Somos Passaros de uma Asamario Quintana
O ser humano está adoecendo moralmente
Vivemos uma época marcada por um fenômeno alarmante: o esfriamento das relações humanas!
As pessoas já não cultivam vínculos duradouros. A memória afetiva foi trocada pela pressa, a consideração substituída pela indiferença, e o respeito? Abandonado à margem do caminho!
As pessoas, tomadas por um egoísmo corrosivo, já não enxergam o outro como alguém a ser valorizado — mas como uma ferramenta!
E quando essa ferramenta deixa de ser útil, é simplesmente descartada. Sem remorso. Sem reflexão. Sem dignidade.
Essa postura revela uma profunda falência emocional e ética.
Estamos vivendo uma era em que a utilidade vale mais que a história compartilhada, e a conveniência fala mais alto que a gratidão!
É a banalização do vínculo humano! É o triunfo da frieza sobre a empatia!
E mais: muitos acham isso normal!
Chamam de “desapego”, de “liberdade emocional” — mas na verdade, é desumanização disfarçada!
Se não reagirmos a essa tendência doentia, seremos empurrados para um mundo onde as pessoas coexistem, mas não se reconhecem. Onde estão perto fisicamente, mas isoladas em alma.
É preciso reconectar o ser humano à sua essência!
Resgatar o valor da presença, da memória, do olhar no olho, da consideração verdadeira!
Não podemos aceitar como normal o abandono da sensibilidade.
É hora de restaurar o afeto, a dignidade e o respeito nas relações!
Tarde dos ventos
Tedencia abraço de uma meditação
Demasia das sensações
Ventania envolve o norte do meu ser
Onde a paz está em escutar os ventos
Singularidade do toque perfeito.
Quem soma o próprio tempo aborrece o horário; veste uma carapaça de ilusão fingindo não reconhecer as atividades que o condenam.
Fui distraída no meu melhor momento para passar por várias humilhações por meio de uma pessoa que eu já tinha tirado da minha vida e burra fui dar mais uma oportunidade para ele mostrar que não presta.
Ele me iludiu brincando com os meus sonhos.
Mas a maior culpada fui eu.
Agora espero ter aprendido.
Não serve mais nem como amigo.
Coisa que nunca foi.
Nunca será.
Assim como Judas jurou, beijou o pé e falou de amor.
Depois, traiu, mentiu e me fez chegar as vias de fato.
Me denunciou por não ser hipócrita.
E no mesmo dia, voltou a bater na minha porta!
Mais uma vez
O ego, às vezes, é direcional. Ele motiva você e a mim a conquistar o que sonhamos.
E eu estava pensando aqui: acho que consegui tudo o que sonhei para a minha vida. Eu já alcancei.
Alguém pode até dizer: “Mas você não tem do jeito que o outro tem.” É que eu não sonhei igual a esse outro.
Com o passar do tempo, fui evoluindo um pouco mais. Comecei a entender que, depois de uma quase-morte, a vida é muito mais do que coisas.
Sim, eu ainda gosto de coisas. Gosto de carros. Gosto de uma casa confortável. Gosto de motos de alta cilindrada — daquelas que meus pés alcançam o chão.
Gosto de perfumes bons. Gosto de roupas legais. De tênis da moda. Gosto de um monte de coisas.
Mas, sim, cheguei no lugar que sonhei. E preciso acreditar — ou talvez colocar dentro de mim — que posso sonhar mais.
Estou feliz assim, e só me falta uma coisa. Mas ela está por vir. Está quase chegando.
Então, não tenho mais sonhos urgentes. Não carrego mais tanta missão.
O resto é só: viva, viva, viva.
Porque viver é isso.
Será que o meu ego está morrendo, ou estou indo junto com ele? Ou será que nasci de novo, mais uma vez, mais uma vez, mais uma vez?
Nildinha Freitas
Heresias
Há quem ande a dizer que nem Deus é Deus; nem Jesus Cristo é o Messias. Ora isto é uma das maiores heresias de todos os tempos! Eu não quero ter comunhão com estas pessoas!
