Som
Maria cadê a garra que o mundo pede?
Não leve você a mal de leve, leve
Leve o som com o tom que te deram com o dom de dar
Leve o som com o tom que te deram com o dom de amar
O Silêncio Música
Uma dor muda,
Num som sem volume,
O vazio estilhaçado no voo
À janela fechada.
Às vezes no silêncio da vida
Mora a nostalgia da alma.
Ficamos sem voz
Com o nó das palavras
Amarradas na garganta,
Numa estreita passagem de indignação.
E noutro dia,
O sol dá passagem
E, de tanta luz,
O Silêcio torna-se música.
(Suzete Brainer)
Eu vejo você;
No silêncio da nossa casa;
No canto dos passarinhos;
No quintal, ao som das árvores sendo sacudidas pelo vento;
Eu te vejo;
De manhã, a noite;
Na nossa casa, sorrindo;
Eu vejo você;
Na música;
Na melodia;
Na poesia;
No ritmo;
Eu sempre te vejo;
Vejo você nos meus pensamentos;
Vejo o quanto de amor existe no seu sorriso;
E no encanto da sua fala quando estamos juntos;
Eu me vejo nos seus olhos;
Eu vejo;
Vejo você no Sol, na Lua e nas Estrelas;
Nos pés descalços sobre a grama verde;
No meu olhar ao acordar de manhã;
Te vejo no cheiro do café;
No som do violão;
Te vejo em tudo;
Te vejo em mim;
"A maior descoberta de um ser humano é a de que ele pode, em silêncio, ouvir o som do próprio ser. E nesse som, encontrar o poder de recriar sua existência."
Sinfonia do Ser
Nos acordes do vento, encontro meu som
Na melodia do mar, sinto-me em casa
Cada nota um murmúrio, um desejo bom
Cada acorde, uma chama que se embasa
A vida é um ritmo, um verso em movimento
Nas cordas do tempo, traço minha história
Sem música, seria apenas um lamento
Com ela, navego em mares de memória
Nos acordes da alma, encontro meu eu
Na sinfonia do ser, me faço inteira
A música é o sonho que nunca morreu
É a linha tênue entre o agora e a fronteira.
O Som do meu Violino
Marcas petrificadas
que evocam fantasmas
de um tempo perdido
(enterrado),
que anuncia a música da renovação.
Assim, toco a minha música
sem a tal mágoa;
transfigurada ao som do meu violino
libertador e divino.
Sim, a música silencia as dores
recolhidas nas asas feridas,
e cada nota sublime
harmoniza o impulso para o voo.
Fico ao Som do Meu Violino.
Ao som do meu violino fico
E a melodia é de paz.
Fico no silêncio profundo
vestido de mim.
Às vezes silencio diante do mundo,
Às vezes silencio diante das pessoas.
Há uma quietude que não me perturba,
há uma solidão que me cabe;
uma caminhada bem longe de mim,
um perto que só eu conheço.
E fico ao som do meu violino...
(Suzete Brainer do Livro: Trago folhas por dentro do silêncio que me acende)
Eu olhei nos seus olhos castanhos e enxerguei a vida em que eu queria estar, sua voz foi o som mais belo e calmo que já ouvi , seu olhar de frieza era o que me deixava apaixonado
Bom dia Deus, bom dia vida
Que a chuva continue caindo
e eu ouça seu som retinindo
a trazer esperança de recomeço
vida abundante que brotará
muita alegria trazendo boas energias .
Que o dia seja lindo
nosso louvor também infindo
Àquele que nos brinda
com a chuva abençoada
que trará novamente
campos verdes
e muita gente contente
Animais com fartura nos pastos
Fazendo a dança da chuva
mesmo de forma irracional
em sua forma mais banal
de reconhecimento animal
Somos todos gratos
a Ti louvamos
A Ti dirigimos nossas preces
Fica aqui jurado e sacramentado
Aquele velho ditado
"Deus tarda, mas não falta "
Obrigado, Deus !
editelima 60
Outubro/2024
Tu tens o gosto de todas as sensações boas da vida
Tu tens o cheiro de terra molhada
Som da chuva
De pizza quentinha saindo do forno
Isso tudo para dizer que te amo mas o * te amo* por si só é insuficiente para expressar o que realmente eu "te..."
