Som Alto
Corpo nu...
Sândalo da vida
Magia...
Maciez madura...
Sorriso maroto...
Palavras jogadas ao som...
Mega é o tom...
Na muralha de quatro paredes...
Sorrisos...risos
Olhar de soslaio
Risos... Sorrisos.
TU é CArinho!
Eu buteco ela só saudade
Outro dia seu rostinho coladinho ao meu
juras de amor som do violão rabiscos composição espalhadas pelo chão. E agora vizinha as luzes se apagaram na lembrança só sobrou um vazio no peito, ei vizinha não sou poeta mais sofro por amor quando ela se foi partiu meu coração Na mesa do botequim aquele dedo de prosa um gole de cerveja aquele trago a sofrência aperta o peito. Entre nós só saudades ei vizinha quem nunca sonhou com um amor assim
Ei vizinha conhece alguém que já sofreu por amor. Ei vizinha abre a janela não fique bravo comigo eu to sofrendo por amor, não ligue para polícia se eu for preso no camburão na DP libere meu violão canto com ele na prisão. Ei vizinha sei que ta cedo o papo tá sério fico com medo de ela deixar me amar. Ei vizinha estou milhas e milhas distante só vídeo chamadas sofrendo por amor. Ei vizinha, preciso do seu sorriso, brilho do seu olhar
Ei vizinha escuta meu improviso acorde chora falta harmonia na minha composição conhece alguém que nunca amou. Ei vizinha para curar minha depre churrasco morena fogosa uma breja gelada loira quente no pêra.
Gilson de Faria.
A natureza em festa.
De janeiro em janeiro entre o verde e brigadeiro sem som de orquestra sinfônica observo a natureza em festa ouço canto das maritacas sabiá na laranjeira, canário da terra, tico tico, pássaro preto, azulão, no meio do dia ouço cachorro latir caçando prea mateiro vejo lagarto saindo da toca o piá em cima da goiabeira no galho do eucalipto um balanço de improviso alegra o dia da gurizada sem celulares x-box internet as criancadas conhecem o lado bom da vida desfrutam do pé de jabuticabeira, graviola, gabiroba, laranjeira ,coco, cereja, pessego, bananeira no cair do relento fim da tardezinha refrescar o corpo com saltos na represa em um passe mágica tudo se transforma ao lado da fogueira cantigas contos até os espíritos se manifestam na copa do eucalipto um galho verde se quebra sem explicação dando brecha para imaginação na roda de amigos uma estória pede passagem a cada novo conto um mais assustador que o outro já nas margem da represa vejo a lua beijar e dar brilho deixando o espelho d'agua todo dourado no zum zum dos pernilongos, mutucas, vaga-lume, no silêncio da noite uma briga boa no molinete, pesco tucunaré, corvina, barbado, dourado o ar fresco e a diversidade faz relembrar minha infância vejo as galhos das árvores em sintonia com o vento como é maravilhoso ver a natureza em plena transformação...
Gilson de faria
05/01/2021
NA ZONA DE CONFORTO NADA ACONTECE.
A vida é como uma flauta; ela não emite sempre o mesmo som. O flautista está constantemente se esforçando para atingir o volume máximo e, assim, alcançar seus objetivos. Quanto mais força ele aplica, mais alto o som da flauta se torna.
Da mesma forma, acontece com o cavalo. Quando ele começa a correr, o barulho de suas patas é quase inaudível. À medida que aumenta a velocidade, o som das patas ao tocar o chão se torna mais intenso, permitindo que ele chegue mais rápido aos seus objetivos.
Na vida, não é diferente. Quando ninguém te ouvir, aumente o volume do seu grito; quando perceber que não conseguirá alcançar seus objetivos, corra.
Não se acomode na zona de conforto, pois nada acontece lá.
Para ter sucesso na vida, toque como um flautista. Ou corra como um cavalo, sempre buscando a velocidade ideal para alcançar seus objetivos.
Sábado, entramos numa loja de informática, pra comprar umas caixas de som, os donos, dois rapazes; um bem jeitoso e o outro mais agrosseirado. Porém, o último olhava para o primeiro todo meloso!- perguntei: vcs são casados? - (meu marido quase morre!).
Eles responderam uníssono; Não! - e eu, pq não? eles começaram a me explicar a ralação deles,tal e qual um casal hétero quando tem uma relação bonita de amor, amizade,companheirismo,onde um com muito jeitinho finge que se submete e o outro convenientemente finge que acredita.
Ah! achei tão bonitinho!! deixei-os lá decidindo a data do casamento....rs
(....)
Daí,meu marido falou: mulher tu agora inventou de fazer casamento gay! respondi:
pq nao? - a gente vende pra quem quer comprar!!!
Fiz ou não fiz direitinho? kkkkkkkkkkk
Haredita-24.06.13-facebook Socorro Oliveira Vieira)
"Tem gente que a gente ama de graça.
Mas, tem gente que nem ao som de violino!"
Haredita Angel
22.05.16
O som deste poema é auto
de confissão de uma paixão,
A viola é a haste de letras
tão irisadas quanto doídas,
A vida poderia ter nos unido
de tanto que nos amávamos,
Os versos que saem em todos
os tons e o peito que alto
Se declara culpado por não
ter os desafios por ti enfrentado.
Bailarina da minha dor,
Poetisa sem rima,
Concubina da Literatura,
Declaro ao Universo:
- Eu te pertenço, ainda sou tua!
Profetiza de um amor,
Fiel sem pastor,
Colombina sem Pierrô,
Declaro ao Inferno:
- Eu vencerei a pena com louvor!...
O tom que grita este poema e auto
de confissão deste coração,
É viola que cairá nas mãos
do violeiro amado,
O exílio que te forçaram
nunca fará de ti um amor
Esquecido e deste peito apagado.
