Sonho poesia

Cerca de 13122 poesia Sonho

⁠Se há o bem, creio tê -lo visto
Era a imagem em um sonho distante
Desfocada, para não ser totalmente compreensível
Abraçava-me , afagava-me com seus bólidos
Envolvidos na tessitura
Era o bem
Querendo ser alguém
Indo para um lugar sem fim
Viajando em alta velocidade
Se afastando de mim

Inserida por marcos_amaro_1

⁠Não basta sonhar com o sucesso
Você tem que tomar atitudes e traçar metas para que esse sonho se torne realidade

Inserida por RaquelSutel

Navegar pela leitura é preciso
Traz emoção, sonho, destino
Nos aventurando no paraíso
Do fingidor, do sábio, do divino
Inspiradas no poder conciso
Da junção grifada no livro.
Tente! Experimente!
Assim, sem qualquer compromisso
Se deixando levar pela mente
Mergulhada na imaginação
E não mais que de repente
Vai estar apaixonado pela composição...
De corpo e alma ao ter o livro nas mãos.

Inserida por LucianoSpagnol

Acordado sonhei
Sonhei dormindo
Acertei e errei
A vida foi seguindo
Ao sonho falei
Me calei, outros sonhos foram surgindo
Novamente sonhei...

Inserida por LucianoSpagnol

O Sonho

Sonhar com as cinzas do passado
fenecem a felicidade do presente
no jazigo da chance do renovado
opondo o novo de surgir novamente

Sonhe com aquilo que quiser
com a dor se assim vier
com o sorriso doce e forte
com a tristeza ou a sorte
sem medo, sonhe, peça aporte

O contentamento está na diversidade
na luta dos que buscam a fraternidade
no olhar de tentar sempre acreditar
que é possível amar, recomeçar
num simples gesto, nos abraços
na mão que afaga o embaraço...
(Nunca em vão daqueles que nos dão laços)

Inserida por LucianoSpagnol

Na mesmice
Nada como pernoitar
Pra ter sonho vórtice
Pra gente sair do estar
Do estado de lerdice
Pra poder recomeçar

Inserida por LucianoSpagnol

SABER

Talvez sonho, que de ti eu soubesse
Que no fado no cerrado aqui estaria
Pois na vida o escrito tem o seu dia
E não adianta querer outro na prece

Contudo, o fato é que se envelhece
Um logro, pois envelhecer não devia
Cria-se ausência, e a casa fica vazia
Quando da parceria mais se apetece

E se perde o entusiasmo da alegria
Sozinho, a saudade não nos aquece
A atitude só quer estar na nostalgia

No certo, paga-se o preço, e agradece
São as prendas de se obter a sabedoria
Saber, dá alforria e harmonia nos oferece

Luciano Spagnol
21 de junho, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Chega à noite, põe-se a luz do sol no fronho.
Acende-se as estrelas para alumiar o nosso sonho.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

O SONHO

Posso ouvir o sonho passar
Veloz e ao vento a bater
Deixando lembrança no ar
E saudade no curto viver

Eu pensei que ao acordar
O tempo deixaria de mover
Pois, ele não se põe a parar
Nem depois de se morrer

Um passo pra frente, a girar
Outro pra trás, sem se mover
Muita coisa pra se lembrar
É impossível de tudo saber

Então deixe a quimera levar
Pra que se possa esquecer
Quem sabe outro possa achar
O que você não soube ver...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

TANTO (soneto)

Que importa, oh sonho! Se sonhei tanto
Se por ti, tanto e mais tanto, estou aqui
E hoje, pra não ver os olhos em pranto
Vejo o tanto de estórias que eu escrevi

Agora são meus fados, cheios de encanto
Dum destino intenso, que sonhei, e vivi
Se truncados, me foi tanto, que são canto
Cantando tanto, que tanto não esqueci

Se o passado se esvai, o futuro no entanto
É presente na minha felicidade, entretanto
A saudade dói, de não tanto, ter tanto mais

Portanto, o milagre de se ser, eu aprendi
Foi tanto amor, que nele eu tanto construí
E estes tantos na alma, nunca são demais

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

EU (soneto)

Existem vários eus no meu eu
E de tão perdido, anda sozinho
No sonho joga sorte, coitadinho
E assim, sem ter norte, é plebeu

Se sou mal interpretado, fulaninho
É do fado este fardo triste e forte
Tal ímã do azar que rêdea a morte
Bulha quem sou na fé e no caminho

E que destino este agre e de recorte
Da alma esfarrapada e sem colarinho
Que chora os porquês, sem ter porte

Porém, sou o que sou, além do mocinho
Alguém de coração que com amor importe
E que nesta tal vida, andeja de mansinho

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
05'55", cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DEVANEIOS

Quantas vezes, em sonho, as asas da ilusão
Flechado pra onde estás, e fico ali no vazio
Me perdi nos devaneios, e então a solidão
Em um deserto agridoce: de amargor e frio

Angústia, minh’alma voa, quer outra direção
Soluça na treva, triste realidade que arrepia
Sonhos que mais parecem querer confusão
Estirado sob o céu, do cerrado, árida folia

