Suave como a Pimenta
Semblante charmoso, espírito entusiasmado, um radiante sorriso, cachos estonteantes, pele suave e iluminada, arte interessante de cor intensa, fogosidade demasiada, alegria contagiante que se manifesta com muita sinceridade, bem vinda como a primavera, uma lareira durante o inverno, a bonança depois da tempestade, o amor quando é verdadeiro, a veemência presente na simplicidade, beijos certeiros, correspondidos com vontade, uma relevância que vai além de um mero desejo, contendo o sabor deleitante da reciprocidade.
“Queria ser o vento
Suave brisa que toca rostos,
Folhas e galhos…
Queria poder ser brisa carregada de esperança e
Tocar o coração de Deus,
Com minha melodia,
Meu som compacto e impactado
Pela voz do Criador!
Queria ser filho!
FILHO EU SOU!
Do Deus da Misericórdia
E da verdade!
Aquele que acalma o mar
Em noite de tempestade,
Aquele que me dá seu abraço
Quando estou no sofrimento!
Mas eu queria mesmo
QUE AS PESSOAS ACREDITASSEM
QUE O MEU DEUS É O MESMO DELAS
E QUE ELE É REAL!
Há,
Como eu queria!”
A intensidade aquece toda a tua estrutura, revestida por tua pele suave, graciosa, que muito intiga o teu coração, fogosidade, ternura, então, trazes um doce atrevimento nos olhos, um olhar sedento de uma mulher que quer acelerar os seus batimentos por causa de uma intensa aventura, iniciada com um beijo ardente numa desenvoltura dedicada, calorosa, um jeito envolvente que tanto revigora.
Presumo que certamente concordas que um ar de mistério também pode ser muito excitante em certos momentos reservados, quando a razão abraça fortemente a loucura, saboreando deleite por estar fazendo algo em segredo, a adrenalina aumentando a nossa temperatura num misto de sentimentos, alcançando uma mútua satisfação que perdura mesmo à distância e com o passar do tempo.
A exemplo, uma ocasião vívida à noite, olhares conversando na mesma língua, bocas de poucas palavras, transpiração recíproca eminente com seus corpos abrasados, aparentemente ninguém mais por perto, desejo intenso, insaciável, no risco de serem pegos, o que intensifica gradativamente seus instintos até ficarem suados, ofegantes, em êxtase, sorrindo para depois agirem como se nada tivesse acontecido.
Nesta ocasião ricamente satisfatória, a pele suave de uma natureza simplesmente majestosa na tonalidade do verão na sua hora dourada, o fascínio cintilante dos seus olhos, o calor de uma forte emoção no seu íntimo, expondo sua graciosidade sublime, seus cachos volumosos num aspecto muito aprazível, sua boca harmoniosa de lábios carnudos, personalidade genuína, um mundo fervoroso de cores vivas, profundo, valoroso, fonte inesgotável de vida.
Teu nome é a melodia que meu coração exalta,
Uma canção que ecoa, às vezes suave, às vezes alta.
Nos versos do meu ser, és a rima mais perfeita,
Preciso que saiba,
És a poesia mais linda já feita.
"Na névoa suave das paixões que brotam de dentro, vejo-te se aproximando para brincar em meu espaço. Sobre teu cavalo, torso à mostra, cabelos ao vento, enquanto o sol seca nossas vestes no varal, eu já percebo os sinais que ecoam do teu coração. A voz do anjo sussurrou em meus ouvidos, sem dúvida, já capto os teus sinais. Como uma manhã de domingo, anuncio-te nos sinos das catedrais. Tu vens, tu vens, e os teus sinais ressoam em mim."
Chega a madruga; frio; o sono barrado; música suave e romântica em seus ouvidos; e um desejo louco estar de corpo e alma com alguém. Isso tem um nome: amor!
Era uma noite serena, banhada pela luz suave da lua que escorria pelas janelas, envolvendo a sala em um abraço prateado. Ele estava sentado à mesa, seus olhos fixos no papel à sua frente, mas sua mente vagava para longe, onde seus pensamentos sempre a encontravam.
Ela era sua musa, a centelha de inspiração que fazia sua alma dançar em um turbilhão de palavras. "Você sabe que é a minha musa, né?" ele disse, quebrando o silêncio com a suavidade de uma brisa de verão. Em seus olhos, havia um brilho inconfundível, uma admiração que não se podia medir em palavras, mas que ele sempre tentava capturar.