Eu te vejo
Eu te sinto
Meus olhos te penetram
Teus beijos me embalam
E a tua alma... Ah !!!a tua alma..
O poder do ambiente define por exemplo se o som de helicóptero te causa medo e alerta por algum criminoso estar à solta, ou alívio porque seu táxi aéreo está prestes a te levar pontualmente para uma reunião.
Eu queria apagar por um minuto, como se eu nem tivesse existido, não sentir o meu corpo, som, ou poder fazer algum ruído. Eu só queria um minuto de silêncio absoluto, onde eu nem consiga ouvir meus próprios pensamentos. Era só isso que eu precisava, de um minuto, daqueles que parecem muito tempo, mesmo sendo apenas um minuto.
Estamos nos reinventado
Erguendo dos escombros
Não deixe o assombro
Pesar-lhe nos ombros
À sombra do tempo
Plantamos a esperança
"...e de repente...um som...uma luz...uma escuridão...a música da partida...despedida...era o fim...ou recomeço...triste partida...último suspiro...último olhar...se foi...sem destino...sem caminho...quem sabe um até breve...ou um nunca mais...quem sabe?."🌜💥🌛
Hoje acordei ouvindo uma musica,
Um som suave que me levou ao passado,
Trazendo com ela memórias adormecidas,
De risos leves, beijos quentes e abraços apertados.
Na melodia, senti o calor de outrora,
Quando as preocupações eram distantes,
E o tempo corria sem pressa,
Levando com ele nossos dias radiantes.
Hoje acordei, e por um instante,
Voltei ao tempo em que éramos nós,
Felizes sem saber, sem notar,
Que era o que tínhamos da vida a nos proporcionar
Agora, resta a doce nostalgia,
A lembrança de um tempo que passou,
Mas que vive eterno em cada nota,
Da música que hoje me acordou.
Desfocar
do externo
alvoraçado —
que limita
o som
d'alma.
Evidenciar
o som
do intimo
e deixar ressoar.
O som,
o cheiro,
como o que toca,
faz sentir —
uma noite
aquecida
pela chuva
deveria ser
momento
de contemplação
para todos os olhos —
alimento para Alma.
O bom cordeiro, quando ganha dois pães, ele divide com o outro; o mesmo cordeiro, quando recebe somente um pão, ele o doa.
(O SOM DO CORAÇÃO)
Não é vermelho nem doce.
Não derrete mas adoece.
Não pode quebrar ou endurecer,
então não pode sentir dor, anseios ou
arrependimento.
Não é bem torneado—
Mas é uma máquina
de músculo assimétrico, é mudo.
Ainda assim,
Eu sinto isso por dentro
Uma melodia soando, uma voz ecoando
Algumas marcas como gravuras, ou ranhuras em um disco de ouro e que não se apaga com uma borracha ou assoprando:
Eu quero—
mas não consigo abrir:
não basta ter a chave.
Mas quem terá o direito de abrir.
Mas gosto de mostrar ou te contar
o profundo disso,
como me sinto.
Aqui, é tudo seu agora—
mas você terá de me levar, também.
O Peso do Silêncio
Na catedral de pedra fria,
onde ecoa o som da devoção,
nasceu uma sombra sombria,
ferida aberta pela ambição.
O pastor, amado pelos seus,
guiava almas pelo caminho,
mas mãos ocultas, cheias de breus,
espreitavam em completo desalinho.
Era noite, um altar sagrado,
um visitante ao fim da missa,
com olhar vazio e passo pesado,
entrou onde a luz se avisa.
Um disparo rompeu o ar,
o rosto sereno ao chão tombou,
a fé tremeu, não pôde evitar,
e o sangue do justo ali jorrou.
O silêncio grita nos muros do templo,
a justiça caminha com passos lentos,
os nomes se perdem, mas não o exemplo,
de um homem que partiu nos ventos.