Sombras
“Sentinelas da Praia”
No alto do posto, firmes no chão,
Três sombras guardiãs fitam o verão.
Entre guarda-sóis e a dança do mar,
São faróis de ordem a vigiar.
O sol se deita na linha do azul,
Enquanto a multidão se agita em um turbilhão sutil.
Mas ali, serenos, atentos, calados,
Três fardados erguem seus fardos pesados.
Não empunham armas de vaidade,
Mas o escudo da responsabilidade.
Protegem sorrisos, olhares, canções,
Mesmo em silêncio, dizem: “estão sob proteção.”
Na areia quente, o dever não cessa,
Mesmo quando o riso é o som que começa.
São mais que vigias do tempo e do espaço,
São rostos ocultos do bem no compasso.
Ao fundo, a brisa e o brilho do mar,
À frente, a missão de nunca falhar.
Três figuras que o povo mal nota,
Mas que sustentam a paz em cada rota.
“O Guardião Interior”
Num mundo de sombras e folhas caídas,
Ergue-se o homem de alma erguida.
Olhar sereno, mas com fogo no peito,
Caminha em silêncio, firme e direito.
Na noite que dança com a luz da razão,
Ele guarda segredos, coragem e visão.
Não empunha apenas espada e presença,
Mas traz no sorriso a sua crença.
Entre os ramos vermelhos da vida,
Ele encontra a paz na luta vencida.
Pois o verdadeiro guerreiro não grita —
Ele cala, observa… e acredita.
Agimos nas sombras, eliminando obstáculos que ameaçam a nação. Fazemos qualquer coisa pra alcançar esse objetivo, sem hesitar.
O Porão Onde Florescem as Sombras.
Primavera de solidão ainda,
não se oculte!
Tu és esse espectro ferido que caminha entre as palavras não ditas e os nomes que não ousas nomear.
És, ao mesmo tempo, o que foge e o que acusa.
És o outro — no outro — quando julgas para não ver a tua nudez, e ainda assim te vês, refletido nos cacos do espelho que quebras todos os dias com teus próprios dedos trêmulos.
Vem!
Vem ao porão que não te deixará morrer à míngua.
Aqui, onde a madeira geme com os passos do tempo e as paredes cheiram à memória esquecida, repousa aquilo que és e que sempre foste.
Essa ironia — a tua armadura de risos tortos — embeleza a tua tristeza.
Sim, tu choras rindo, e ris para não cair.
Mas o eco... o eco sabe de ti.
Há ruídos lá fora —
O mundo grita com vozes que não te pertencem.
Ele marcha, impiedoso, e faz de cada aurora um desafio de ser.
Mas aqui... e agora... o que há aqui?
Aqui...
É onde a dor se assenta,
É onde o filósofo em ti se curva à sua miséria — não por covardia, mas por lucidez.
Onde o estoico em ti segura o cálice da renúncia sem fingir que o vinho é doce.
Aqui é o exílio do que sente demais, e o abrigo do que compreende que toda alegria talvez seja só a trégua entre dois abismos.
Não conheces onde?
Talvez porque nunca te sentaste com tua dor para oferecer-lhe um nome.
Talvez porque, como tantos, preferiste seguir —
Não para algum lugar, mas simplesmente seguir.
Sim, muitos sabem para onde vão.
Outros — os mais silenciosos — simplesmente vão.
Sem mapa, sem bússola, sem fé.
Mas tu...
Tu estás nesse entrelugar onde a alma se despe da aparência.
Tua primavera é feita de espinhos floridos, tua solidão é canto abafado sob o soalho da razão.
Evoca, pois, o filósofo em ti — aquele que ousa perguntar sem esperar resposta.
Evoca o estóico — aquele que aceita a ausência como presença disfarçada.
Evoca o romântico — aquele que sente até o que não deveria, e transforma o amor em dor e a dor em eternidade.
No porão, tu não morres.
No porão, tu te vês.
E esse ver... é nascimento.
NO PORÃO -
Que tu compreendas, enfim, que não és estranho por sangrar em silêncio.
Que na tua dor existe a lucidez dos filósofos, a dignidade dos estóicos e a beleza trágica dos românticos.
Não temas esse porão: ele é apenas a metáfora do autoconhecimento profundo.