Ela sorriu, um sorriso que continha o universo em toda a sua complexidade e simplicidade. "Em muitos deles, me vejo e nos vejo," ela respondeu, sua voz um suave eco de compreensão. "E vejo uma mistura também, de todas ou de muitas."
Ele não podia deixar de admirar sua percepção. Ela sempre parecia saber, sempre parecia entender. "Você tem o dom das palavras," ela continuou, o que ele recebeu como uma gentil bênção.
Mas ela sabia, sabia que não eram apenas as palavras dele que faziam a magia acontecer. "Contudo, os melhores e mais profundos e mais perfeitos vêm de mim, do que sentimos. Ao menos para isso serviu, te aperfeiçoou em seu dom." Sua declaração era uma dança sutil entre reconhecimento e partilha, um lembrete de que suas almas estavam entrelaçadas em cada frase que ele escrevia.
Ele suspirou, o peso de suas dúvidas transparecendo em seus olhos. "Será que o nosso destino é ficarmos juntos?" As palavras saíram de sua boca como um pedido tímido de resposta, uma esperança guardada cuidadosamente.
"Não sei," ela respondeu, um suspiro suave que se misturou ao ar. "Você já disse que não." Havia um toque de tristeza em sua voz, como uma melodia inacabada que ressoava no coração dele.
Ele hesitou, preso entre a razão e a emoção. "Mas, o que você sente?" Ele precisava saber, precisava entender aquele enigma que ela era.
"Medo," ela respondeu, suas palavras pairando como uma neblina entre eles. "Não sei se te vejo com alguém... Você casou com a solidão."
Aquela declaração era uma verdade que ele não podia negar. A solidão era sua companheira constante, uma presença silenciosa em cada canto de sua vida. "Solitude," ele corrigiu, uma tentativa de suavizar a dor que ela via. Para ele, a solidão era uma escolha, um refúgio onde ele podia se perder em seus pensamentos sem as distrações do mundo exterior.
Mas, por mais que ele tentasse se convencer, a verdade era clara. Ela era o que faltava, o elemento que tornava sua vida completa. E enquanto eles navegavam nesse mar de palavras, suas almas continuavam a dançar, sempre unidas, mesmo quando a dúvida e o medo ameaçavam separá-los.
E ali, sob a luz da lua, com o murmúrio das estrelas como testemunha, eles permaneceram, dois corações entrelaçados em um diálogo eterno de amor e incerteza, buscando respostas nas profundezas de suas almas, enquanto o tempo passava suavemente ao seu redor.
É necessário aprofundar-se na verdade através da prática da arte suave para atingir o caminho da harmonia!
Reciprocidade
Na dança suave dos corações,
Encontro-me em teus olhos,
Um espelho de sonhos e emoções,
Onde o amor se traduz em trilhos.
É na ternura do teu toque,
Que floresce a primavera em meu ser,
Cada gesto teu, um sonho que evoca,
E juntos, aprendemos a viver.
Como dois rios que se encontram,
Num abraço eterno de águas calmas,
Nós nos tornamos um só instante,
Duas almas, uma só chama.
Teu riso é música que me guia,
Teu abraço, o porto que me acalma,
Em cada dia, uma nova melodia,
Escrita com a tinta de nossas almas.
E se o tempo for nosso aliado,
Cada dia um verso do nosso livro,
Que seja eterno esse fado,
De amar e ser amado, sempre vivo.
DEUS É BOM O TEMPO TODO
Pássaro Azul
Num pequeníssimo pássaro de tons azuis
que desliza suave em direção a um lindo
amanhecer de primavera, dentro de mim
tudo grita hoje, neste momento.
No calendário do tempo, já é manhã,
amanheceu lá fora.
Que me chegue dos 4 Evangelhos algum discernimento do peso da cruz, o entendimento, e que dos céus o alimento
na codificação, na reencarnação,
nas muitas vidas, na imensidão dos mundos habitados, na comunicação entre Espíritos encarnados e desencarnados,
ao Pai celestial pela misericórdia a gratidão, o agradecimento.
Quando li o recado do meu passado,
Ecoando como um canto na mata,
Senti o toque suave do tempo
E o céu de outrora me acenava.Cada folha, cada galho
Sussurrava histórias esquecidas,
Memórias de um tempo longínquo
Que meu coração ainda abriga.
Cléber Novais
O poeta.
