Sogra Boa Tarde
Rapaziada, assunto sério, devido ao recente episódio do processo, agora no começo da tarde, eu estive em contato com dois advogados e a orientação que foi passada é encerrar as atividades do grupo por questões de segurança
O céu colorido
desta tarde
de sexta-feira,
anuncia a beleza
para quem nesta
vida anseia
fugir deste
mundo em conflito,
É sexta-feira de ruas,
avenidas vazias
e de festa ao ar livre,
e só de imaginar
nós dois esta noite
o meu corpo incendeia;
O céu multicolorido
da tarde mostra
as quatro guardiãs
dos nossos céus,
Ah, e esta vontade
indescritível
de te ver sorrindo!
Bem-te-vi de longe
estacionando com
todo este espírito
livre, leve e sem
barulho o seu carro
de cor de Antares,
sei que vamos
a muitos lugares,...
Na vaga detrás
havia um outro
cor de Marte,
com você aprendi
a ficar ligada
em cada detalhe.
Antes de você
chegar foi noticiado
que nesta noite
a Lua ocultará
romanticamente Antares:
Antares A e Antares B
só elas e a Lua
sabem o quanto
sempre espero por você.
Um parceiro que é fruto das opiniões das suas amigas, cedo ou tarde será apetecível para elas também!
Cupido
O amor veio ao cochichos
é fada de contos tardios
tao tarde chegou ele para cantar
fazendo vibrar todo tecido
dos miolos que perdi.
desde ontem tenho andado
nao distraido, atento
ao cheiro que se alembra
Ao toque que se desfaz
no vento.
A lagrima que corre assim
ansiosa.
A fada tardia cochichou
tao lindos cantos.
O cupido é criação divina!
me fez mudar da noite para o dia
Estou pulsando como gente.
Estou batendo por toda epiderme.
E foi tão tarde
Mas parece tão cedo
Queria que tivesse cochichado
mais cedo
Ou nem tivesse a principio,
mas...Coisa-Divina?
Eu nao me arrependo
Deste conto de ninar
que me mantemacordado
em chamas de doce tortura.
Tao doce.
É doce esse tormento.
Te esperarei…
eu te esperarei,
mesmo que o tempo demore a passar,
mesmo que a vida tarde a te anunciar,
só para me ensinar…
a arte da paciência,
que vai ser preciso para o nosso
caminhar…
E eu te esperarei
e brincaremos na rua com os pés
no chão.
Andaremos na chuva, só para me
lembrar
o quanto esperei você.
Somente abrirei os braços para
abençoar…
Refletir é pensar sobre…
o que sentimos,
o porquê sentimos,
para entendermos
talvez como deveríamos ser,
fazer
e como viver enquanto esperar…
…Talvez eu passe a minha vida a te esperar,
mas eu te esperarei
até eu entender
ou talvez eu até tenha que aprender
o que ainda não sei.
Enquanto os longos dias passam,
o tempo,
a vida,
ainda acontecem
e ensinando que ainda é
feita de cada momento!
Eu te esperarei…
pois,
se o dia nasce, o sol se põe,
se a escuridão da noite vem,
é só para fazer me lembrar
que é somente assim que as estrelas
brilham, que é somente a espera que
traz a alegria da chegada…
somente a dor traz a cura,
somente a falta preenche o lugar, para
dar sentido à beleza do sentir!
"Entre o Tempo e a Distância"
Eles se conheceram numa tarde fria de outono, quando o acaso parecia conspirar a favor de um encontro que mudaria tudo. Sofia, com sua alma livre e olhar sonhador, cruzou o caminho de Miguel, um homem silencioso, com um mundo guardado no peito, daqueles que carregam histórias nas entrelinhas do silêncio.
Desde o primeiro olhar, souberam que havia algo ali — uma ligação invisível, intensa, como se tivessem se encontrado antes, em algum lugar além do tempo. Não demorou para que as conversas virassem noites, os passeios virassem memórias e os abraços se tornassem abrigo. Não precisavam de promessas; o sentimento era evidente em cada gesto, em cada palavra não dita.
