Sou o Brilho dos seus Olhos ao me Olhar
Não tens cheiro, nem nome
nem me dás sossego
na noite imensa de olhos abertos
suspiro sobre teu corpo de estrela...
e me pergunto existes?
Ficar de pé quando o vento, o vento forte soprar.
Manter os olhos enxutos, quando a dor nos visitar.
Enfrentar o sofrimento, com paciência e coragem, não se deixando arrastar pelo medo na voragem.
Conservar a mente clara no meio da confusão.
Não odiar, quando a ofensa nos vier em direção.
Saber de coisas que poderiam desmascarar o irmão, e poder guardar silêncio com amor e discrição.
Não esperar a vingança, mesmo cheio de razão.
Saber abandonar a luta mesmo tombado no chão.
Amar a todos e tudo sem a nada se apegar.
Servindo, sempre servindo, sem nada, nada esperar.
Ter equilíbrio perfeito em qualquer situação.
Isto é ser realizado...
É já ser Deus em ação!
Porém meus olhos, minha cor perdida,
meu pasmo, meu silêncio, por mim falam,
e não dizendo nada, digo tudo.
Os meus olhos e mãos o que têm em comum, quando observo os de mais mortais? Nada, simplesmente nada de mais.
Os olhos deste homem não enxergam mais
Os pulmões daquele homem não respiram mais
Peço ao silencio uma gota de esperança
Tudo um dia vai melhorar
Acho que estou perdido
Em um sonho infinito
Tudo esta melhorando
Pois os tempos estão mudando
Apenas mais uma vez
Tudo esta melhorando
Pois os tempos mudaram.
Em meus pensamentos, teu sorriso vira poesia assim que atravessa o universo de meus olhos e atinge a plenitude de meu coraçao!
Acho que é sua vez de jogar
Quem me dera teus olhos pudessem ver por trás dos meus,
Agora que nossos mundos estão tão distantes mesmo perto de ti,
Por mais que estenda meus braços não mais posso te tocar,
Não mais sou capaz de esconder que estou cansado demais pra lutar...
E que por vezes eu quis tanto, que meu corpo sumisse no ar.. Só pra não ter que escolher.. Só pra não ter que voltar.. Já não sei se restou algo no ar...
Tudo pareceu tão fácil quando olhei nos teus olhos
E você adormeceu em silêncio
Talvez seja uma fria madrugada
E eu mais uma garota amargurada
No fim eu sei que eu posso ir mais longe
Ela olha pela janela de seu carro
A paisagem passa tão rápido diante dos olhos
E ela não entende por que seus amigos vêm e vão
Se for pra ter amizade que seja pra sempre...
Ela repete
Mais ninguém escuta
Ela esquece mais
Alguém a lembra
Ela fecha os olhos e ele diz que tudo ficara bem
Mais são sempre as mesmas perguntas sem respostas...
Amor....
Meu coração ainda desagua na vontade de te encontrar novamente...
Meus olhos aindam buscam um lugar para repousar,
Minha vida mudou ao extremo, e a culpa é sua!
Ainda estou nessa cama, entrertida por esses lençois
Lembrando daquela noite em que eu apenas pertencia a você
Buscando algum sentido que me faça ver que ainda posso viver
Que amor é esse que me faz sentir estranha e ao mesmo tempo incapaz?
Quem sou eu que ainda espera o teu regresso...
Sorriso na porta e pele exalando todo o poder, todo o amor que temos um pelo outro....
Me toque... me faça sentir mais do que sou...
Me ame... deixe – me delirar entre seus lábios, deixe-me matar o que resta desse prazer
Apenas quero sentir você dentro do meu ser...
Faça-me sentir só mais essa noite...
Esse amor que me faz enlouquecer...
Esse amor que é você...
Se eu passar um instante de olhos fechados e nesse instante meu coração bater mais forte, se correr uma lágrima, se escapar um sorriso... não tenham dúvida... ela está ali.