Quantas vezes, a imensidão, assim calada
De cada canto passado, o olhar espantado
Via minhas lembranças no beiral debruçada

Quantas vezes, quantas vezes, a passividade
Da noite, num luar tão sedento e desfolhado
Fez lagrimejar cada versar de uma saudade...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

ERRANTE

sonho
tornei-me assim devaneador
quando o anseio, enfadonho
despiram as quimeras em dor

de mim então fracassei
me achei e me perdi
nesta vontade, chorei!

ficou a frustração comigo
criou raiz na imaginação
tal um áspero castigo
indignação...

os olhos de tristura
choviam pela emoção
escoando amargura

sou tal qual um incessante
enxurro, transbordo, derramo
teimosia, um pescador andante
sangro, e no amor me esparramo

(nesta turra, errante!)

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
19/09/2017
Araguari, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

ajuste

o relógio rege a hora
o estro rege o verso
a sorte afável senhora
então, sonho eu peço...

o segundo rege a vida
o silêncio cala o momento
tudo está de partida
já o amor, vital sentimento!

então, ajuste a batida!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
26/09/2019
Araguari, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Tua lembrança

Tua lembrança foi um sonho deletado
Um e.mail na lixeira do computador
São literárias de um ignoto passado
E apenas memórias de um antigo amor

Tua lembrança é gemidos e soluços
No meu poetar respingado de lágrimas
Já lavados dos meus vários embuços
E das liras de murmúrios e lastimas

Aqui do cerrado te digo que prossiga
Que mesmo sem o teu prazeroso olhar
Teu nome não mais escreve cantiga
Pois o meu verso árido pôs a ressecar

Aqui do cerrado te digo que esqueça
Não te soletro mais em noites de luar
Pois mesmo que meu pranto aconteça
No peito ficou só saudade de te amar

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

DENTRO DA NOITE (soneto)

A luz da lua no quarto me banha
No canto do sonho a noite palpita
As estrelas, no céu no breu agita
O silêncio na escuridão entranha

O cerrado se cala, a treva vomita
Quimeras na imaginação, manha
No ouvido e no olhar, e barganha
Com as ilusões, vestida de chita

E a sombra continua a jornada
Como que, o sossego que canta
A caminho da alta madrugada...

Baralha, mistura na cor prateada
Encantada, que então se agiganta
Dentro da noite, a lua enamorada

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

INSPIRAÇÃO (soneto)

Foste a prosa melhor do meu poetar
Ou talvez a desejada... sonho e agrado
Contigo a inspiração me fez apaixonado
Contigo o amor pôde a paixão rascunhar

Chegaste, e o meu querer foi só amar
Queima-me o pensar, tão enamorado
Faz de meus versos um estilo dourado
E da escrita, suspiros, de essencial ar

Poema maior, meu prêmio e alegria
Obra divina, de firmamento delirante
É do teu gosto que alimento a poesia

Sinto-te em cada estrofe, que escuto
Está presente em mim a cada instante
Na criação, na alma, és poético fruto...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

POR TANTO TEMPO (soneto)

Por tanto tempo, o sonho era infinito
Vivia aflito, desvairado no sentimento
Que inda hoje, ao olhar o meu escrito
As quimeras me vêm ao pensamento

Por tanto tempo, sozinho e restrito
Meu silêncio, era áspero e violento
Mas por dentro, queria ser erudito
Mas havia tristura e voz de lamento

E hoje vejo uma certeza na direção
Dito: - “a única coisa que não muda,
é que tudo muda”. Sábia conclusão!

Pois, nesta vida de Deus nos acuda
O encenar é com agridoce emoção!
A poesia segui... e a fantasia miúda.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/03/2020, 17’29” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

PEDI UM SONHO (soneto)

Fui pedir um sonho para a doce poesia
Quis pedi-lo, ao desdém, me disse não
Os desamores não sabem, lá onde estão
A inspiração que criam o carinho no dia

A poesia suspira... é cheia de ousadia
Quando o amor é rima com a emoção
E se tem a paixão, ah! é de total razão
Então, quis arrancar-lhe tudo que podia

Aí os afagos raros, vieram ao meu lado
Nos dedos escorreram o afeto intacto
Aonde pude me ver, assim, denodado

E o trovar apaixonado, surgiu em flor
Perfume dos cravos, rosas, num pacto
Que o sonho seria a firmeza do amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/03/2020, 10’36” – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ALVO

Pra onde houveres, sonho, pra onde fores
Irei também, suspirando a mesma utopia
Para amenizar o penoso logro, a fantasia
E, sossegar a quimera de suas mil dores

Que triste, a emoção sem as dadas flores
E eu tão sem agrado e o ser sem alegria
Sonhando sem inspirar a romântica poesia
Pesadelos molestando e fazendo horrores

Golpeou-me a direção? Que sorte sombria
Nas escarpadas faces dos postiços amores
De assim magoar-me sem que amor havia

Seria a mão do azar, então me tocando?
Se sou sonhador, e o amor com valores
Não o ter, nefasto eu, Deus! até quando?

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25/08/2020, 10’36” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

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