Soneto da Espera
Soneto do Desencontro
Como o olhar suporta
Ser grande ver o inalcançánvel
Depois ser tímido, não enxergar
Somente olhar sem devorar
Como o abraço suporta
Ser longo, sentir o extremo
Depois ser curto, não encostar
Somente abraçar sem sufocar
Como pode o amor suportar
O desfazer de um encontro
Que do amor se fez
Como pode o amante suportar
Um sussurro que hoje é
Pouco e amanha talvez
Quase soneto do mim
Não sei o que está acontecendo,
porque eu me sinto tão forte?
realmente não estou entendendo
me sinto fraco mas com muita sorte..
Fica, fica na minha mente
É o que está se passando
isso não explica, se sente
quando paro e fico pensando..
nossa, pareço um idiota
quem sabe mais que louco
num caminho sem volta
mesmo que não seja real
está bom assim, não é pouco
estou me sentindo especial!
Soneto do Sorriso Triste
Não ria assim de mim,
pois um dia esse sorriso
foi meu, e era lindo
e meu choro era teu.
Não zombe da minha face,
um dia precisaste dela
para acaciar
e meu prantopor ti enchugar.
fostes como maré em tempestade,
eu como praia
que esperava tua calma,
A amante que fiz-me tua
sobre o mar a olhar a lua
foi embora com omesmo sorriso.
Soneto do Passado
Não vou mais chorar pelo que passou
Se meu coração sofreu demais
já nem sei se me amou,
Vou te deixar em paz.
Com você não fui feliz
Tentei e até menti
mas virei aprendiz
do poço onde caí.
A solidão já aliviei
Hoje a você eu dou perdão
Uma pessoa alegre virei
Não tenho a conta de quanto chorei
Mas sei que nada foi em vão
Só eu sei como eu te amei .
Soneto de Amantes Proibidos
Vida feita de desencontros
para uma complexa razão de se ver
de alegria a tristeza encontra
um simples querer.
Uma vida complicada,
de razão nenhuma.
Um amor de quase nada,
duas mãos viram uma.
Desejo feito no olhar
Um carinho quer sentir
Motivo esse de cantar.
Um lugar a sós pra ficar
Palavra calma de ouvir
Sonho lindo de amar.
Soneto verbo ser no futuro
Seria tudo diferente
Amor novamente iria sentir
Um sentimento assim impertinente
Algo diferente do que já vivi.
Seria algo feliz
E acalmaria meu coração
Seria tudo que sempre quis
A vida passando em uma canção.
Espero que concreto se tranforme
De lindos olhares em direção
Forme um só molde
Revelando uma nova paixão
Sem dor e sem pesar
Um simples bem querer de amar.
Soneto Ao Luar
Saí de madrugada, sentei em uma escada,
Olhei a beleza da Lua nesta medrugada tão fria,
A Lua, que é uma teia aonde se prendem as lembranças,
As mais preciosas lembranças, que sempre nos vem ao olhá-la.
E ao olhá-la minha mais preciosa lembrança me vem ...
E vem ... Calmamente, me conduzindo sua imagem
Enquanto me mergulho no melancólico silêncio da noite ...
Adimiro a Lua que mesmo não me trazendo sempre felicidade com as memórias,
Não deixa nenhum de meus melhores momentos morrerem ...
Vai decalcado neste soneto, o pedaco
D'alma, violentada pela vergonha
Que engravidou o pardo papel almaco
Nos emprestimos da arte de Noronha.
Sem ter como fingir o nitido traco
De tristeza deste ser, que sonha
O que cedo se transforma em estilhaco.
Digno apenas de uma vida tristonha.
Nao fosse a poesia, enorme o suficiente
Para juntar no meu subconsciente
Os retalhos do meu coracao derrotado
Talvez desabasse desfeita meu futuro
Que nao se distingue do apurro
Que fez de mim este pobre coitado.
Soneto da Saudade
Sentir saudade,é querer te ver
É procurá-lo em todo lugar
Esperando te encontrar
É amar apenas você;
É chorar, é querer
É buscar no sorriso de alguém
Algo q a gente não tem
Más que pertence a você;
É querer viver eternamente
É estar com a pessoa amada
E viver intensamente;
Porém, so se sente saudade
Quando existe a distância
E se ama de verdade
Soneto do amor em si
Amo-te assim, sem troca e sem barganha
Sem resquício de culpa ou de perdão
Amo-te no limite em que a razão
Delira e me permite tal façanha
Amo-te, sem querer saber se ganha
O ceticismo, sombra da emoção
Ou o relógio, carrasco da ilusão,
Meras medalhas para quem apanha
Amo-te só, com o êxtase primeiro
E a experiência de quem muito amou
Unindo-os enfim, como um carpinteiro
Que com calma, trabalha com ardor
E sem terminar, repete o roteiro:
Todo dia se constrói um grande amor
Soneto de sedução
Cai como uma pluma
Escorrega como areia
Desliza como seda e conforta
Assenta, Preenche .