E todo aquele que ousa descer ao próprio porão, um dia voltará à luz — não mais fugindo, mas sendo.
“Aqueles que ousam olhar a própria sombra são os únicos que poderão verdadeiramente amar a luz.”
Jogue Contra Mim E Perca
Pode vir com truque, veneno e teatro,
já dancei com sombras, conheço o formato.
Não me iludo fácil, nem me entrego ao medo,
sou feito de fogo, aço e segredo.
Sei do teu jogo, da tua intenção,
mas jogo de mestre exige visão.
Enquanto você trama, eu cresço em silêncio,
e venço sorrindo, sem perder o senso.
Acredite: eu não me desfaço,
dou um passo à frente, e ocupo o espaço.
Você subestima? Que ótimo então.
Ganhar de surpresa tem mais satisfação.
Nada me cansa, nada me freia.
Se tentam me podar, eu crio outra ideia.
Então tente de novo, se quiser arriscar…
Mas já vou te avisando: não dá pra parar quem nasceu pra voar.
Amar nas sombras
Não tente explicar aquilo que você ainda não viveu, a experiência grita mais alto e desmascara os sem noção,
me chamam de antissocial só porque eu gosto de ficar em casa a sós pensando nela,
só um pouquinho de você aqui eliminaria o meu silêncio e abriria enormes sorrisos,
uma rede, duas árvores , um livro e a paisagem do vale a frente, é esse o retrato que me faz lembrar de como você é perfeita e doce na sedução através da saudade.
Com a regulamentação, as odds mudam, o jogo sai das sombras para a luz — e a sorte vira para a sociedade, com empregos e arrecadação.
Sombras de um Castelo
Sob as pedras frias do salão
O eco canta
Mas sem coração
Velas choram
Luz se desfaz
No espelho
Um rosto que não é meu
Na janela
Um tempo que se perdeu
Sombras dançam no castelo vazio
Cada passo é um adeus tardio
Tudo o que fui
Tudo o que dei
Perdeu-se aqui
Onde a alma calei
Arcos altos guardam segredos
Entre as fendas
Sussurros quedos
Histórias que ninguém quer ouvir
Nas paredes
Fantasmas do que vivi
Nos meus olhos
O que eu nunca esqueci.
. Ela se acostumou com os olhos.
Ele aprendeu a andar entre sombras.
Ela precisa ser lembrada para se sentir viva.
Ele só respira quando é esquecido.
Enquanto ela floresce com palavras,
ele sangra em silêncio — e sorri com dentes partidos.
Sêneca diria que a alma forte não espera aplausos.
Epicteto mandaria suportar e calar.
Platão veria nela a ilusão.
Nietzsche o veria — e chamaria de vontade.
A dor o moldou como a espada molda o aço:
não para ser bonito,
mas para não se quebrar nunca mais."**
— Purificação
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Debaixo do Sol Comum
O dia começa antes que os olhos aceitem a luz.
As sombras recuam devagar,
como quem não quer partir.
Pássaros conversam sem se importar com quem escuta,
cada canto um aviso
de que a vida insiste em recomeçar.
Uma xícara esquenta as mãos mais do que o sol da manhã,
e há silêncio dentro do vapor,
como um afeto que não sabe ser palavra.
As ruas se enchem de passos que não se olham.
Rostos apressados carregam vontades adiadas,
planos em pedaços guardados nos bolsos,
como se o tempo fosse sempre depois.
Há buzinas que não pedem passagem,
há semáforos que não têm paciência.
Tudo anda, mas ninguém chega.
As árvores, no entanto, não se apressam.
Elas apenas estão.
Respiram por dentro, mesmo em silêncio,
suportam o peso das horas
com uma calma que ninguém mais cultiva.
Um cachorro dorme à sombra de um muro
como quem sabe que o mundo
não precisa ser entendido.
O céu é claro demais para prometer mistério,
mas ainda assim guarda perguntas
que ninguém tem tempo de fazer.
O vento leva pequenas certezas,
e traz dúvidas em troca.
Mesmo assim, seguimos.
O dia não espera ninguém,
mas oferece tudo:
o instante em que um olhar se cruza,
a pausa no café que salva a pressa,
a flor que cresce entre o concreto
sem pedir licença.
E no meio do comum,
há sempre algo que pulsa.
