Sol
Tudo estranho
A noite suspirou
O silêncio sufocou
O sol perdeu
A poesia pirou
O dia parou
A ventania pariu
Sem rima, rimou
A tarde floriu
A flor dançou
A estrada encolheu
A borboleta fugiu
E ninguém percebeu
São Longuinho
São Longuinho
Se o mundo aparecer
Eu dou três pulinhos
Poema #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 20/11/2022 às 19:00 hrs
Manter créditos de autoria original Andrea Domingues
Que junto com o sol desse novo dia, brilhe também a nossa luz interior;
Que junto com o sol desse novo dia, a nossa confiança em dias melhores, se renove;
Que junto com o sol desse novo dia a distância que nos separa de Deus diminua e a nossa confiança nele aumente;
Que junto com o sol desse novo dia, a nossa esperança renasça, a nossa fé se fortaleça e o amor que há em nós prevaleça;
Que junto com o sol desse novo dia nossa prece alcance o céu e desça em forma de bênçãos, nos confortando o coração.
PRETA
Lembra de quando nos conhecemos,
eu penso nisso várias vezes,
o sol batia em seus cachos,
brilhava em sua pele preta
um olhar profundo
seu sorriso tímido trazia um encanto,
delicada como flor, ria tanto,
seu olhar me domina
agora mulher, as vezes menina.
guerreira, as vezes princesa,
sabe onde ir, sabe o que quer,
carrega o mundo, se cobra de mais,
vai além dos seus traços,
vem da história, vão se os anos,
viva o agora
sua beleza infindável
cabelo cacheado, as vezes trançados, solto, afro,
tem um poder incondicional, é forte de mais,
minha preta te quero tanto,
Eu nunca trocaria você por ninguém mais.
"É Sabido Que O Sol Nasceu Para Todos. Mas Só Os Humildes De Coração ficam Na Verdadeira Sombra Da Paz Interior."
No sertão
O céu sem nuvens, e lá no alto o sol quente escaldante.
Depois de muitas e várias pequenas jornadas,o caboclo sem embargo da fome e sede que
sofreram, caminhando de pés inchados, sobre um solo ardente, até chegar no terreno, que seria sua futura plantação
A cavadeira caiu de novo, cavando fundo, enquanto pela face do sertanejo duas
lágrimas desciam vagarosamente, lembrando Maria.
Houve novo silêncio.
Caía a noite.
O caboclo tomou o mourão
depositou na cova com o mesmo cuidado como se o fizesse numa cama.
No fim da tarde já quase noitezinha.
Caboclo
dirigindo-se para o rancho, pensava em Maria.
Não era, entretanto, só o sentimento de compaixão que agora oprimia a alma
generosa do caboclo.
No seu entender, parecia estar estonteado por uma coisa feita.
O lindo semblante da Maria e o seu olhar de uma doçura infinita exaltavam a
imaginação do serrano com tal intensidade que o obrigavam a evocar a lembrança
do olhar da Nossa Senhora mãe de Jesus.
Se visse de novo a Maria, pensava ele, perderia de todo a cabeça e
casar-se-ia com ela.
Como devia ser amorosa e boa! No mais, a miséria é que não a
deixava parecer mais bonita.
Quando assim meditava o caboclo, ouviu um dos seus camaradas, que voltava
da arrumação, cantar de voz solta, na toada dolente, uma canção triste que vinha do fundo do coração, eu cá fiquei a imagina, será que esse sertanejo ama igual a meu amor por Maria, ah eu duvido meu senho!!!
Amor igual o meu ninguém amara não meu senho.
Chegado ao rancho, o caboclo José não pôde cear.
Tomou apenas um golezinho de
café, acendeu um cigarro de palha, que o amigo lhe deu, e estendeu-se na velha rede.
Apesar de toda a energia
empregada para calcular os negócios, e pensar nas riquezas sertão, ali só tinha miséria, mas sonhava com um parreiral , e de repente só uma
idéia sobrenadava, a obsidiar-lhe a mente.
Maria surgia-lhe do fundo da memória,
cada vez mais formosa.
Levanta e segue, senta num banco, à beira do fogo, ralhava na violão.
Ao longe ouviam-se rezas de velório em um rancho de retirantes.
Somente pela madrugada o caboclo adormeceu.
Ao alvorecer, caboclo estava de pé.
Em tempo de verão, é a hora mais
aprazível do dia, na região das videiras.
