antonio costa
Algo em seus olhos
Tem algo em seus olhos
que não consigo ver.
Tem mistérios, segredos...
Que preciso aprender
Tem medos, angústias,
Tem duvidas, tem sim.
Mas sei que tens sonhos,
Desejos sem fim
Se abre, se joga...
Se entrega amor, pra saber
Que me enxergar, me amar é o mesmo que entender
Que sou pra você
o que você é pra mim
Amor pra vida toda,
Desejo sem fim.
O que eu sinto, não é o que eu mostro.
Metade de mim te odeia; a outra metade te ama.
Metade de mim te quer longe; a outra metade te quer perto.
Metade de mim quer viver sem você; a outra metade é feliz com você.
Metade de mim quer morte; a outra metade quer vida.
Metade de mim quer guerra; a outra metade promove paz.
Metade de mim quer cantar desaforos; a outra metade só quer te olhar e sorrir.
Metade de mim está cansado; a outra metade não para de lutar.
Metade mim quer fugir; a outra metade quer ficar.
Metade de mim pensa coisas vans; a outra metade faz coisas boas.
Metade de mim é criança; a outra metade é homem.
Metade de mim odeia; mas já disse que a outra metade ama.
Porque metade não liga; a outra metade vive mostrando que se importa.
Porque metade de mim é egoísta; a outra metade só doa.
Ainda porque parte mim decide; se o mau ou o bem saí pra ti.
O que sentimos, não é o que precisamos mostrar. Não é questão de falsidade. É questão de por o melhor de si pra fora
Esta noite tive um sonho
Esta noite tive um sonho.
Em sonho de mãos dadas, andava com bela.
Bela era meu tesoura. Consebida pela manifestação do amor.
Nós olhos de bela via estrelas, e em meus olhos sei que estrelas, bela via.
Esta noite tive um sonho.
Em sonho eu tinha o amor, e o amor tinha a mim. O amor havia me dado bela. E por bela amava imensamente o amor.
Esta noite tive um sonho.
Falava aos montes, e aos montes era ouvido. Enfim uma vida sem disperdicio.
Esta noite tive um sonho.
Sonho foi este, que estava à trabalhar. Trabalhava feliz, e feliz trabalhava ao esperar ao lar retornar. Com os louros para bela agradar e para com meu amor estar .
Esta noite tive um... Não! Esta noite não dormi.
Eu nuvem
Pare e pense um instante!
"Sou eu(e você) como as nuvens?".
Pare por um instante e observe as nuvens. Você talvez tenha entendido como ela se formou. Enxergou sua forma e a direção para a qual ela está indo. Olhe de novo em alguns segundos ou minutos! Aquilo que você havia compreendido sobre as nuvens, não existe mais. Ela é outra, e você precisa desvenda-la novamente. Você sabe que sua essência não mudou, mas a forma com a qual você à via, não existe mais. E é certo dizer que nunca mais verá!
Assim como as nuvens, somos você e eu! Pensamos erroneamente nos conhecer. Pensamos ser hoje o que fomos ontem. Mas assim como as nuvens mantemos sim nossa essência, mas nunca uma mesma forma. A cada instante somos pessoas diferentes movidas por decisões ou circunstâncias que para nós, são como os ventos que transformam as nuvens. Achamos nos conhecer, quando na verdade precisamos, nos entender cada vez mais. Novamente, nos compreender.
Moral da comparativa; Em nossa ignorância, achamos conhecer, à nós mesmos. Quando é certo que, como as nuvens, a cada momento somos outro. Porem as nuvens podem mudar de forma, mas nunca sua essência. Assim precisamos ser. Usar nossa própria essência que é santa, e evitar que as tempestades do dia-à-dia, nos transforme.