Algo que, sem pressa,
nos lembra que ainda estamos vivos.
Os vícios são sombras que dançam ao redor,
Enquanto a vida, imensa serpente, se estende sem pressa.
Para domar essa fera, é preciso segurar as rédeas do coração.
São as emoções, correntes invisíveis, que os alimentam
E também o fogo que mantém sua chama acesa.
Viver é navegar nas marés do sentir, mesmo que apenas um sussurro.
Mergulhe fundo, traga à tona, e se entregue ao vício sublime de existir."
K.B.
Vencendo as Dificuldades do Cotidiano
Na dança dos dias, o sol desponta,
E as sombras da vida, às vezes, confronta.
Caminhos tortuosos, pedras no chão,
Mas em cada obstáculo, pulsa a razão.
O peso da rotina, um fardo a carregar,
Mas em cada amanhecer, a chance de recomeçar.
Os sonhos adormecidos, como sementes no chão,
Brotam com a coragem, a força da mão.
A chuva que cai traz lições de amor,
Regando a esperança, alimentando a flor.
E quando a tempestade ameaça o porvir,
Lembramos que o arco-íris vem depois de existir.
Os risos e as lágrimas, em um ciclo sem fim,
Nos moldam e nos ensinam a sermos assim.
Na luta diária, encontramos a paz,
Pois vencer as dificuldades é o que nos faz.
Então, erga a cabeça, caminhe com fé,
Cada passo é um triunfo, um novo amanhecer.
E ao final do dia, ao olhar para trás,
Verá que é na jornada que a vida se faz.
melancolia
Não há quem queira ouvir o que eu tenho pra falar.
Sob o céu cinza, as sombras que me acompanham, dançam silenciosamente à minha volta, ecoando a melodia triste da minha solidão.
As memórias desaparecem como folhas secas ao vento, deixando um vazio profundo no coração.
Entre choros e risos, o tempo me faz escrever saudades que soam como murmúrios melancólicos na alma, enquanto o crepúsculo se despede em tons alaranjados.
Na consciência, os ecos do passado ressurgem como fantasmas silenciosos. Sussurram lembranças entrelaçadas com tristeza.
As lágrimas, deslizam pelas linhas do rosto da criança interior, carregando consigo o peso das despedidas não ditas, dos abraços não aproveitados, dos beijos não dados.
Entretanto, a liberdade tece sua teia, envolvendo o coração em sombras de um lamento eterno.
Entre Sombras e Estrelas -Escorpião
Nasce sob véu de mistério,
o filho da água profunda,
com olhar que invade a alma
e silêncio que tudo inunda.
Escorpião, de fogo frio,
intenso como mar em fúria,
é amor que arde em segredo,
é vingança vestida de ternura.
Virtudes brotam em seu peito:
lealdade que não se quebra,
coragem que enfrenta abismos,
intuição que nunca erra.
Ama com força desmedida,
protege como leão em guarda,
é amigo de palavra rara,
mas quando entrega, é espada.
Porém, carrega defeitos —
ciúmes que cortam como navalha,
orgulho que não se curva,
desconfiança que não falha.
Rancores guardados a sete chaves,
como veneno de serpente,
e o dom de ferir com verdades
que ninguém diz de repente.
É intenso, é contraditório,
é cura e também veneno,
é silêncio que grita alto,
é doce e é obsceno.
Escorpião: signo de extremos,
de luz e sombra entrelaçados.
Ama fundo, odeia forte —
mas jamais passa despercebido.
Nas sombras do conhecimento somos ignorante, preconceituosos e cegos para verdade que não se pode calar.
Ouvimos nada dizemos ate que o amanhã seja tarde num único momento.
Seria a verdade de mentira na falácia de tantos argumentos são privilégio...
Médiuns
Médium, não te envaideças pelas vozes que recebes, nem temas as sombras que se aproximam. Tua missão é de humildade e vigilância. Estuda sempre, ora muito e age com caridade. Lembra-te: os espíritos de luz jamais te pedirão espetáculo, nem te prometerão milagres em troca de teu ego. A verdadeira mediunidade é aquela que silencia os aplausos do mundo para escutar os sussurros do céu. Confia em Deus, protege-te com a prece e caminha, pois até os passos mais solitários entre os dois mundos são guiados por Suas mãos.
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