Sou Igual a minha Irma
Ponte da Amizade
Eu não sou pobre, eu sou sóbrio, de bagagem leve. Se pensarmos, bem, quando você vai comprar algo, não paga com dinheiro, paga com um tempo de sua vida que teve que gastar para ter esse dinheiro. Vivo apenas com o suficiente para que as coisas não roubem minha liberdade. Inventamos uma montanha de consumos supérfluos. Compra-se e descarta-se. Mas o que se gasta é o tempo de vida. Pobres são aquelas pessoas que precisam de muito para viver.
Indefinido pode sim servir para me descrever, sou intrigante, apaixonante, e por alguns odiado.
E quem não é?
Todo aquele que não espalha tristeza, não se lamenta e não deixa transparecer tristeza, incomoda aos que passam a vida toda aplaudindo a infelicidade alheia, os vazios e sem coração pra estar feliz com os outros, e isso é minha arma para manter distante esse tipo de pessoa, estar feliz afasta!
Sigo sorrindo, amando e vivendo um dia após o outro com a certeza que o único responsável por minha felicidade sou eu,e que transborde para inundar minha alma e floresça para quem está comigo essa felicidade. E assim... sou eu!
Sou um leão sem medo de nada,
Tenho Deus e bato de frente com tudo,
Sem ele não sou nada,
Com ele tenho tudo,
E nunca faltará nada, AMÉM🙏.
Olá !
Sou a soma de todas as coisas que deram errado
O fim nunca é numa queda , mas sempre em uma desistência.
Os dias cinzas costumam mentir sobre quem somos e o que vamos ser;
EU QUERO A VIDA E TUDO OQUE HÁ NELA
Me disseram que eu sou bonzinho. Justo, a maturidade me ensinou a não se irritar com as coisas porque elas vão se resolver de um jeito ou de outro. Mas existe um lugar onde eu gosto de fazer uma mulher gemer sem sentir dor, advinha qual?
@mcmarombado
Quer me valorizar pelo que eu sou ou pelo que eu já fiz?
Faça em vida para que eu saiba disso, e não espere que eu morra para dizer aos outros que "era uma ótima pessoa, que você me amava!, etc..."!
Sou o soldado que nunca desertou
Alma rebelde, espírito contraventor
Só perdeu a luta quem abandonou
Tu vai perceber que eu sou um cara difícil
A marra e o estilo fazem parte do ofício
É com você que eu quero passar meu domingo
Ver a família, visitar nossos amigos
Sou um pássaro que canta na tua janela
E faço a primavera na manhã do teu sorriso
Vida
Eu não prometi nada
Eu não deixarei descendentes
Não me sinto uma obra fracassada
Eu sou ainda o mistério que cobre a estrada.
Nunca soube direito para onde estava indo.
Mas sempre sentir que chegar era preciso.
Vivo de sonhos grande e simples vendavais.
E já confessei na quarta feira de cinza todos carnavais.
Eu tenho alma de menino que não acaba,
Se não consigo alcançar as estrelas,
Sei me contentar com vaga-lume.
É mais divertido o brilho que se pode tocar na noites escuras.
Do que se afogar no escuro abismo da loucura acesa da lua.
Essa é a sina de quem se procura,
Entre as sementes do deserto interior, ao pudor.
O fogo tem sua origem das pedras,
Ali tem alma e tem faísca.
Quando podemos olhar o céu brilhante
e conter a luz no pequeno instante na própria mão da vida.
Eu sou feliz pois tenho vários irmãos
Nem todos é elo forte de união,
e nem corrente que ambos dão as mãos.
Mas são alguns de pais diferente.
E a gente sente que todos
Estão na mesma corrida,
cada um na sua ferida...
Procurando ser feliz!
Dentro da sua idade,
Cada um na sua moradia,
Na roça ou na cidade.
Todos iguais na busca da felicidade.
Nenhum sente a falta do diferente,
Temos quase o mesmo sangue
Mas todo segue seu destino de forma valente.
Eu gosto da liberdade sem entender da sua falsidade,
Mas lealdade a gente encontra
Quando depois da curva se ver toda a estrada,
Vem a retidão e a paz!
E a gente descobre
Que alma e coração
é carne do caminho incerto.
Por mais correto que a vida não seja,
a gente de tanto errar peleja
por um ato de gratidão que seja...
Eu sou feliz, eu sou forte!
Eu sou o meu talismã,
quando tenho que esperar o novo amanhã,
Eu sou o suporte da tristeza,
eu sou jó,
Pois dela vem toda beleza do amor maior.
Eu sinto a vida passar...
São poucas pessoas tenho desejo de abraçar...
Eu sinto o sino do relógio a pulsar
E minto quando preciso me ocultar,
De pessoas que eu não faço questão de amar.
Eu estou na estrada seguindo o destino arisca...
Eu não quero pecar com a vida...
Mas do passado o que me resta
eu joguei semente pensando ser pedra.
É a voz do tempo vestida a luz do além,
A vida dar volta e a gente retomar do princípio de onde tudo vem...
As jovens promessas de amor,
Sonhos que a oração não realizou.
Os erros que o tempo apagou...
Seja agora além da minha vaidade,
Os mistério da melhor idade, a luz da veracidade.
Que as pedras se tone lar
e as semente flor.
E caminho nos leve ao seu destino...
E nosso descanso seja o Amor.
Não sou de me doar pra qualquer pessoa,mais quando sinto algo diferente tenho anseio em mergulhar e isso talvez assuste pessoas rasas...
CHUVEIRO DE LÁGRIMAS
Sei que a razão pela qual você me quer do seu lado, não é pelo que sou, mas pelo que posso ser! isso ao mesmo tempo que me entristece profundamente, prova-me do quanto sou benéfico; embora, somente esporadicamente consiga enxergar.