'Porque eu tenho a impressão, quando sem querer, meus olhos me traem e os nossos se cruzam que você tem muitas coisa para me dizer mas seu orgulho imbecil, assim como você naquele dia, não deixa?'
sse papinho de que "o que os olhos não veem, coração não sente" é verdade entre aspas. A grande verdade sem aspas, meu querido, é que o que os olhos não veem, a vida esfrega na nossa cara, e eu fico sempre com essa cara de idiota quando constato que você é mais idiota ainda e nunca vai assumir que o que realmente nos levou ao fim foram duas coisas: falta de vontade e falta de um homem de verdade.
"Dizem serem os olhos o espelho da alma. Como a alma é um verdadeiro mistério, os olhos e o olhar são mais que um mistério. Os olhos não são boca, mas com eles, em silêncio pode-se dizer: te amo. Os olhos também não são mãos, mas com eles se segura toda atenção. Verdadeiramente os olhos não são espelhos da alma, mas parece que são.
Há olhos invejosos e também os simples de coração, olhos que falam a verdade e outros que não .Os olhos são espelhos da alma, mas às vezes não, pois eu lembro de ter escutado uma canção que dizia que os olhos às vezes dizem sim, mas o olhar diz não.
Também sabe-se que aquilo que é bonito aos olhos balança mesmo o coração.
Há olhos de todo tipo. Olhos que fazem observações... Há também certos olhares que conquistam os corações.
Há olhos que procuram olhares, outros que choram de solidão. Uns que brilham de alegria e outros que mostram a tristeza do coração. Pelos olhos se pode verdadeiramente ver como se sente o coração, mas, de coração, só falo em outra reflexão."
Elevo os olhos para os montes;
de onde me vem o socorro?
O meu socorro vem do Senhor,
que fez o céu e a terra.
Gula.
Engulo as falas tuas
Devorando-as nas entranhas minhas.
Cortando-me com olhos teus
Dominas-me, refreias a pele minha.
De ti sinto sede.
De mim sentes fome.
Sentimos e sentiremos;
Gula.
Vestígio.
Os olhos manchados de ontem; pele ainda dormente; cheiro de cigarro impregnado nos cabelos. Aquela música continua em meus ouvidos. Desconhecidos, e eu, desconhecida; Deus do céu, onde é que eu fui parar? Após cometido, sinto-me presa ao indesejado. Tirai-me da ilusão.
Sem Medo
Não tenha medo
Se entregue
Feixe os olhos
Prometo te proteger
Eu não deixaria que nenhum mal te acontecesse?
Se você pensa isso e melhor desistir agora
Mais te digo vem com toda segurança do mundo
Entrega-te de corpo e alma
Entrega-te de corpo
Pois vou te possuir
Tu serás minha
Entrega-te de alma
Só terás a mim como fortaleza
Tu serás minha
A escuridão ofuscava os nossos olhos. Nada de via, e o próprio som de um silêncio da escuridão parecia adivinhar o triste desespero.
Na luz as grades predominavam como se de uma prisão de tratasse, sem deixar sequer sair um sentimento por pequeno e ínfimo que este fosse.
As grades rodeavam sem sequer deixar respirar como quem corta todas as liberdades. Com isto uma sensação de limites que cerca o próprio Homem e que come a sua própria essência, e o reduz a um nível que nem os próprios vermes e tristes animais que olham mas não vêem conseguem atingir. Um nível tão baixo e tão pequeno que o torna grande e o torna diferente mas ao mesmo tempo um ser impotente.
A luz já não se via e predominava a escuridão que os nossos olhos não vêem nem sequer querem ver. Ando, ando mas sem saber para onde fica a saída de algo que nos prende e que nós não vemos. Caminhamos à procura de um novo horizonte que brilhe nos nossos olhos mas a bendita escuridão que nos afoga e nos restringe todos os sentimentos é mais forte e não nos deixa ter outra sensação que não seja a do modo de que lá nunca mais pudéssemos sair. Assim andamos devagar com as mãos à procura e não sei do quê, à procura de não sei sequer de quem em que o sentimento é forte.
