Sombras do teu Sorriso
Brilhar é ter coragem de iluminar caminhos e suportar o incômodo que sua luz desvela nas sombras dos outros
“Os mais fortes entre os inimigos são os íntimos — porque conhecem a luz e as sombras que carregamos.”
A Estrada da Superação
Nas sombras da vida, é fácil reclamar,
Mas já pensou, na dor, tentar se erguer?
Ser mais forte quando o vento quer te tombar,
E a luz do invisível buscar e viver.
Já perguntou de onde vem a luz aos cegos?
Já pensou em descer do pedestal do ego?
Humildade abre portas que o orgulho fecha,
E a alma encontra a paz que tanto almeja.
A vida se torna mais leve ao agir,
Cruzando os braços, nada vai mudar.
Pegue a estrada, escolha prosseguir,
Sonhos são sementes que é preciso plantar.
Não tente subir sem batalhar,
Nem implore carinho sem antes doar.
O amor, como a chuva, precisa regar,
E nos gestos sinceros, começa a brotar.
Na busca dos sonhos, não tema o cair,
Cada tropeço ensina a persistir.
A vida é uma estrada a ser conquistada,
Com fé, força e coragem, serás recompensada.
Ecos da desolação
em um vale de sombras onde o sol não brilha caminhos perdidos a dor é minha filha as árvores murmuram segredos antigos sussurros de alma que não tem abrigo ecos da desolação gritos no vento a vida se arrasta eu sinto o tormento cada lágrima caída
é um peso a mais na estrada sombria não a paz
o tempo se arrasta como espectro sombrio memórias amargas em um sonho frio à noite eterna
o céu é de chumbo e cada passo dado sinto o profundo
a vida se arrasta eu sinto tormento cada lágrima caída é um peso a mais na estrada sombria não é uma paz e quando a tempestade vier me abraçar sem querer sua força me consumir devagar no abismo da mente a esperança
Se esvai
na escuridão eterna sou só apenas um cais então aceito a dor como minha amiga fiel na melodia triste que ecoa no céu enquanto a última chama se apaga em meu ser nos ecos da desolação vão renascer.
Às vezes, a única forma de encontrar paz é nos encerrar em uma caixa invisível, onde as sombras de nossas inseguranças se tornam nosso abrigo; ali, entre os ecos de um mundo que não compreende, buscamos consolo na solidão, reconhecendo que, ao nos esconder, encontramos um espaço seguro para refletir sobre o que somos, falamos e agimos.
O vento da prova soprou em minha vida, varrendo as sombras, trazendo a luz da alegria.
Após a ventania, vejo enfim o raiar de um novo dia.
A mesa do sol
Num tempo de sol inclinado,
quando as sombras chamam pelo nome,
um homem cruzou a rua de si mesmo
e entrou em casa.
Lá fora,
copos reluziam como promessas,
vozes antigas sopravam risos
com o gosto da repetição.
Mas ele —
fez silêncio.
E no silêncio,
descascou a raiz da terra,
ferveu o feijão da memória,
temperou a carne com coragem,
e ardeu, na pimenta,
tudo o que ele não queria mais engolir.
Fez chá.
Amargo, como são os recomeços.
Com limão, como são os limpos.
Bebeu devagar —
não era cura instantânea,
era rito.
E ali,
sem altar,
sem plateia,
sem aplauso,
ele venceu.
Não o mundo.
Não os outros.
Mas a si —
e isso, o vento levou como segredo,
para semear em outros corações
que também estão quase voltando pro bar.
Os desgraçados, infelizes e caluniosos nunca dormem. Ficam fugindo das sombras do azar azedo que vive impregnado neles e fingindo se de frágeis e doentes pelas madrugadas atormentando seus comprados capachos. Um fim sem direção, resultado da contra mão da vida, são poeiras indigentes de espirito ruim e recalcados, por que nas esferas das dimensões, nem o próprio inferno vão recebe los.
Não Está Aqui
Guardo labirintos de palavras.
Entre sombras e colunas antigas,
mais que livros repousa o mistério.
Sem buscar, mãos tocam
o mais espesso dos tomos,
aquele que murmura entre poeiras:
decifra-me ou devoro-te.
Olhos distantes, o objeto contempla.
Folha a folha, uma alma se abre.
Cada página, um suspiro,
cada linha, um abismo.
Leitura feita em silêncio sagrado,
onde o tempo se curva
diante da persistência.
Mesmo o guardião da palavra
não ousa compreender.
Um menino detém o gesto.
O corpo se cristaliza.
O silêncio se parte:
— Que houve?
Lábios tremem:
— A página… em branco.
