Sou o que sou
Decisão e responsabilidade pela decisão: Sou o que sou e pronto!
Não devo usar de subterfúgios para justificar minhas escolhas, mas devo assumir aquilo que sou sem precisar de ações e reações alheias que venham a me servir como justificativa para os meus procedimentos e comportamentos.
Não preciso provocar nem afrontar ninguém para defender meu posicionamento. Será que eu estou satisfeito ou plenamente realizado com o que sou, com o que faço? Isso, sim, é o que devo buscar saber sobre mim mesmo. Esse é o primeiro passo para a minha libertação.
Nada nesta vida ira me amansar
nada ira me domesticar
sou bicho, sou selvagem
sou o que sou e não tente me acalmar!
Eu sou livre -
Eu sou livre como os pássaros
como as bandeiras ao vento
que trazem barcos e poetas
e na memória dos Bárbaros
é na passagem do tempo
que permaneço como brecha!
Eu sou livre como a morte
como dois apaixonados
que se amam e se destroem
e lembro-me, por sorte,
daqueles dias cansados
que por doerem já não doem!
Eu sou livre como a chuva
como as folhas ao vento
como a voz de uma criança
e como lágrimas de viúva
sou como o pensamento
livre que se alcança!
Eu sou livre de prisões
das prisões do sentimento
das memórias dolorosas
e nas minhas afeições
quando amei o sofrimento
fiz-me livre como as rosas!
Sou pequena, sou astuta, sou fugaz e sou matuta.
Sou comédia, sou toda prosa, de riso ligeiro
e de sentimento feito rosa.
Sou de rima, de menina, sou de lima e de limão...
Sou de acerola, de pitanga, de pé de manga
e vivo de tanga.
Mas sou menina, sou felina,
vivo acimae sou de rima!
SONHOS DE UM POETA
Não sou poeta nato
Sou simplesmente poeta
E com outros poetas empato
No campo da arte dileta.
Meus sonhos de poesia
Também são meus encantos
No campo da alegria
Sem emoções nem espantos
Já andei por toda parte
Vi nas paisagens a beleza
Como sonho ou como arte
Pois quem a poesia abraça
Ama a vida e a natureza
Com todo encanto e graça.
Eu faço o que faço, eu sou o que sou, até que o sou de mim mesmo não seja mais tão representativo da minha personalidade. Mudo ou o mundo muda em mim.
Não sou analgésico,
Não sou antibiótico,
Não sou termogênico,
Não sou tarjada,
Nem injetável,
Nem gotas,
ou pastilha,
Muito menos comprimido,
quiça pílula.
Sou as letrinhas miúdas,
Sou o que muitos ignoram,
no fundo da caixa,
no fundo da vida,
Não trago a cura,
Nem proporciono conforto,
Não ajudo a dormir,
Ou dou paz.
Sou a exaltação da contra indicação,
e dos efeitos colaterais.
Eu sou da arte
Sou a música carregada de paixão
Que foi cifrada pelo mais sábio dos músicos.
Sou a letra e a melodia que você para pra ouvir
Sou a música que voce escuta e chora
Outrora sorri
Eu sou da arte
Sou a arte que brilha no picadeiro
O malabarismo, a pirofagia e o riso
Sou a arte que brilha no circo
A arte que você para pra assistir
Eu sou um verso sertanejo
Sou uma poesia
A arte que causa estranhismo
A arte que causa medo
Eu sou da arte pintada
Da arte escrita
Da arte exposta
Numa carta, numa revista
Da arte guardada e jamais vista
Da arte natureza
Que a fotografia congela
Pra ter o prazer da sua beleza
Sou da arte
A arte que mostra a alma
Que corre no sangue
Que jorra na veia
Sou arte que colore o mundo
Sou arte pra vida inteira
Não sou apenas mulher.
Sou caco retorcido,
Que rasga a vergonha,
De choros recolhidos,
Em noite sem luar.
Benguela sem medo!
Com as minhas feras,
Com as raízes imersas,
Em novas primaveras!
Trago os meus vulcões,
Gritos do sangue que me gerou.
Sou fogo de brasas vivas
Por coragem que destila
Sem medo do opressor!
Eu sou quem você acha que vê! Mas você nem se quer sabe quem sou! Afinal quem sou eu? Eu sou quem sou pra quem merece o meu eu e não para aqueles que ao me ver acha que sabe quem sou! Eu sou quem você vê e também sou o que sou.
Sou o que sou, não sou irreal, sou bem real, sou o que digito, e o que digito foi o que a vida me fez, ou a vida fez de mim.
Eu caio de bossa eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa xingando em nagô
Você que ouve e não fala / Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala / Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do cabuletê
A tonga da mironga do cabuletê
A tonga da mironga do cabuletê
Você que lê e não sabe / Você que reza e não crê
Você que entra e não cabe / Você vai ter que viver
Na tonga da mironga do cabuletê
Na tonga da mironga do cabuletê
Na tonga da mironga do cabuletê
Sou Mulher
Sou peito, sou leito
Sou leite materno
Sou ventre fecundo de puro amor
Sou joia rara gerando outra joia!
Sou natureza, perfume de flor.
Sou uma lei, sou uma regra, que não sigo
E se sou honesta comigo
Não sei que honestidade é essa que sou
—-
Só no limite sou resistência
Sou a verdade de quem mente
Sou princípios de consequência
E se ficar calada, sou diferente?
—-
Sou querer ser loucura
Sou pura porque sou fingida e finjo
Ou se finjo, não sou pura?
—-
Sou uma única alma singular
Mas sou pelo menos duas ou três
A que sou, a que te quero mostrar
E a que tu vês
—-
Preferia ser ignorante e real
Do que ser conhecimento num mundo de ilusão
Preferia eu ser assim, racional
Ou preferia eu ser como sou, emoção?
Não sou um monstro
sou bem pior
prazer
aqui jas o fundo da raça humana
onde nem demônios ousam mexer
e aqui serás o seu julgamento
onde eu serei o juiz
@lin_esdras.ju
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