Sombra

Cerca de 3268 frases e pensamentos: Sombra

A teoria é sombra, a aplicação tem cor e forma diferente..

Inserida por CONDIOLOV

Dizer que ama mas não se entregar completamente é como dizer que gosta do sol estando na sombra.

Inserida por danilogutofeli

o glamour da solitude é parte da sombra da minha alma,
nas sombras da virtude tento sonhar,
mesmo ato mais extremo da plenitude da minha vida,
não compreendo mesma viajem das mesmas palavras,
a revelação dos meus sentimentos,
são classificados com atos da minha solidão,
bem como ador do deleite de viver,
nada tem comparação ao patamar orbitante...
em um pensamento de solidão,
quando então ela aparece no fundo da minha mente...
na tangente, ela vive no ar da minha alma,
pelo clamor do destino,
assim seria no entretanto ainda viveria,
na orbita do desejo de compartilhar,
o tempo passa lentamente,
no qual seria prologo?
em uma longitude dos meus pensamentos,
bem qual tudo nessa vida é busca por sentido,
mesmo assim a dor está ali...
no profundo do espírito,
busco na solitude;
um sentido real nessa estrada vazia de sentimentos,
depois tudo que tenho ar do tempo;
o ar que não representa o vaco,
seria singular as emoções,
engraçado, não tem graça;
pois ainda doe sentir;
ser parte das lembranças.
no entanto é tudo que sinto,
pelo qual diria que felicidade;
é sinônimo da solidão;
ela está nos pensamentos,
bem como o sentimento da falta estaria...
da tua companhia assim bem ficaria,
no entanto tudo parte de esquema,
maior de plano mais elaborado,
então o amor eterno...
assim seria perfeito, mas,
nada pode ser como tem ser,
mesmo assim tento ser,
do meu sentido assim seria...
meu ser inafundável...
no limite que meu ser floresceu,
na solitude bem como pode ser?
algo tão frio!
observo minha alma,
o profundo tão pequeno diante do teu ser.

Inserida por celsonadilo

incendeia-se de luz a sombra
dos caminhos por abrir onde se esconde
o óvulo

antes era o caos
prenhe de ser o feto faz-se
o cosmos nasce

floresce da sombra envolto
num mar de luz
de pedra e sal

antes tudo era nada

o dia
do tempo primordial se despede
e foge
da sombra buscando a luz
que é hoje

in Meditações sobre a palavra (Temas Originais) de "Alvaro Giesta"

Inserida por alvarogiesta

caminha-se na sombra das paredes
que se erguem envoltas
num mar duro de pedra
e sal

uma nesga de luz que sai
das trevas
por curto instante e faz gerar
da palavra a semente

rebentam do fundo da garganta
apertadas por dizer e formam-se
em interrogações constantes

no seio do poema que se faz
grita a liberdade

acordam os sentidos conscientes
duma nova realidade


in "Meditações sobre a palavra" (um tributo a Ramos Rosa, o poeta do presente absoluto), editora Temas Originais, do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

tudo é movimento
tudo é a causa dele
e o seu fim derradeiro

inclina-se a sombra
à passagem da palavra acabada
de nascer

sábia
culta e nova
fugiu desse abismo onde andou
tanto tempo
esquecida de dizer



in "Meditações sobre a palavra" (um tributo a Ramos Rosa, o poeta do presente absoluto), editora Temas Originais, do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Hoje vi pela primeira vez o rosto da sombra. Ela me observava em silêncio desde a escuridão, ofuscante e imóvel. Sei perfeitamente o que havia naqueles olhos, que força a mantinha viva: o ódio. Pude sentir sua presença e soube que, cedo ou tarde, nossos dias nesse lugar vão se transformar num pesadelo. Nesse momento, eu me dei conta de toda a ajuda que ele precisa e de que, aconteça o que acontecer, não posso deixá-lo sozinho...

Inserida por lituaniasi

solitude branda amarga
tuas faces são flores
no desdenho desta vida
sombra do doce mel
jogados ao vento
sentimento de fel
tão longe da abismo
mesmo profundo
do que viver?
entre esses achados
tudo passa meramente
o vazio que expresso
é um tudo em passado
distante seja qual for
a virtude é parte do amor.
por celso roberto nadilo

Inserida por celsonadilo

Não posso desistir de amar ele mantem a minha humanidade sem ele serei somente sombra.

Inserida por AristidesPereira

Não permita que a sombra nebulosa da ambição entopercida ofusque o brilho da alegria que existe em seu sincero olhar.

Inserida por lucianotbrandao

o medo sombra bêbada
numa vertigem larga
do qual presumo,
existir num passado distante,
deflago um gole dessa bebida ,
arremeto a um pensamento,
calado num frase,
tão distante,
sendo assim...
o fato do desespero dito,
diário é interpretado
pelo ato passado,
entre momento presente,
assim deixo no exato momento
calado no aparente futuro,
bem como foi visto,
de longe uma sombra
de deleite abandonada,
sem nada a ter
velado em teor
ardi o com temperamento,
arredio passado,
em mar morto velado,
estático pensamento neste ato,
involuntário tal como vitima do teu amor.
por celso roberto nadilo

Inserida por celsonadilo

A minha sombra sofre de fotofobia.

