Sonhe como se Fosse Viver
Aquilo que você teme que descubram, talvez Deus já esteja te alertando a evitar. Se fosse bom, não precisaria de silêncio.
Nunca Papa
Se Pedro fosse papa, nunca teria morrido crucificado em Roma, conforme morreu! Morreu como Bispo e não como Papa; morreu não como dominador ou chefe de uma igreja, mas como pessoa humilde, que até na morte foi exemplo, para o mundo e para os fiéis! Os bispos que seguiram a Pedro, esses sim foram Papas em Roma e senhores da igreja de Roma. No tempo de Santo Agostinho, sendo este bispo, já existia um Papa CATÓLICO em Roma, que continuou a ganhar poder Eclesiástico. E também poder político. Verdadeiramente após o ano 313, começam a surgir os verdadeiros "Papas" em Roma!
Sócrates: E se fosse possível prender e matar o homem que tentou libertá-los e levá-los para cima, eles não o matariam?
Glauco: Certamente o fariam.
“Quem dera se toda sede fosse aplacada com água. Aos sedentos por poder, vingança e ódio, o único cálice capaz de saciá-los é o de sangue.”
O peso do silêncio
Dizem que nascemos sozinhos e morremos sozinhos. Dizem isso como se fosse uma verdade fria, científica, quase um aviso. E talvez seja. O que ninguém diz, ou talvez finjam não perceber, é que, entre o começo e o fim, a solidão também aparece. E não é aquela que se resolve com companhia, é outra, a que mora dentro.
Chega uma hora em que o tempo desacelera. As visitas ficam mais raras, os telefonemas cessam, e a casa vai ficando grande demais para quem já viveu nela cheia de vida. Os móveis guardam mais memórias do que utilidade, e a alma, essa danada, começa a tropeçar em lembranças que insistem em não morrer.
Sinto-me como um velho pilão esquecido no canto de uma varanda. Já fui força, já fui utilidade, já fui indispensável. Hoje sou história que quase ninguém pergunta, silêncio que quase ninguém ouve.
As mãos tremem, a visão falha, a juventude se foi, mas o que mais dói é o espaço vazio na rotina, como se o mundo seguisse em frente e eu tivesse ficado preso em algum ontem que não volta.
Conto os dias, sim. Não com tristeza, mas com certa dignidade de quem sabe que ainda está aqui. E se ainda posso escrever, lembrar e sentir, então ainda sou. Mesmo que meio apagado, mesmo que decorativo, ainda sou.
E quem ainda é, ainda pode ser. Nem que seja só abrigo para uma saudade, ou um canto sereno onde a vida, mesmo em silêncio, continua a respirar.
“Talvez, fosse esse o grande aprendizado da vida: a capacidade de vivê-la com leveza, com a entrega ao momento.”
"Queria eu que a vida fosse um mar de rosas.
Queria eu que ela fosse um jardim, com flores de todas as cores.
Queria eu a vida onde o ódio e a tristeza fossem uma lenda urbana.
Queria eu que a vida e a felicidade não fossem uma utopia."
Um dia me disseram que a fraqueza de um era a fortaleza do outro. Como se o amor fosse um jogo, como se o meu sorriso pudesse te convencer de alguma coisa. Às vezes o amor é paz, cumplicidade, fogo. Outras vezes começa assim e depois esfria, encoberto pela neblina das mentiras. Passamos muito tempo juntos, mas o que você fez e disse apagou o que vivemos de bom. Não reclamo. O amor também é resiliência. E foi com você que aprendi isso, da pior forma. Mesmo assim, agradeço. Quando a dor passou e a ficha caiu, entendi: você não me merecia. Cresci. Me feriu, mas não me destruiu. Continuo sentindo intensamente, sendo quem sou, atraindo o que vale a pena. E não, a fortaleza de um não é a fraqueza do outro. A dor me fortaleceu. Existe grandeza em sentir o que precisa ser sentido. Até que passe. Até que a gente entenda que o que foi... não era pra ser. E agradeça. muito. por não ter sido.
Quem me dera que o tempo não ousasse me tocar,
que a juventude fosse eterna, como o desejo de te amar.
Quem me dera viver sem tua presença a me faltar,
mas talvez seja graça do tempo me ensinar a esperar.
E se a eternidade fosse só saudade a caminhar?
Imagina viver para sempre…
só para, em silêncio, te esperar.
"A princípio, pensei que ela fosse Ariadne, ninfa de Apolo, e que sua mente fosse um milagre dos deuses arquitetos do caos. Mas, com o passar dos dias, revelou-se igual aos demais: uma pessoa binária, presa à contemplação medíocre do sim e do não, do bem e do mal."
O Encantamento
A princípio, ele pensou que ela fosse Ariadne — uma ninfa perdida entre os mitos e as constelações. Pensou que sua mente fosse um milagre oculto dos deuses, uma peça rara entre os destroços do caos. Via nela o brilho do improvável, como se cada gesto carregasse um segredo antigo.
Mas com o passar dos dias, ela foi se revelando... comum.
Pessoa binária — presa na contemplação medíocre entre o sim e o não, entre o bem e o mal. Uma alma regida por manuais. Uma mulher como tantas.
E ainda assim, ele a desejava.
Não por aquilo que ela era, mas por aquilo que ele imaginava que poderia ser, se ela aceitasse se lançar com ele ao vazio. Ele queria a vertigem. Queria sair do chão com ela, voar — não sobre nuvens, mas sobre abismos. Queria perder-se e, no fundo da queda, encontrá-la.
Ele era um homem subterrâneo.