Mas eis que o branco se move.
Letras nascem do que se vê.
No convento onde tudo cala,
escreve-se o invisível.
E assim,
o manuscrito respira.
Coro das Sombras
Meu suspiro ergue-se como bruma sobre o berço daquele que parte.
Filho da dor, fruto do meu sangue,
ainda lutarás contra o fio que já foi cortado.
Volta, olhos que um dia foram estrelas nos meus,
Volta ao ventre que não dorme —
pois não há sono para quem viu o abismo abrir-se em flor.
Em caminhos por onde sombras vão,
não me entrego a mágoas sem razão.
Amigo é chama que aquece, que acolhe. Conhecido, névoa que se esconde, que se dissolve.
Livro: O respiro da inspiração
“Todo criminoso se acha dono da vida nas sombras, mas sob a luz da justiça se torna vítima aos olhos dos ímpios."
O ABISMO ME OLHOU DE VOLTA
As sombras começaram a devorar tudo ao redor, e as cores se perderam tão rápido que mal pude perceber. O chão sumiu aos meus pés, mas continuei parado, olhando para baixo, como se algo lá embaixo estivesse me chamando pelo nome. O ar ficou mais denso, quase sólido, como se cada inspiração fosse um esforço. O silêncio fazia barulho demais, e por dentro de mim um medo antigo se contorcia, tentando me convencer a recuar.
O abismo respirava comigo. Era mais do que um vazio; era um espelho distorcido, mostrando todas as partes minhas que eu sempre tentei esconder. Os olhos dele me fitavam com paciência cruel, como quem espera que eu desista. E, quanto mais eu olhava, mais ele se tornava familiar, como se uma parte de mim já estivesse caída lá dentro e agora me convidasse a completar o salto. Havia uma vertigem que não vinha do corpo, mas da alma.
Eu entrei. Não havia outra escolha além de atravessá-lo. Cada passo doía, mas me fazia entender que o abismo não queria me engolir — queria me devolver. Quanto mais eu caminhava por dentro dele, mais as paredes dele perdiam força, e eu descobria que era eu quem as sustentava. No centro dele, finalmente percebi: ele não era infinito, eu é que não ousava ir até o fim. Quando alcancei o outro lado, minhas pernas tremiam, mas eu respirava leve como quem volta do fundo do mar.
Então ergui os olhos. Do outro lado, à distância, já me esperava um novo abismo, diferente, mais profundo. E por um segundo, antes de seguir, eu sorri: a travessia nunca acaba — e isso não é um castigo. É a prova de que ainda estou vivo.
A Lenda do Guardião da Tempestade
Nas sombras geladas de um mundo em ruína,
Ergue-se um nome que o medo declina.
Não veio do berço, mas sim do trovão,
Forjado na dor, no aço e no chão.
As florestas o temem, os ventos se curvam,
As trevas recuam quando seus passos turvam.
O frio o abraça — ele não estremece,
Pois carrega o destino onde o homem fenece.
Sua arma não é só metal ou função,
É extensão da alma, é sua missão.
Cada cicatriz, um pacto selado,
Cada silêncio, um grito calado.
Caminha sozinho, porém nunca em vão,
Pois carrega em seus ombros a dor da nação.
Inimigos se calam ao ver seu perfil —
O Guardião desperto é o fim do hostil.
Nem o tempo ousa apagar sua trilha,
Pois o que ele guarda, nenhum medo aniquila.
É lenda em batalha, é força em furor,
É a voz da justiça vestida de ardor.
E mesmo que o mundo se curve à derrota,
Ele será rocha, promessa e conduta.
Pois enquanto houver trevas, ele será chama.
Enquanto houver guerra, ele será alma.
“Sentinelas da Praia”
No alto do posto, firmes no chão,
Três sombras guardiãs fitam o verão.
Entre guarda-sóis e a dança do mar,
São faróis de ordem a vigiar.
O sol se deita na linha do azul,
Enquanto a multidão se agita em um turbilhão sutil.
Mas ali, serenos, atentos, calados,
Três fardados erguem seus fardos pesados.
Não empunham armas de vaidade,
Mas o escudo da responsabilidade.
Protegem sorrisos, olhares, canções,
Mesmo em silêncio, dizem: “estão sob proteção.”
Na areia quente, o dever não cessa,
Mesmo quando o riso é o som que começa.
São mais que vigias do tempo e do espaço,
São rostos ocultos do bem no compasso.
Ao fundo, a brisa e o brilho do mar,
À frente, a missão de nunca falhar.
Três figuras que o povo mal nota,
Mas que sustentam a paz em cada rota.
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