Escrevo como quem planta girassóis,
Descansando ao som dos rouxinóis.
Imaginando a cena debaixo dos lençóis,
Porque busco estar contigo a sós.
Eu percebi que jamais irá me abandonar,
Li nos teus olhos a vontade de ficar,
E todo o amor que há de me dar,
Um dia a gente irá se entregar,
Sou a poesia que chegou para abalar.
Escrever versos mal comportados é arte,
Escrevo como quem a ideia persuade,
Para despertar a imaginação,
E despertar em ti a mais louca vontade...
Eu li nos teus olhos a verdade,
Tens loucura por mim,
E bem sabes que sou um caminho sem volta,
Uma verdadeira paixão sem cura.
Uma real presença para a eternidade.
O teu cuidar e a tua palavra dita:
"- Não irei te abandonar...".
Escrevo como quem premedita
As noites de amor que estão para chegar...
O meu coração que
não é nenhum pouco
santo não resiste
ao som de um Adarrum,
Tocando dentro como
o trovão toca o céu,
Vou dançando pedindo
a bênção do destino
para pôr no meu caminho
a indicação que mostre
como seguir contigo.
Alma que joga Capoeira
ao som de Urucungo,
assim é todo aquele que
nasceu feito de Brasil profundo.
Bendeguê ao som
da Puíta e das cantigas
para a gente se espalhar
por este terreiro,
Este é o meu Jongo
dançado e bem feito
para chamar a tua
atenção o tempo inteiro.
O som do Berimbau-de-Barriga
tem algo da tua alma
sempre que encosta na minha,
Coração e mente
começam a se encontrar
e a gente querer a se amar.
O som do vento se mistura
com o som do Banjo Bwa Pòwyé
nesta magnífica Santa Lucia
predestinada para amar.
A Rosa e a Marguerite estão
bem presas nos meus cabelos,
e assim tu cairá nos enredos
mais sutis que sigo a preparar.
Aquele doce desejo de dançar
com nossos rostinhos colados
segue firme sem querer parar.
Por enquanto tudo isso mora
somente na imaginação,
e no tempo certo irá realizar.
A comunicação visual e gestual rompem barreiras da visão e do som mesmo sem fazer ruídos, mas não são silêncio. A comunicação jamais ocorrerá com o silêncio.
Ouvindo o som da jiricada
por ora lembrei da primeira
picada aberta na mata
pela heróica mão pioneira.
Alto Bela Vista nasceu
de amor à primeira vista
de quem veio de longe
para construir a vida.
Um amor tão lindo
quanto o beijo do riacho,
Uma beleza que abriga
no Vale do Contestado
um carinhoso abraço,
lavoura e toda a poesia.
Alto da Bela Vista és filha
das três quedas d'água
do Rio Velho Vicente,
linda História que nunca
se fez distante e ausente.
Só sei que na travessia
desta vida só sei que
sou ponte e encontro
onde os rios Pelotas
e Peixe se reencontram,
e as matas sempre festejam.
Toca o som do Hotel
Paseo Las Mercedes
e os passos da
inteligência policial
dão o toque final:
a tensão regional
está como um fogaréu.
Surgiu mais um grupo
paramilitar que se
chama "La Línea"
e que está ameaçando
militares, policiais,
guerrilhas e coletivos,
quem ama o povo
tem todos os motivos
de não fechar os olhos.
Todos deveriam estar
voltados a cuidar
melhor das fronteiras,
por todos nós insisto
e suplico diante
dessa história que
tão cedo irá terminar,
se quem tem poder
deixar tudo como está.
Poderia ser chamado
de golpe de ironia,
o tempo do mandato
do autoproclamado
já tem data vencida
e quórum de rechaço,
ele que é como
a outra lá da Bolívia
que não quer saber
do poder desgarrar.
Do General e de todas
as vítimas dessa
trágica política
o tempo para eles
está se encarregando
do esquecimento
e da injustiça,
pois deles dizem
que ninguém
anda recebendo notícia.
O QUE A VIDA ME DEU
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Encontrei meu lugar, é jamais tê-lo
entre a sombra dos anos que se vão,
sob gelo, silêncio e nostalgias
ou saudades de chãos que nem pisei...
É jogar a minh´alma em cada corpo
que prometa o remédio pra carência;
cada forma de olhar na qual me aqueça
ou encontre dormência pro que dói...
Aprendi a me achar, é me perdendo
e me vendo nas linhas de horizontes
onde os mares me chamam sem destino...
Tenho apenas o dom de não saber
o que a vida me deu pra perguntar,
meu lugar é não ter pra onde ir...
Dançando liberta
vestida de negro
com bandeira
da Nicarágua
amarrada no peito,
Ao som da marimba
e do ritmo folclórico
do mesmo jeito
relmbrou o dia
em que foi capturada.
Passou um
ano na prisão
porque foi vítima
da ignorância alheia,
Hoje ela livre festeja
a própria liberdade
e de cada preso
de consciência.
A espera de saber
de Milagro Sala,
Pergunto onde
e como está
o General,
E ninguém me fala.
Testemunha daquilo
que eu não vi
ao mundo tenho que
fazer esse relato:
ecoou o som do
berimbau quebrado,
no chão o Moa
foi estirado por
causa das doze
facadas de um
sujeito autoritário.
Avança a violência
política programada,
só não vê a verdade
aquele que não quer:
avança o plano da
instalação de um
regime de exceção,
engulo a seco o meu
receio por ser mulher.
Implacável é a dor
pátria que sinto no
meu peito que ecoa
a indignação contra
os repressores dos
dois lados que com
ambas as retóricas
tornaram o diálogo
quase impossível
impedindo que o
povo unido encontre
o melhor caminho.