Sou a Loucura e a Sanidade
Que minha loucura, invada tua sanidade...
Que o transbordar do meu amor, toque tua alma...
Que a minha boca sacie a tua sede...
Que a minha pele, satisfaça o teu tato...
Que o meu cheiro, te inunde e inebrie ...
Que o meu gemer, soe como uma sinfonia...
Que o meu desatino, embriague tua sensatez,
Que minha demência, não desiquilibre tua lucidez...
Que minhas fantasias, não sucumbam seus sonhos...
Que meu prazer, alimente o seu querer...
Que a minha fissura, arrebate tua solidão...
Que meu suspiro emoção, sacie teu coração...
Que essa história de amor, seja regada de amor, doçura e paixão...
Verinha Fagundes...
Eu quero que ela saiba que é a razão da minha loucura e da minha sanidade tudo ao mesmo tempo.
Eu quero que ela saiba que ela é o motivo de eu querer algo ainda, de eu querer viver.
Eu quero que ela saiba o quanto ela me ajudou e me apoiou quando mais ninguém tentou.
Eu espero que ela saiba....
Mundo louco, a sanidade e a loucura nos perseguem, a onde posso me abrigar? Louco é aquele que acha que a sanidade é diferente da loucura, os loucos são os verdadeiros puros de sanidade.
Que a loucura seja minha companheira, antes que a sanidade me deixe louca!
Antes que me perca de vez diante a complexidade da lucidez, que eu me torne inconformada, impetuosamente capaz de me sentir doida e completa.
Absolutamente absoluta antes mesmo que eu vire um nada, sem a poesia lúdica e incoerente de meu eu inconsciente e confuso, louco, porém tão e simplesmente eu!
Patricia Carpes
LATENTE LOUCURA
Ferem-me os sentidos
Revividos num instante
De sanidade latente
Acabrunhada...
Doce loucura
Que me priva do verossímil
Conduzindo mi'alma
Sem amarras ou grades
Viajante espectro
Livre de acepção
Mergulhando em rios
Correndo pros mares
A culpa destoa
Da santa loucura
Quando emerge do nada
A mais (ainda) louca sanidade
Ferrolhos trancafiados
Pesando na alma
Aflita que vaga
Encarcerada no corpo
Sou meio e tudo
De um inteiro partido
Na luta perdida
Do certo e o errado
Vago na minha sanidade
Contida em meus desejos
Enquanto na minha loucura
Vivo o meu bem querer
(Nane-16/05/2015)
Primeiro Réquiem
Só a loucura faz sentido
Só ela serve de abrigo
Deixe a sanidade em seu jazigo
E o bom senso perdido
Olhe meu amigo
Um mundo distorcido
Seja bem vindo
E venha comigo
De valores invertido
Há de ficar enrubescido
Com o que digo
Palavras em castigo
Fique de orgulho ferido
E ache o próximo artigo
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