Seduz, revira
Preenche, Assenta
Conforta e como seda desliza
Pluma embalada pelo vento.
Em longa viagem acomoda
Vedante, encanta;
Relativamente amorosa.)
Conquista a lua, as estrelas, o orvalho
Com os braços envolve, sintoniza
Instiga a sensualidade...
Soneto de sopro
O vento sempre virá...
Virá em outra direção.
Fará um novo caminho,
Perseguindo a imensidão.
Virá em forma de canção.
Dançando com a razão.
Brincando com a solidão.
Ah! Deixe o vento
Foi tanta sua obsessão.
Encontrou-se com a chuva.
Cheia de boas intenções.
E então...
Sussurrou em seu ouvido.
_Para os rochedos você é apenas carícia.
[...]Sim, lhe ofereço um Soneto, versos, cantados ou recitados,
Sim, lhe ofereço todo meu sentimento, seja ele, lúcido ou louco,
Mas que não é de momento, e sim, permanentemente![...]
Versos de A Saudade
SONETO DE UM AMOR PROIBIDO
Eis que não posso estar longe de ti
Tu que tocaste tão fundo minh’alma
Quando te vi tanta dor pressenti...
Fui qual cigana lendo minha palma.
Eis que todos os erros repeti
E nas noites já não encontro a calma
Pois teu toque (proibido) consenti
E só ele, agora, é que me acalma
Oh, meu doce amor, como me invades
Só teu é agora o meu pensamento
E só por ti choro todas as tardes
Pararia o mundo por um momento
Mas basta, amor, apenas que me guardes
E serei eu (prometo) o teu alento.
SONETO À TROVA
Muitas lições de Vida em quatro versos,
Sabedoria singular resumida
Que o trovador insone lapida
Dia após dia, concentrado, imerso.
A dificuldade não o intimida
Pois necessita superar o adverso,
Em poucas rimas tirar do Universo
Pérolas lindas ou ricas jazidas.
O poeta é garimpeiro solitário
De ritmos, sons, balanços e palavras
Encadeadas como contas do rosário.
Inflando o coração de sentimento,
O trovador exibe sua lavra
De abençoadas gotas de alento!
Soneto da beleza
Avistando a terra com a lupa.
Vênus o planeta mais brilhante.
Vai fazendo sua passagem...
Vai olhando enviesado.
Um quadro vai-se pintando.
A Lua em tom acinzentado
Um corpo vai abraçando.
Um calor vai-se aproximando.
Vai encostando-se à Lua.
Vai brincando de ser duas...
Vai assim acariciando.
Vai brilhando...
Vai chegando e cochichando.
Ohhhh Lua... Só estou te bajulando.
Soneto do ser
Ter fé...
Se regenerar a cada dia.
Amar a vida.
Fazer sacrifícios.
Agradecer pela fartura necessária.
Realizar sonhos.
Falar com os anjos.
Reverenciar Deus.
Cultura ancestral.
Deixar-se no templo.
Buscar a paz.
Tomar vinho.
Comer o pão sagrado.
Perdoar...
Amar...Viver.
Conhecer a sabedoria dos anjos.
Proteger-se.
Vai decalcado neste soneto, o pedaco
De uma'lama violada pela vergonha,
Que engravidou este branco papel almaco
Por emprestimos na arte do Noronha.
Sem poder sequer fingir o nitido traco
Da tristeza deste ser, que todas noites sonha
O que em dia se resume em estilhaco
De uma esperanca nao menos tristonha.
Nao fosse a poesia, enorme o suficiente,
Para enjaular nas celas do subconsciente
Os retalhos de um coracao , ja nao meu
Talvez desabasse o proprio futuro
Unica luz que me mantem seguro
Da ressureicao da moral que agora morreu.
SONETO DA COBIÇA
Pois, nem quando a noite cai
Faz se apagar a beleza de seu olhar.
Nem as vozes que te detrai
Tiram-me a vontade louca de te amar.
Pois, na desordem se contrai
O nosso aberto amor a se encontrar.
É sangue que nas veias vem e vai
Que não se pode da mente apagar...
Apagar em nós todas as loucuras
Por o desejo de nossas almas puras,
Nem por as entranhas aquecer...
Pois, nos amamos quais dois ateus,
Sem nos esquecer das leis de Deus
Por o nosso intenso amor enternecer.
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