Sou porque tu Es Pablo Neruda
Eu quero e desejo que você seja muito feliz, mas não sou e nunca serei responsável pela SUA felicidade.
DESQUALIFICADO
Eu sou apenas um alvoroço
Ilusão que vai, ilusão que vem
Barco sem rumo, fé no fosso
Vão no coração, sou ninguém
Nunca serei nada, um esboço
Do crédito pouco sei ir além
Os sonhos sem sal, insosso
Da janela, o destino, vaivém
E neste propósito sem nada
Sou vencido na encruzilhada
Porém, tentei, e não fui também
Falhei em tudo, levei bofetada
Do tempo. E nesta varia parada
Me resta, só o que me convém...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
01 de agosto, 2018
Cerrado goiano
No embalo da vida sigo meu rumo, sou apenas um grão de areia no meio desse deserto chamado Mundo. Hoje eu escrevo o que penso que sou. Ò tempo! Senhor do amanhã, controlador da vida, Tão próximo e tão inalcançável, Ò Tempo, onde hei de encontrá-lo, és tu o dominante, ao que todos nós estamos sujeitos, onde está você agora? São os anos esquecidos, e o tempo perdido, É o tic tac que conta. Não se pode reprogramar Por que escorres entre os dedos, ficas invisível,e apareces sem avisar. Chorei como se não houvesse amanhã ao ver meu lindo sonho se desfazendo o amor ainda é a engrenagem do mundo Peço licença ao poeta mas nas mãos ainda sinto o perfume da mais linda flor, vida por favor não me cansa, porque amanhã ainda tenho um bocado de ilusões e um sonho doido pra dar certo. Boa noite.
Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais.
Se sou diferente.... talvez
Se sou feliz..... talvez
Faço para ser diferente..... talvez
Simplesmente sou eu.....
(Adonis Silva06-2018)
Sou um ser....
Que nasci num amanhecer....
Muitas dúvidas vim desfazer....
Que levo a vida a tecer.....
Mas no futuro com muito a fazer...
Muitos louros vou colher...
Muitas portas terei de bater ...
Bom este entardecer...
Um abraço de todos vós vou receber....
(Adonis silva 07-2018)
Sou uma lutadora...
Levo a vida com duas correntes,que por mais que queira me mexer,sinto-me acorrentada,presa,colada,mas quero ir...quero andar...quero toda a minha força está condicionada por algo,que me prende ao mundo,todos os meus sonhos serão possíveis a quem me libertar.....
Desejo algo para me libertar,a minha chave mestra está além de mim...
Talvez um dia venha a guardar estas correntes e quem sabe....como recordação da aprendizagem que elas me deram.....(Adonis Silva 12-2017)
"Oi meu Principe encantado,Lembra´se de mim? Sou eu"seu amor perdido,sou seu sonho,sou aquela que você procurou durante tanto tempo,sou aquela que por conhecidéncia você encontrou e por acaso se apaixonou, sabe amor a triste distancia nos uniu...e a mesma distancia nos separou ,sinto uma imensa tristeza de não ter nos conhecido melhor, mas talvés tenha sido melhor assim porque a certeza da presença sempre trazem desgostos profundo,compreendi que a distancia também é uma bensão...pois será impossivel um rompimento entre nós...e assim meu principe encantado Jamais deixarei de te amar"para mim seras o amor eterno,
Começou.
Queira ou não.
Quem se mostrou
ser não é.
Como sou!?
Como falo!?
Importa menos
que como calo.
A vida IV
Olha!Não sou inocente,
Não suporto, esse eclipse da solidão,
Essa indiferença aparente,
Que tanto maltrata o coração.
Eclipse que gera saudade,
De um tempo de fogo e de luz,
Olho no olho da verdade,
Teu calor ardente me seduz.
A vida é um mistério,
Cheia de enigmas sem resolução,
Passados como mortos em cemitérios,
Rupturas sem explicação.
Como explicar tudo isso,
Essa imensa dor que me sufoca,
Essa bagunça, esse reboliço,
Presente de grego em minha porta.
A solidão, a raiva e o medo,
Obstáculos constantes de nossa mente,
São gavetas fechadas de segredos,
Segredos que nos deixa ausente.
Ausente dessa vida,
Que foi surrada e ferida,
Depois de lutas destemidas,
De romper o monte na subida.
Já vivi em um monastério,
Para me encontrar com o meu eu
Rompi barreiras de mistérios,
Reencontrei um passado seu.
Foram mergulhos profundos,
No vasto oceano de minha mente,
Pude descobrir vários mundos,
Que conflita com interior da gente.
Em um desses mundo,
Reencontrei com o amor
Sentimento doce e profundo,
Libertador de uma grande dor.
Lourival Alves
Ontem
Ontem eu fui,
Tudo aquilo que não sou agora,
Um sábio amanhã, exclui,
O risco de se jogar tudo fora...
Memórias de um passado,
Atitudes que alavancam o presente,
Um futuro bem planejado,
Não deixa dúvidas em nossa mente.
O tempo e o vento,
O tempo, simplesmente voa,
E nas alturas desse momento,
O vento na imensidão da vida, ecoa.
O tempo passa rápido,
Como o vento de uma estação,
O tempo pode ser tático,
E catastrófico como um furacão.
Não se joga o tempo fora,
Nem tampouco, idéias ao vento,
É chegada a derradeira hora,
De juntar todos os fragmentos.
Fragmentos de toda uma vida,
Construída nos precipícios das dificuldades,
Deixando marcas e feridas,
Despertando uma doce saudade.
Saudades de um tempo,
Onde tudo era tangível,
Mas joguei tudo ao vento,
Para nada ser possível.
Lourival Alves
Eu não sou quem eu sou, Eu sou aquele que eu gostaria de ser e não sou, Eu luto contra mim mesmo. E quem eu não sou prevalece, porquê quem eu sou no meu íntimo permanece preso na gaiola do sistema. Mas lutarei até o fim pela minha liberdade, Só se é feliz quando se é livre.
Eu nuvem
Pare e pense um instante!
"Sou eu(e você) como as nuvens?".
Pare por um instante e observe as nuvens. Você talvez tenha entendido como ela se formou. Enxergou sua forma e a direção para a qual ela está indo. Olhe de novo em alguns segundos ou minutos! Aquilo que você havia compreendido sobre as nuvens, não existe mais. Ela é outra, e você precisa desvenda-la novamente. Você sabe que sua essência não mudou, mas a forma com a qual você à via, não existe mais. E é certo dizer que nunca mais verá!
Assim como as nuvens, somos você e eu! Pensamos erroneamente nos conhecer. Pensamos ser hoje o que fomos ontem. Mas assim como as nuvens mantemos sim nossa essência, mas nunca uma mesma forma. A cada instante somos pessoas diferentes movidas por decisões ou circunstâncias que para nós, são como os ventos que transformam as nuvens. Achamos nos conhecer, quando na verdade precisamos, nos entender cada vez mais. Novamente, nos compreender.
Moral da comparativa; Em nossa ignorância, achamos conhecer, à nós mesmos. Quando é certo que, como as nuvens, a cada momento somos outro. Porem as nuvens podem mudar de forma, mas nunca sua essência. Assim precisamos ser. Usar nossa própria essência que é santa, e evitar que as tempestades do dia-à-dia, nos transforme.
