Somos todos
''Nada nesta vida é perfeito e ninguém caminha só,somos todos diferentes por fora ,mas iguais por dentro''
Somos todos poetas.
Poetas das dores e lamentações.
Um colocam no papel outros no coração.
O poeta é que coloca os sentimentos para fora.
Sem ter medo de se expressar.
Somos todos escravos de nossas paixões.
Enquanto continuarmos a alimentar toda a tagarelice interna e não tentar compreender que isso é que nos ilude na verdade do nosso caminhar, ficaremos presos nessa roda do samsara.
Vivemos em um mundo que julgamos os hipócritas, mas na realidade somos todos farinha do mesmo saco. Alguns só passam dos limites.
O que importa é o bem que se faz. É oque você dedicou ao outro. Somos todos areia ao vento em relação ao tempo, todos passamos.
Somos todos peregrinos, neste mundo de ilusão, e estamos aqui só de passagem, caminhando rumo de encontro com o Pai, aonde a matéria não existe, e o corpo se desfaz, e o que levamos de bagagens, são os valores espirituais.
"Despedida"
Na hora da dor, somos todos pobres, somos todos humanos, somos todos pequenos.
Na hora da dor, somos todos iguais, somos seres em sais, somos metade do que nos tornamos, somos metade do que esperávamos ser.
Na hora da dor, acabou-se toda a alegria, triste será mais um dia em que deixamos de ser grandiosos.
Na hora da dor, voltamos a ser criança e nessa roda gigante da vida, voltamos ao inicio da partida.
Na hora da dor, bate a saudade, o desespero da perda te dissolve... E nessa hora não existe dor que seja menos dor, não existe amor que não sinta o peso da saudade.
Na hora da dor, não existe acalento, não existe argumento, existe apenas "o famoso e doloroso tempo".
Na hora da dor, você se redescobre, muda de nome e altera o sobrenome.
Na hora da dor, contamos os segundos, eles se transformam em horas.
Na hora da dor, seja do tamanho do que sente, para que mais à frente, a transforme em experiência.
Na hora da sua dor, aprenda com as suas lágrimas, elas são o caminho mais árduo e mais sincero para dissolver seus dilemas.
Na hora da dor... Despeça-se com elegância, no seu ato de criança em querer mais um pouquinho.
Somos todos artistas de um espetáculo sem fim. E que venham as vaias, as flores, as ausências e os aplausos. Estaremos sempre dando o melhor que pudermos, e ainda que as cortinas estejam fechadas, estaremos bem atrás delas, ensaiando para atuar melhor na próxima oportunidade.
O que seria da vida sem o glamour de ressurgir dos próprios erros, despertar corações adormecidos e expandir a própria existência, simplesmente vivendo ... ?
Tive uma ideia singular. Já que somos todos vaidosos, uma boa solução da natureza seria tornar nossa pele transparente. Os órgãos, veias, músculos, nervos ficariam visíveis a olho nu. Mostrariam a beleza interior, literalmente. Quem sabe, movidos pela vaidade, nos tornaríamos mais cuidadosos com nosso único bem real.
(Inspirado na Ilha das flores de Jorge Furtado)
Somos todos iguais
José Carlos era médico e atendia seus pacientes no centro da cidade. Genilson era baleiro e vendia sua mercadoria em uma barraca na frente da portaria do mesmo prédio em que o doutor tinha consultório.
Os dois homens cumprimentavam-se todos os dias e às vezes o médico parava para comprar algumas balas e conversar um pouco.
O vendedor tinha um filho com problemas de saúde e pediu ajuda ao doutor, que o mandou levá-lo ao seu consultório, onde que daria uma olhada sem custo. O homem, emocionado, tentou beijar as mãos de José Carlos que recuou dizendo que não havia necessidade de agradecimentos, que era médico por vocação, honrava o juramento de Hipócrates e que para ele todos eram iguais. Genilson, não entendeu bem, mas ficou feliz.
O médico saía pela porta dos fundos todas as vezes que a secretária informava que o vendedor o estava esperando com o filho, mandando que dissesse para voltar outro dia.
Hipócrates foi um médico grego que viveu antes de Cristo e foi considerado o pai da medicina ocidental. Acredita-se que o juramento tenha sido escrito pelo próprio Hipócrates ou por um de seus alunos e é feito pelos médicos, tradicionalmente na ocasião da formatura, onde juram exercer a medicina de forma honesta e que o bem-estar do doente estará sempre em primeiro lugar.
O vendedor não desistiu de levar seu filho ao consultório e um dia foi finalmente atendido. O doutor o examinou, fez umas perguntas e doou algumas amostras de medicamentos vencidos, que estavam separadas para serem descartadas. O baleiro não se importou com a data de validade dos remédios. Sentiu-se muito grato e no dia seguinte, pela manhã, voltou para deixar de presente um pacote da melhor bala que tinha em sua barraca como agradecimento.
Remédios fora da validade podem não ter efeito ou fazer mal à saúde causando danos piores que os da doença original. Não devem ser consumidos em hipótese alguma por ninguém.
Os remédios considerados pelo médico como inapropriados para os clientes que frequentavam seu consultório foram colocados à disposição do filho do vendedor de balas. Um médico é o profissional que cuida da saúde das pessoas e que, para tanto, precisa jurar exercer a medicina de forma honesta e tratar todos os seus pacientes de forma igual.
O que diferenciava o baleiro e seu filho dos outros clientes era o fato de não possuírem dinheiro. E o que os diferenciava do médico era acreditarem que ele tratava a todos como iguais.
Bia Tannuri
No palco da vida somos todos atores, logo prefiro ser escalado pra atuar numa comédia romântica ao invés de viver um drama...
Por que tanto ódio e discriminação na sociedade. Somos todos filhos do mesmo Pai, consequentemente somos irmãos.
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