O ar fresco e puro, o aroma silvestre e
indefinível, que se respira, restituem ao organismo combalido as energias precisas
Ao levantar-se vai ao banheiro, e sua mão trouxe-lhe água para o rosto, lavar e, após, o
Bule de café, que ele, como paulistano de gema, sorveu vagarosamente, aos
goles poupados, como pratica o experimentador de vinhos. Após o último gole,
levantou-se do banco, deixou , puxou da bainha faca,
picou fumo, que esfarinhou entre as palmas, prendendo a faca, de ponta para cima,
entre o polegar e o indicador; depois do que, apertando o fumo picado na mão
esquerda, cortou uma palha de milho e pôs-se a alisá-la, demoradamente, como que
absorvido num pensamento profundo. Não era acostumado a isso na cidade, mas fazia com fosse um cortejo religioso, para esquecer Maria que era de outro na capital.
Dominava o silêncio do ermo. Os vizinhos meio distante dali, tinham partido a campear,
desde as primeiras horas do dia.
Para caboclo e o esse silêncio era apenas interrompido pela
fervura do caldeirão da feijoada com toucinho e pernil que ali preparava p o dia de sábado.
O caboclo continuava a
meditar.
Depois de sorver algumas fumaças do cigarro, sentiu certa lassidão, que o
obrigou a sentar-se.
Quando os primeiros raios do sol iluminavam as cristas das serras do poente,
ouviu-se o som de um pássaro o inhambu e as conhecidas vibrações do solo, indicando um novo dia.
Em poucos momentos ouviram-se assobios e gritos longes, dos
camaradas, tangendo a tropa.
Depois continuo a narrativa de um homem da cidade que virou um caboclo, perdido no sertão.
Autor desconhecido
Cresci sempre valorizando a figura de um mentor. Alguém que tem uma visão maior e uma trajetória sólida sobre alguma área que eu deseje evoluir e que ele poderia me dar direcionamento.
O sol a cada manhã é a maior de todas as mensagens.
Não só do ciclo da infinitude, mas como ela é bela justamente pelas transformações do caminho que nos fazem orbitar pelos seios emocionais, nos ensinando o poder da sintonia com a serenidade e o amor.
Consentir a condição de aprendiz nos coloca no lugar de humildes alunos da criação, com livre-arbítrio exato de também fazer parte da edificação de um novo mundo.
Busto de Celeste -
Ó Celeste que nasceste ao Sol-poente
por caminhos, estradas ermas a cantar,
quero ouvir um fado na tua voz ardente
que me leve pela vida a pairar!
Canta um Fado ao Sol-nascente!
Tua vida é um poema à beira-mar,
teu olhar é uma seara reluzente
e teu rosto traz a formosura do luar!
Levas no olhar a presença dos Poetas,
como o Sol que tomba, sempre, junto ao mar
ou as rosas que espalham mil matizes pelo ar!
Canta Rosa-Branca esse canto de Profetas
que a tua voz dissipa a tristeza mais agreste
e dá ao Sol-nascente aquela força que nos deste!
(Para Celeste Rodrigues)
Quatro coisas que eu tenho certeza na vida:
1: Um dia todos nós vamos morrer.
2: O sol vai brilhar amanhã outra vez.
3: O amor infinito de Deus por todos nós.
4: A lei do retorno.
Analisando a quarta certeza que tenho, me fiz essa pergunta:
As pessoas estão tão cheias de verdades de si próprias, porque será que existe a lei do retorno que é certa?
Não faça mal aos seus semelhantes, para o mal não voltar para você.
Faça o bem a quem precisa, para o bem voltar pra você.
É hora de revermos nossos conceitos.
A encontrar um lugar para sorrir e não chorar? Basta nas manhãs ver o sol nascer, o campo florir e os pássaros cantar.
Cabelos como da cor das tulipas,
olhos quentes como o próprio sol,
jeitinho de estrela famosa,
pena que nunca pude dizer,
que em todo aquele tempo eu
amava você.
O teu sorriso
Parece um raio de sol
A sua voz é igual ao canto dos pássaros
O teu cheiro é aroma suave
Despertar é uma dádiva
Amanhecer é um evento que acontece em nossos corações
O sol quebra a escuridão
Ele nos faz amanhecer
O dia nos possibilita a visibilidade de uma vista ampla
Mas a noite tem seus encantos
Tem seu mistérios
Tem seus romances
Tem seus segredos
A noite é longa e só acaba cedo
Deus fez o sol para iluminar nosso caminho, o orvalho para molhar nossos olhos, a lua para pratear nosso sorriso, e o amor para sermos eternamente felizes.
Um sorriso aberto e franco
Mil mesuras no caminho
Saudações ao Sol e a Lua
Uma vontade infinita
...de saltitar colorida
Cantarolando uma canção
Melodiosa e divertida
Já me vou, mundo agora
Que toda natureza é minha
Me sinto parte do Todo
Quero festejar a vida!
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