Sombras
Pequenos passos, sombras eclipsadas, perante a imensidão do infinito; berço acolhedor da eternidade.
Árvore seca, tempo confuso
Sombras de sombra
Sonoras, pulsantes, ecoantes
Sistema corrente trazendo o “outono”.
Mente que desprende
A lúcida e passageira arte!
Soberano em sua lástima
Astuta e polvorosa mácula do tempo.
Estações a mil
Loucas perspectivas de um instante louco
Insano, profano e largo universo.
A sua verdade se esconde em ti
Traços marcados no acaso.
Puro descaso do descontento
O zig-zag de uma vida no passar do tempo.
De quem são aquelas sombras
Perdidas como outras tantas,
Sem nomes, sem retratos,
Espalhadas como sujeiras
Pelos pedaços de calçadas.
Não sabe o que é frio
Não imagina o que é calor,
Sem cor, sem sentimento.
Esperando, o tempo, o momento,
Alguma forma de alento.
A vida é muito curta...
Então sopre fora as sombras ruíns
do passado e faça com que o seu
presente seja uma imagem real de
um futuro cheio de cor e luz!!!
Como no começo... É o fim...
Sombras marcando o contorno
Brisas suaves ao rosto
Um dia... Noturno...
Como a noite... O açoite
O Pedaço desta luz... O sol fragmentos
E o fim será calmo... Como o começo...
Os dias passam tão suaves e nada fazemos...
Quando a noite desceu lentamente, trazendo para o coração da terra o manto triste de sombras, veio a saudade me falar de você . Veio de muito longe, trazida lá do fundo, do passado, como se fosse um milagre de ressurreição e amor, veio como se fosse o luar, esmaecendo suas cores suaves.
Essa doce saudade me veio falar de você, veio me dizer novamente de vezes, mas foram sempre renovadas através de um sentimento que jamais se desgastou. Compreendi, meu amor, que a ausência de um ser amado acende dentro da alma a maravilha de um sonho, quando não temos ao alcance das mãos aquilo que nossa alma deseja ardentemente, nosso espírito volta se introspectivamente para construir na solidão e no silêncio um universo imenso de ternura e afeto.
Assim estou agora: Longe de você, longe do contato das suas mãos, do som da sua voz, do calor do seu corpo, longe de você, mas meus pensamentos, parte célebre através da distância e do tempo, em busca dos seus, dentro de minha solidão, de minha saudade. você está sempre presente.
Não vivo das sombras do passado, porque tenho Deus comigo.
Os equívocos de ontem não me atormentam mais.
Os lírios que andavam abandonados nos campos de minha alma,
renasceram. Tenho provas disso diariamente. Com minhas orações,
minha FÉ se renova a cada dia.
E minhas convicções, aumentam cada vez mais
as sombras que cobre minha alma
delapidam meus desejos infernais,
sei que meu tempo terminou,
cometo meus crimes...
sinto a escuridão da minha alma,
em cada ato insano,
vejo teu olhos mortos,
meus desejos são profundos,
como os espinhos que estão no teu coração,
são igual as mentiras que pensa que digo,
entretanto caminho pelo certo,
a um preço bem mais alto,
nem todos compreende o sentido de honra...
então caminho na escuridão de meus pensamentos
por celso roberto nadilo
NAS SOMBRAS DA SOLIDÃO
Solidão não tem explicação
Talvez seja um vazio dentro de nós
Diferente seja à noite
E a gente só
Ouço então um sino ao longe
A chuva cai e banha meus olhos
Busco então me conter
E não sofrer
Entre a chuva e um sorriso
Procuro ver além dos espaços
Uma fuga, uma razão,
Para viver
Vago em sombras de meus pesadelos
Confundo então meus sentimentos
E me condeno, sem querer,
A solidão.........
escrita por Eduardo Pinter, Hilton Custodio Alves Junior e Renato Nova. não recordo a data.
A amizade contraditória
Nada mais é que... o oportunismo
De alguém que vaga através
De sombras do mau-caratismo.
O sol não tem memórias, o sol invade a terra, atravessa os homens, escurece-os de sombras, seca-os.
O FIRMADO
Que vejam as sombras dos mistérios...
O meu corpo firme ao truncado,
À árvore do destino... Magistérios!
— Folhagem que poupara meu pecado...
Que vejam ondas espumadas... — O ateu,
Que se banha de fortuna, que falece,
Quê aos mares, resoluto, de apogeu,
Repousa o firmado indulto duma prece!
Crepúsculos d’ouro, à terra de fulgor...
Que vejam entre as montanhas o porvir
Dum incrédulo nefário de acalanto...
Que vejam novas graças de esplendor,
Duma face celeste e dum sorrir...
— A mesma cruz em que deliro e canto!
Quem olha para o sol sempre andará à frente das sombras. Quem prioriza Deus jamais terá tempo para o mal!