O sentimento esmagamos em toda a sua grandiosidade e é aí que se vê que não somos nada, apenas somos um ser muito pequeno no negro do Universo em que as estrelas parecem querer iluminá-lo, mas que são tão pequenas que parecem desaparecer com toda a sua impotência contra essa força negra. Andamos devagar, cerca de duas horas e nada se avista, apenas alguns obstáculos que não sabemos o que são mas que nos fazem cair. No entanto, o desejo de liberdade é Maios do que tudo e faz-nos parecer um gigante que nos encobre como se de uma tempestade em norte de nevoeiro se tratasse.
De repente, e depois de muito andar acabamos por cair, mas desta vez de uma forma que nunca tivemos. Assim, além do medo causado pela escuridão que ofuscava os nossos olhos juntasse o medo provocado pelo facto de estarmos a cair indefinidamente e sem nunca parar no mudo do próprio Universo. Assim tentamo-nos agarrar a qualquer coisa mas este elevador do Universo não pára, acabando por descer com uma maior velocidade quanto mais resistimos. Tentamos estender os braços e as pernas para ver se esta bola de neve negra pára ou abranda mas sem nenhum resultado.
A escuridão deste poço sem fundo não pára de aumentar e nós caímos, caímos, caímos…
Os minutos passam a uma velocidade redutora e à medida que o tempo vai avançando o relógio vai entrando em contagem decrescente. Este relógio de uma vida que naquele momento parece toda perdida não pára e inicia uma contagem que avança rapidamente para um fim que parece anunciado. Os metros são contados um a um e os centímetros são vindos como se fossem os últimos perdidos sem nada fazer numa triste mas emocional escuridão. De repente caímos com estrondo no chão e o nosso corpo parece que se separa da nossa alma em que nos tornamos dois. Estes dois que eram apenas um antes daquele ciclo de escuridão tornar um separadamente.
O nome coração parece saltar como que se estivesse tudo acabado e bate com toda a sua força como antes nunca tinha acontecido. Este bate com toda a sua força como se fosse as últimas batidas que daria.
Então é que se acorda perto de um rio onde nós mal o conseguimos ver devido à diferença de luz existente então. À nossa volta tudo parece calmo mas predominava uma areia negra parca em vegetação, que ninguém vê. Tristes solos estes que não dão o fruto que um dia deram e que agora permanecem esquecidos.
Assim aproximamo-nos do rio de sua textura negra para pelo menos perceber porque é que naquelas águas turvas de um rio que não existe não fertilizam aquela maldita e contaminada terra. Todos sofrem mas que parecemos aguentar, e é nessa altura que quem mais sofre são os animais. Estes que dizem que não têm sentimentos mas que sentem, e parecem sentir mais do que nós.
É assim que quando nos aproximamos daquele rio em que a margem era turva e o seu leito era ou pelo menos parecia de terra, que caímos sem que ninguém estivesse para nos segurar. É nesse momento em que aquele rio que tudo parece dar-nos parecia tirar nada, um nada que é tudo pois apesar do nada ter ainda acontecido existiria muito ainda para acontecer.
É nessa altura que parece que estamos na bendita recta final de um rio de águas turvas que nos parece querer engolir nas suas tristes, lamecenses e asfixiantes tentáculos.
Tentamos agarrar-nos à pouca vegetação que sobrevive nessa luta, enquanto descemos para quem sabe de um fundo em que nos parecem querer tapar. As plantas parecem sorrir nesse curto momento e dizendo que não se vão desprender daquele solo, que um dia nos conseguiu enganar e levar ao triste desespero de uma morte lenta e dolorosa.
Estranhamente algo luta contra essa força que nos quer submergir e engolir naquela maldita escuridão e traz-nos em fim à terra. Quem será que terá tais poderes que conseguiram vencer a escuridão e trazer-nos em segurança para o leito daquele falso rio e permite-nos salvar do que um dia parecia inevitável. Quando saímos tudo parece mais belo e mais efémero e como nos ajudaram nessa situação de aflição, também nós temos o dever de ajudar quem está em aflição.
Obrigada meu Deus.
O sertão nordestino era como um colírio para os meus olhos, sempre pronto alimentar a minha alma. O povo humilde e sempre bem disposto, que a fim da tarde se sentavam nas esplanadas dos bares para beberem e rirem das suas vidas tão sofridas.
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