Não serei eu que te acordarei da ilusão que você mesmo(a) criou em mim; quem sabe isso não encerre no último segundo em que a gota do chuveiro que se nomeia por utilidade, chegue ao fim! restando somente a marca d'água no chão, que com o passar do tempo, perece completamente em silêncio.
Esquecer o meu passado
É abandonar um pedaço de mim
Pois como vou saber quem sou
Se eu sempre apago tudo
Só porque aconteceu algo ruim?
POR QUE SOU LADRÃO
.
.
Por que sou ladrão?
Esta pergunta me fez
O fiscal da transgressão
.
Senhor, porque estudei...
Como porque estudaste?
Retruca-me o bom fiscal,
Pedindo explicação.
O que estudaste que justifica
Que tu sejas um ladrão?
.
Respondi-lhe, a contragosto:
Economia, História, Meteorologia,
Religião...
Apatetado, sem pouco crer,
Volta-me o fiscal
– Bom fiscal da transgressão:
.
Até a Religião?
Principalmente
A de todo o bom cristão...
Afinal, não esteve junto a Cristo
O bom ladrão?
.
A questão, meu bom fiscal,
Não é se tu és ladrão
Mas se és um bom ladrão
.
Deixemos então em paz
A ciência da religião
Em que a Economia te autoriza
A ser um bom ladrão?
.
Vá lá, meu bom fiscal...
Já ouviste falar
Que a propriedade é um roubo?
Quem o disse foi Proudhon
Mas quem sentiu pela vez primeira:
Foi operário, camponês, escravo
Ou qualquer trabalhador
Sob a clave da exploração.
E ainda acrescento o dito de Lenin,
Profeta da Revolução:
O que é o roubo de um banco
Diante da fundação?
.
Incorrigível Ladrão,
Deixemos a Economia...
Estudaste também a História?
Em que te ajuda, na questão?
.
Ah, meu caro fiscal
Estudei todos os temas
Das guerras ao comércio,
Da realeza à escravidão
Da livre empresa
À colonização.
Seria possível chegar
Partindo-se de um ponto da História
A qualquer outra conclusão?
.
Para! Sinto que não há fim
Se adentrarmos esta ciência.
Também disseste algures,
em teu relatório confuso,
Que foi a Meteorologia
Que te ensinou a ser ladrão?
.
Senhor bom fiscal,
Estudei, como aprendiz,
As propriedades do ar
Cruciais para a respiração
.
Se fosse sólido
Não passava pelo pulmão
Se fosse líquido
Derramava-se no chão
Se tivesse cheiro
Rescendia a poluição
Se fosse visível (preto, talvez)
Virava tudo escuridão
O ar é desse jeito
Porque, segundo creio,
Assim o fez a Criação
.
O ar, no corpo,
Diz algo
Mas espalhado no mundo diz tudo
Fala-nos de tempestades
Explica-nos o tempo bom.
Concentrado ou diluído
Difunde-se enquanto gera
Sua própria distribuição
.
Sim, mas e daí com isso?
Disseste que as propriedades do ar
– Ou compreendê-las –
Fizeram de ti ladrão?
.
É que a certa altura, meu bom fiscal,
Eu flexionei a questão.
Pus-me a perguntar, a certo clarão,
E a certa altura do diapasão,
Não pelas propriedades do ar
Mas pela propriedade do mesmo
Dita no singular
.
Imagina um meliante
Este sim,
O verdadeiro ladrão
(Não como estes, que apenas roubaram
Um litro de leite,
A passagem de um trem,
Uma bala de açúcar,
ou um pedaço de pão)
.
Nosso meliante inventa uma máquina
Capaz de sugar todo ar
E depois o começa a vender
Todo o ar do planeta
A dois reais a ração
.
E a partir daí tem cada vivente
Ao comando de sua mão
Subjugado e indefeso
– Revertido à escravidão!
Diante da propriedade do ar
Não acharias justa e necessária
Uma boa rebelião?
.
E se esta ainda não vem
Não acharias mais justo
Que lhe invadissem a mansão
Para respirar da cruel máquina
O ar roubado pelo mau ladrão?
.
Agora, meu bom fiscal,
Troca o ar pela terra que pisamos,
Pelo tempo de nossas vidas,
Pela saúde arrancada
Ao camponês, de antemão
– Aquele que é explorado de sol a pique
Condenado à velhice, ainda jovem,
Se não morrer de insolação
.
Troca o ar pela própria vida
Do soldado condenado à morte
(Sua e de seus irmãos)
Aquele soldado infeliz
Que ao contrário do General
Não espia a guerra do alto
De um posto de observação
Ali está ele, dormindo em pé,
Condenado a desarmar minas
Quando não é bucha de canhão
.
Ou, por fim, troca o ar
Pelo teu trabalho digno
Já que te fizeram aceitar
(Para não ficar do outro lado)
Ser um fiscal de transgressão
.
Para, chega!! Vai-te embora
Sinto que, se ficas mais um pouco,
Vais me roubar o coração!
A propósito, por curiosidade,
Qual foi mesmo o teu delito?
Dize-me com precisão.
.
E antes de sair,
Olharam-se o bom fiscal
E, claro,
Este que vos fala,
um simples bom ladrão:
.
Roubei
Um pedaço de chão
[publicado em Transgressões, vol.9, nº1]
Eu caio de bossa eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa xingando em nagô
Você que ouve e não fala / Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala / Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do cabuletê
A tonga da mironga do cabuletê
A tonga da mironga do cabuletê
Você que lê e não sabe / Você que reza e não crê
Você que entra e não cabe / Você vai ter que viver
Na tonga da mironga do cabuletê
Na tonga da mironga do cabuletê
Na tonga da mironga do cabuletê
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