Inserida por opoetizador

Uma simples sombra pode esconde um imenso buraco. A escuridão é profunda”

Inserida por Antonionico

Se da sombra do teu olhar aniquilassem os meus sentimentos profundos, minha vida não seria a mesma. pois apenas vivo para ser o grande propósito dos meus objetivos

Inserida por Lucasscarawalker

A nossa sombra são os prédios. Pois as árvores estão cada vez mais raras.

Inserida por walaguia

Quanto mais perto você estiver da Luz, maior será a sua sombra, mas qual será sua decisão? Olhar para frente ou para trás?

Inserida por diogovlopes

Serei a sua sombra... Havendo desejos não se avexe estarei sempre pronto para te ajudar!

Inserida por JustinoManoel

Onde tem Luz, por mais imensa e forte que esta seja, sempre terá alguma sombra por perto.

Inserida por DiogoNOliveira

Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (Marcus Deminco)

Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977 – dez e meia da manhã. Quando – em decorrência de um câncer e apenas um dia antes de completar o seu quinquagésimo sétimo aniversário – a prodigiosa escritora Clarice Lispector partia do transitório universo dos humanos, para perpetuar sua existência através das preciosas letras que transbordavam da sua complexa alma feminina, os inúmeros apreciadores daquela intrépida força de natureza sensível e pulsante ficavam órfãos das suas epifânicas palavras, enquanto o mundo literário, embora enriquecido pelos imorredouros legados que permaneceriam em seus contos, crônicas e romances, ficaria incompleto por não mais partilhar – nem mesmo através das obras póstumas – das histórias inéditas que desvaneciam junto com ela.

Entretanto, tempos depois da sua morte, inúmeras polêmicas concernentes a sua vida privada vieram ao conhecimento público. Sobretudo, após ter sido inaugurado o Arquivo Clarice Lispector do Museu de Literatura Brasileira da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) – constituído por diversos documentos pessoais da escritora – doados por um de seus filhos. E diante de correspondências trocadas com amigos e parentes, trechos rabiscados de produções literárias, e algumas declarações escritas sobre fatos e acontecimentos, a confirmação de que entre agosto de 1959 a fevereiro de 1961, era ela quem assinava uma coluna no jornal Correio da Manhã sob o pseudônimo de Helen Palmer.

Decerto aquilo não seria um dos seus maiores segredos. Aliás, nem era algo tão ignoto assim. Muitos – principalmente os mais próximos – sabiam até mesmo que, no período de maio a outubro de 1952, a convite do cronista Rubem Braga ela havia usado a identidade falsa de Tereza Quadros para assinar uma coluna no tabloide Comício. Assim como já se conscientizavam também, que a partir de abril de 1960, a coluna intitulada Só para Mulheres, do Diário da Noite, era escrita por ela como ghost writer da modelo e atriz Ilka Soares. Mas, indubitavelmente, Clarice guardava algo bem mais adiante do que o seu lirismo introspectivo. Algo que fugiria da interpretação dos seus textos herméticos, e da revelação de seus pseudos. Um mistério que a própria lógica desconheceria. Um enigma que persistiria afora dos seus oblíquos olhos melancólicos.

Dizem, inclusive, que em agosto de 1975, ela somente aceitou participar do Primeiro Congresso Mundial de Bruxaria – em Bogotá, Colômbia – porque já estava convencida de que aquela cíclica capacidade de renovação que lhe acompanhava, viria de um poder supremo ao seu domínio e bem mais intricado que os seus conflitos religiosos. Talvez seja mesmo verdade. Talvez não. Quem sabe descobriríamos mais a respeito, se nessa mesma ocasião, sob o pretexto de súbito um mal-estar ela não tivesse, inexplicavelmente, desistido de ler o verdadeiro texto sobre magia que havia preparado cuidadosamente para o instante da sua apresentação.

Em deferência aos costumes judaicos quanto ao Shabat, Clarice só pode ser sepultada no dia 11, domingo. Sabe-se hoje que o seu corpo repousa no túmulo 123 da fila G do Cemitério Comunal Israelita no bairro do Caju, Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Coincidentemente, próximo ao local onde a sua personagem Macabéa gastava as horas vagas. No entanto, como quase todos os extraordinários que fazem da vida um passeio de aprendizado, deduz-se que Clarice tenha mesmo levado consigo uma fração de ensinamentos irreveláveis. Certamente, os casos mais obscuros, tais como os episódios mais sigilosos, partiram pegados ao seu acervo incriado, e sem dúvida alguma, muita coisa envolta às suas sombras não seriam confidenciadas. Como por exemplo, o verdadeiro motivo que lhe inspirou a adotar um daqueles pseudônimos (...)

Prefácio do livro Helen Palmer - Uma Sombra De Clarice Lispector. (do escritor Marcus Deminco)

Inserida por marcusdeminco

Sombra do tempo
Vento esquecido
Escuro da noite
Cemitério escuro
Velho antigo
Cheio de lembranças.

Anjos caídos
Figuras irreais
Tristes e gastas
Onde nos leva ao presente
Horizonte longínquo

Noites mal dormidas
Futuro de um abismo escuro
Onde as tábuas do caixão
Estão de molho no rio

Murmuram as suas águas,
Na sombra da dor e saudade
Como trapos ambulantes cheios
De agonia chegada ao fim da linha.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

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