A procurar sentidos entre motivos e insensatez,
vivo uma tortura silenciosa, amordaçado,
sem carrasco, sem sentença,
preso numa cela sem grades,
onde a justiça não me condena,
mas o amor me aprisiona.
Tudo isso por não estar contigo,
deusa sublime que governa meu coração,
rainha do desejo,
minha única salvação.
Não tenho a mínima dúvida de que Jesus Cristo perdia outra vez se fosse a uma nova eleição com Barrabás.
Estamos enfrentando uma epidemia de autonegação emocional! Sim — uma crise silenciosa e sorrateira, que corrói a integridade do ser em nome de vínculos que não edificam, apenas consomem.
Não é exagero — é realidade! Pessoas estão se mutilando por dentro para caber no espaço que o outro permite. Isso não é amor — é a dissolução da identidade! Uma tragédia moderna, disfarçada de afeto, onde o 'eu' se apaga pouco a pouco para sustentar o conforto do 'nós'. Mas pense: de que adianta amar, se ao final você já não sabe mais quem é?
Relacionamentos devem ser encontros entre consciências plenas — nunca pactos de anulação mútua. Reflita! Se, ao olhar-se no espelho, tudo o que vê é um amontoado de concessões... algo está profundamente errado. Reaja! Reconstrua-se! E jamais permita que a sombra de outro obscureça a sua própria luz."
Um amor visceral – porque só amei uma vez
por Diane Leite
Eu só amei uma vez.
Mas foi amor com todas as letras,
com todas as vidas,
com todos os silêncios e todos os gritos contidos no peito.
Não foi um amor comum.
Foi um amor que rasgou camadas,
que me tirou o chão — e me ensinou a voar mesmo assim.
Foi o amor que atravessou portais,
que ouviu os sussurros da alma antes mesmo que os corpos se tocassem.
Amei como quem reconhece.
Como quem encontra o lar no olhar do outro.
Como quem diz: “eu sei quem você é”,
mesmo que o mundo insista em desmentir.
Esse amor não pediu licença,
não bateu na porta:
ele arrombou os portões do meu destino.
Fez do meu ventre templo,
e do meu silêncio, altar.
Amei com o corpo, com o coração, com a mente…
mas, sobretudo, com a alma.
E talvez por isso, nunca mais tenha amado assim.
Porque quando você ama com a alma,
o resto do mundo fica pequeno demais.
Não amei por carência.
Amei por conexão.
Não amei pela presença.
Amei pela essência.
Não amei para ser amada.
Amei porque era inevitável.
E o que é visceral nunca se perde.
Ele vive além da matéria,
além do tempo,
além de qualquer ausência.
Porque quando o amor é verdadeiro,
ele não termina.
Ele se transforma em força.
Em propósito.
Em poesia que pulsa — para sempre — dentro de mim.
🎙️✨
Tenho a alma de uma borboleta: sou bagunceira, deixo tudo largado, vivo voando por aí.
Mas quando se trata de sentimentos… viro um grilo. Silenciosa, discreta, cheia de coisa aqui dentro que ninguém vê.
"A naturalidade do meu ser florescendo ou murchando, não me faz uma planta e ter raiz no seu ou em qualquer outro jardim. Ainda assim de coração em coração rico em sementes, germino com o amor em cultivo os meus melhores frutos."
Anjos na Terra
O que torna uma pessoa especial
não é a sua deficiência ou suas limitações
— é algo muito além disso.
E, quando todos compreenderem isso,
com certeza o mundo será um lugar melhor,
pois toda essa maldade
chamada preconceito
irá se dissipar...
Um sentimento pode ser verdadeiro sem ser vivido
Essa é uma das verdades mais difíceis da vida adulta:
Nem tudo que sentimos precisa virar uma história.
Nem todo desejo precisa virar ação.
Nem toda conexão precisa virar romance.
Algumas paixões vêm para nos lembrar que somos vivos, desejantes, humanos. E depois, precisam ser soltas — porque o preço de realizá-las é alto demais.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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