino de suspiros!... incandescente
Reino esbraseante! de picante toga
Sossega este calor, vil e indecente!...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
02 de janeiro de 2019
Cerrado goiano
Espantalho
Já derramei muitas lágrimas,
Já expeli muito suor,
Nunca fui o suficiente,
Mas sempre dei o meu melhor,
Por pouco não me entreguei,
Já quis desistir eu não nego,
Vi muitas coisas que me deixaram triste,
Por isso finjo ser cega,
O medo e a insegurança,
Tem sulgado minhas energias,
O medo leva minha esperança,
A insegurança leva minha alegria,
Sou formada de retalhos,
Vários pedaços machucados,
Algumas são cicatrizes recentes,
Outros são feridas do passado,
E é por isso que eu,
A menina feito de retalho,
Para espantar aquilo que me faz mal,
Me tornei um espantalho
Os mais belos encontros são aqueles com os lenços. Eles limpam seu suor quando você está cansada e suas lágrimas quando está triste.
(Geum Jan Di)
Meu potencial nunca duvidei
Sangue e suor, sabedoria
Se a vida é um teste, gabaritei
Ouvindo o conselho do mais velho
Referência pro mais novo
Hoje eu só trabalho no sério
Não me contento com pouco
Sigo desvendando mistério
Ainda taxado pra louco
Conhecido em todo hemisfério
Nunca me dei bem com sufoco
Eu não quero o topo, eu quero subir
Tu quer dinheiro, eu quero sorrir
Amar, na verdade o que é amar, beleza peles molhadas de suor, ou corpos em delírios de desejos descontrolados, será o que é amar, ou ter um amor, na verdade nada disso é amor, isso só é desejos naturais e passageiros, o único amor verdadeiro é aquele que se alimenta de carinho e suporta a renúncia, é aquele que lhe faz sem lhe tocar, amor é a outra metade de suas vontades, escrito por Armando Nascimento
Pele negra
Ó, que beleza!
Só podia ser obra da natureza.
O sol forte
E o suor escorrendo na pele
Combinação perfeita,
Então é brilho que sai da pele negra.
Tão bonita,
Eu a invejo,
Mas é uma inveja saudável
Que até versifico,
Algo tão admirável.
Despi a minha alma, em meio à tempestade para me cobrir com o suor do teu corpo, em linhas finas e suaves das leis da gravidade, que reflectiam a silhueta prefeita do teu perfil, deixei-me embebedar pela doçura dos teus lábios que sussurravam suavemente o meu nome.
Meu suor transpira e seu corpo atiça... minha boca trás os beijos que sua criança adolescente homem deseja e sacia... meu sangue quente se mistura e trás as loucuras que junto ao seu corpo... ascende sacia tranquiliza... minha cor minha história... te afasta deixandobaoenas a memória que te arrepia...
TorturaDORES, ManipulaDORES e AproveitaDORES se alimentam do nosso SANGUE, do nosso SUOR e das nossas LÁGRIMAS. São ELES
os VERDADEIROS causaDORES de nossas piores DORES.
O suor e o cansaço fazem parte dos meus passos
O que nunca esqueci é de onde vim
E o que tem por dentro ninguém pode roubar