Habitava no silêncio, na contramão do tempo. Carregava na alma uma solidão antiga, quase mineral. Tinha feito do abismo seu ateliê, seu altar e sua casa. E nela enxergava a possibilidade de dança, de salvação, de ruína bela.
Queria levá-la para esse mundo, onde a arte não tem preço e os gestos não pedem permissão. Queria que ela ouvisse o som da vertigem, o canto obscuro que move os artistas quando amam.
Mas ela tinha sonhos —
Sonhos com raízes, não com asas.
Queria se casar, ter filhos, construir uma casa com varanda e cortinas. Queria um homem estável, domingos tranquilos e filhos com nomes decididos muito antes de nascerem.
— E se não houver futuro? — ele perguntou, numa madrugada em que ela falava de imóveis e certidões.
— Então a gente inventa um — ela disse, sorrindo como quem jamais compreendeu a pergunta.
Ela não o entendia.
Achava bonito o que ele dizia, como quem acha bonita a chuva ou a música triste — mas não desejava se molhar, nem chorar.
Ele queria que ela rasgasse o destino e ardessse com ele num fogo sem nome. Mas ela dizia:
— Você precisa crescer.
E ele sentia que era exatamente o oposto: precisava desaprender.
No fim, ela partiu.
E ele ficou — com a ausência dela, com a vertigem não vivida, e com a verdade que o tempo traz como um veneno lento:
não era ela quem havia sido pequena —
era ele quem havia sonhado grande demais.
Jesus não perguntou o que queríamos que fosse feito a respeito da humanidade, embora tivesse vindo por nós. Isso se chama compreensão de propósito. O sacrifício é sobre um novo endereço, nem todos desejam voltar para casa.
Todos muito preocupados com a IA, como se isso fosse o fim do mundo.
Mecânico é próprio para as máquinas.
Então... está na hora de sermos menos mecânicos e mais humanos.
Se nós humanos nos revestirmos de mais humanidade. Certamente sairemos vencedores nessa nova era.
A máquina nunca conseguirá exercer essa função.
Só uma reflexão.
Entre as vírgulas da vida, me surpreendo com o ponto da morte e como eu queria que esse não fosse o ponto final. Eu queria escrever adeus para quem eu amo e dar tchau para quem me despreza, amar alguém que me pertence e desprezar quem não me suporta; se seria mesquinho e egoísta da minha parte, eu não sei. Nem consigo imaginar tamanho vazio nas mensagens que nunca chegarei a escrever; me verão de longe, sabendo que nunca mais me verão de perto; me abraçarão nas imaginações e me perderão no que é real. Se é que para mim, depois de ir para algum lugar que não tem fim.de alguma forma importaria o que é real... Será que todo esse tempo de nada servirá para alguma coisa depois que nada servir mais para nada? Será que o amor que exalei foi dissipado pelo vento ou propagado pelo ar?
Em um ônibus me encontro e, capotado, estou diante da estrada da vida; um soluço bastaria para me engasgar com uma dose de amargura e uma dose de desalento. Serei eu o bêbado que nunca bebeu ou a vítima que morreu no boteco de tanto se embriagar com doses de pessimismo? Mas nem tudo é história ruim; em mim bate o coração, dirão para mim que são coisas fisiológicas, e eu direi que não há lógica no meu físico, pois sinto que ele aperta quando o calo aperta e a dor me acerta. Serei eu poeta controverso que amor carrego em cada verso, ou um poeta sem sucesso que do dinheiro não me sobrou nem um resto? Escrevo pouco todos os dias, mas escrevo minhas agonias, e isso é muito para mim."
“Eu só queria que ser trans fosse normal”
por Sariel Oliveira
Sabe o que eu queria?
Que ser trans fosse só mais um detalhe,
Como ser alto ou baixo,
Como gostar de chá ou café.
Eu queria que as pessoas parassem de olhar como se fosse novidade.
Porque, vamos falar a verdade:
A cada 10, pelo menos 5 são como eu —
Vivem, sentem, existem.
Já estamos em toda parte:
Médicos, enfermeiras, professores, artistas,
Deputados, vereadores,
E até na casa ao lado.
Nós já conquistamos nosso lugar de fala,
E a verdade é que essa luta não é mais pelo espaço —
É pela paz.
A gente trabalha,
Paga imposto,
Faz o país girar,
Ama, sofre, levanta cedo…
Como todo mundo.
Ser trans não é um ato político.
É só existir.
E existir não devia ser resistência.
Devia ser normal.
Eu não sou menos homem porque sou trans.
Eu sou homem.
Inteiro.
Digno de respeito.
Eu só queria viver num mundo
Onde ser trans não fosse manchete,
Onde ninguém sussurrasse pelas costas,
Onde eu não precisasse explicar quem sou
Pra merecer ser tratado com dignidade.
Eu só queria que ser trans
Fosse simplesmente…
Ser.
O 'não' mais difícil é aquele que gostaríamos que fosse um 'sim', mas por não ser uma situação ou momento ideal, acaba-se escolhendo o 'não'. Saiba que nem todo 'não' é negativo ou recusa; talvez seja apenas resguardo para si ou para o outro. Tanto no 'sim' quanto no 'não', existe respeito, zelo, amor. Eu gostaria do 'sim'. Até posso, não devo. E se devia dizer 'sim', não disse. Não disse. O 'sim' soa como prisão e o 'não' como liberdade; ambos são iguais. Ambos nos elevam... O Tempo é um bom Senhor, e o amor também deve ser.
Se eu fosse o provedor
da chave da alegria
pedia ao nosso Senhor
que me desse autonomia
pra fazer fogueira a punho
e todo mês virar Junho
pra ter São João todo dia.
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