Sonhe como se Fosse Viver
Se fosse escrever o jeito que vejo seu sorriso, poderia descrever como mil pequenas estrelas que me fazem sentir em um deserto vasto e finito, mas que não consigo ver o fim.
Temos que ser persistentes em nossas escolhas, se fosse fácil não valeria o esforço lembre-se tudo oque vem com facilidade vai embora com facilidade.
Eu seria a crítica mais cruel que existe, se avaliasse qualquer que fosse a obra, como se eu a tivesse criado.
- Cleycielle Lourenço
Se o universo fosse infinito, eterno e imutável, como pensava Olbers, o céu noturno deveria ser uma explosão de luz — mas sua escuridão revela o segredo mais profundo da existência: o universo está em expansão e tem um começo.
Por que o céu noturno é escuro?
Se o universo fosse infinito e eterno, como dizia Olbers, o céu deveria brilhar como o Sol. Mas ele não brilha — ele é escuro.
Essa escuridão revela algo profundo: o universo teve um começo, está se expandindo, e muitas luzes ainda não chegaram até nós.
A noite é mais que ausência de luz: ela é prova da juventude do cosmos.
"Os homens falam de sonhar como se fosse um fenômeno da noite e do sono. Deveriam pensar melhor. Todos os resultados que alcançamos são promessas feitas por nós mesmos, e todas feitas em sonhos quando estamos acordados. Sonhar é o alívio de nosso trabalho, o vinho que nos sustenta. Aprendemos a amar o trabalho não por ele, mas pela oportunidade que nos fornece para o sonhar, que implica a grande fuga da monotonia da vida real, escondida, despercebida, por causa da sua constância. Viver é sonhar. Só no túmulo não há sonhos."
Quem dera
Quem dera o tempo fosse assim,
parasse quando eu quisesse,
voltasse para um dia bom,
ou andasse só se eu dissesse.
Se desse para refazer,
mudar o que ficou errado,
segurar o que foi bonito,
e esquecer o que foi pesado.
Mas o tempo não me ouve,
vai em frente sem pensar.
Quem dera eu pudesse ao menos
ensinar o tempo a esperar.
Não Fosse a Arte
Não fosse a arte...
Talvez eu não soubesse
a delícia da loucura
de respirar no topo de um abismo
Talvez, jamais entendesse
que quanto mais sei,
mais mergulho no nada,
mais me descubro no vazio,
mais me sinto inteiro.
Quanto maior a lente,
mais vejo o que escapa.
Menos quero ver —
mas mais quero saber.
Não fosse a arte,
eu talvez nem estivesse aqui:
Seria uma pedra
ou a carteira assinada,
com as noites dormidas
e as certezas guardadas numa gaveta.
Mas não fosse a arte...
Talvez eu não soubesse
quão gostosa, inquieta,
incerta e imprevisível
é a vida.
Se o mal fosse realmente um vencedor, em cada cidade haveria milhares de cemitérios e apenas uma maternidade.
se o amor fosse feito de carvalho
haveria nele uma marca de todas as vezes que eu não desisti
Riz de Ferelas
Se assim fosse fácil
A primeira martelada na pedra bruta tão sofrida
Tão importante quanto a última que a transforma em polida. Disciplina, e determinação
Iniciamos e concluimos a nossa transformação.
Substituamos o ódio e o rancor
Transformando tudo em amor
Amar o que nos rodeia
De corpo e alma
Livre foi a semeadura
Solidarizar com dor alheia.
Respeito e educação
Na luta sempre perdura
Resiliência nessa transformação
Na primeira martelada
A pedra bruta fosse ajustada,
Não e existiria perseverança
Padecida estaria a esperança.
No primeiro golpe tudo fosse resolvido
Assim eramos convencido
Não teríamos mais a dor;
Se persiste disciplina e paciência
A tolerância vence a resiliência
A furia perde para o amor.
Nossa vida
É como se fosse um avião
E nós o piloto
Se nós não tiver focado
na direção certa
As turbulência dessa aeronave
Nos leva muitas das vezes
para um caminho sem volta
E deixando
sonhos de toda uma vida
pela metade.
Talvez isto tudo — eu, os animais, o tédio —
seja um sonho na mente de Deus.
Se ao menos fosse meu,
eu podia acordar. Ou morrer.
Mas é sonho de Deus,
e Deus está distraído.
Talvez a morte fosse mais gentil
há um limite que ninguém vê
um lugar depois do cansaço
onde a alma não pede socorro
apenas silêncio
não é desejo de fim
é desejo de paz
de não acordar com o peito em ruínas
com a alma sangrando quieta
talvez a morte fosse mais gentil
do que essa vida que me obriga a fingir
que ainda tenho chão
quando tudo em mim afunda
cansada de me reconstruir
sobre os escombros da esperança
de dizer que estou bem
quando nem sei onde estou
já não me reconheço no espelho
sou só vestígios
restos de uma mulher que sonhava
e agora apenas resiste
não quero palavras bonitas
nem fé emprestada
quero que entendam
que viver assim dói mais
do que desaparecer
e que talvez
só talvez
seria mais fácil fechar os olhos
de uma vez
do que continuar morrendo aos poucos
todos os dias
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