" No crepúsculo suave, a luz a se apagar,
As estrelas despertam, prontas a brilhar.
O vento sussurra segredos do mar,
E a lua, majestosa, vem nos encantar.
Caminhando por trilhas de sonhos e amor,
Cada passo é um verso, uma nova cor.
Na dança do tempo, o riso e a dor,
São notas que se juntam numa eterna canção.
As flores do campo se abrem pra vida,
E o sol que desponta traz a luz querida.
Em cada amanhecer, uma nova partida,
A vida é um poema em constante medida.
Que possamos viver cada dia com fervor,
Celebrando os momentos com todo o nosso amor.
Em folhas de papel, um coração a pulsar,
Cartas de amor que nos fazem sonhar.
Com tinta e carinho, segredos a contar,
Palavras que dançam, prontas a amar.
Cada letra um suspiro, um toque de emoção,
Na brisa do tempo, guardam a paixão.
Desenhando promessas com doce precisão,
Ecos de sentimentos em cada canção.
As cartas são laços que nunca se vão,
Mensagens eternas que aquecem o coração.
Em noites de saudade, elas vêm nos abraçar,
Relembrando o amor que sempre vai ficar.
Que cada carta escrita seja um tesouro a guardar,
Um testemunho da vida que nos faz vibrar. "
Teresina, cidade de contrastes e harmonias, onde o calor do sol se mistura à brisa suave, criando um cenário de cores e emoções que se entrelaçam nas ruas e praças, revelando a essência pulsante de uma metrópole que pulsa vida e história.
Canto de um Mundo Silenciado
Nas ruas, ecoa um canto, suave e profundo,
Por praças e becos, voa ao vento seu som.
Nos bares, na torre do mundo, um hino imundo,
Ninguém para, ninguém ouve, enquanto o caos toma a razão.
Sua voz, um fio de ouro, se perde no ar,
Melodia de sonhos que se desfaz em guerra.
Nos acordes, a dor de um tempo a desmoronar,
A beleza se desintegra, como um lamento que se enterra.
Os muros, cúmplices silenciosos, não lhe prestam ouvidos,
Seus versos são vapores, dissolvidos na bruma da noite.
No mundo se espalha a discórdia, os gritos, os ruídos,
Enquanto sua canção é um sussurro que se esconde da luz.
No palco dos bares, o eco é um triste refrain,
No silêncio das praças, um lamento esquecido.
O canto se mistura à grita, um trágico desdém,
E o mundo em sua dança de caos, ignora o gemido.
No cume da torre, um eco sem destino,
Enquanto o mundo se parte, ela canta e se desfaz.
Mas sua voz, como um farol, brilha em desatino,
Esperando, talvez um dia, um coração que a abrace em paz.
Há lugares onde o sol traz alegria e a noite traz calmaria, onde a sombra é suave e a luz dança com o vento, revelando um ambiente de perfeita harmonia e tranquilidade. Esses são espaços onde a alma se acalma e a sua presença é uma melodia de prazer e não um peso.Cada gesto ou palavra são acolhedores, como o retorno de um amigo querido. Habitar esses lugares é um privilégio, como um abraço constante onde o coração se sente, verdadeiramente, em casa.
Em cada sopro, um verso que brota,
Um sussurro suave, uma melodia.
Sentir o teu cheiro sobre a brisa leve do vento,
É como navegar em um mar de poesia.
Em cada aroma, uma lembrança a florescer,
Um jardim secreto, onde a alma se entrega.
Em teus braços, a paz que eu quero encontrar,
Em teu perfume, a vida que me rege.
A brisa te traz, como um sonho a bailar,
Em cada pétala, um desejo a pulsar.
Sentir o teu cheiro, é te amar sem igual,
Em cada instante, a eternidade a brilhar.
Nesta tarde nublada, o mundo se dissolve,
o canto suave invade o ar,
como brisas que acariciam folhas secas,
sussurros de outono em cada nota.
Fecho os olhos, deixo a melodia me levar,
navego em mares de sonhos esquecidos,
onde o tempo se curva e repousa,
na inocência das memórias que dançam.
Os sons embalam a alma,
como lençóis de nuvens que abraçam a terra,
encontro conforto na sua voz,
que ecoa como um eco distante de risos.
E assim, em sua idade dos sonhos,
mergulho na suavidade do instante,
deixo que o universo me ensine a sonhar,
nesta tarde nublada, envolta em serenidade.