Mas a vida, com sua maneira implacável de provar a força das coisas, colocou um obstáculo intransponível entre eles: Miguel carregava uma responsabilidade que não podia abandonar, uma família que dependia dele, raízes que o prendiam a uma cidade que Sofia não poderia chamar de lar. Já ela, era feita de movimento, de sonhos que a levavam para longe, de uma carreira que a fazia mudar de país a cada ano.
Por muito tempo, tentaram acreditar que o amor seria suficiente para segurá-los, que resistiria à distância, ao tempo e às ausências. E, de fato, resistiu — mas não como eles queriam. O sentimento cresceu, ficou mais maduro, mais silencioso, mas também mais dolorido.
Em uma despedida que nenhum dos dois queria dar, sentados em um banco à beira do rio onde costumavam caminhar, eles se olharam pela última vez como quem segura o mundo nas mãos, mas sabe que não pode carregá-lo para sempre.
— “A gente se ama, mas não basta, não é?” — perguntou Sofia, com a voz trêmula.
Miguel segurou a mão dela, apertou forte e respondeu:
— “Às vezes o amor não é pra ser vivido, é só pra ser sentido... e lembrado.”
E assim foi. Eles seguiram caminhos diferentes, construíram vidas em que o amor entre eles não coube, mas também nunca morreu. Era aquele tipo de amor que ninguém mais entendia, silencioso, eterno, escondido entre as dobras do tempo e da memória.
Sempre que olhavam para o céu em noites frias, pensavam um no outro, sabendo que, apesar de estarem longe, haviam encontrado, ao menos uma vez, aquilo que muitos passam a vida toda procurando: um amor verdadeiro, ainda que impossível.
Aos 30 anos, deveria decidir um plano de carreira, não explorar opções. Talvez nunca seja tarde para começar, mas há um tempo ideal para tudo.
É melhor aprender que a verdade dói para não chorar mais tarde, o povo não quer a verdade nem viver do trabalho, querem uma vida de conforto e glamour por toda vida.
Quando a tarde se despede
no Médio Vale do Itajaí,
a Lua Nova se achega aqui
da nossa Cidade de Rodeio:
parte do céu floresce igual
a cor das flores se sublimes
do Jacarandá bico-de-pato
deste outonal mês de maio.
O voto etéreo de manter
viva cada uma das inspirações
se refaz só de olhar o bem
que faz ter o Pico do Montanhão
para brindar o nosso coração
com toda a beleza, amor e paz;
não abrir mão de viver assim jamais
se torna cada vez mais imperioso.
(Terrenal carinhoso apego daquilo
o quê é essencial como confirmação
filial austral a quem pertencemos).
Eu não posso viver como se não fosse morrer. Vivo com a plena convicção que mais cedo ou mais tarde irei para ti. A morte, ela só causa efeito nos fracos mentalmente. Porque eu não sou o que você vê, sou exatamente aquilo que você não consegue ver . Esse corpo é apenas o veículo do qual eu habito, o mesmo que me leva para todos os lugares que eu necessito ir, que tem as ferramentas necessárias para que as pessoas possam me ver, me ouvir e sentir. Então eu não posso me dar graça e nem o luxo e achar que sou eterno. Meu tempo é curto e logo estarei em casa. Não tem porque eu ter medo da morte, na verdade eu preciso é entendê-la. Eu não tenho medo de morrer, para ser sincero eu tenho medo de viver. Viver causa dor tristeza chateação mágoa tantas outras coisas que você nem imagina, ou você imagina Mas prefere ouvir.
Tempo Terno
Tarde tranquila,
Teus traços tocam,
Trêmulo tento
Tecer ternura.
Trilhos tortuosos,
Tantas tempestades,
Tua ternura
Traz tranquilidades.
Tu, tesouro,
Teu toque tão tenro,
Transforma tormento
Tal qual templo eterno.
Tateio teu torso,
Tímido, terno,
Trocamos trajetos
Tramando eternos.
Tantas traduções
Tateando tu,
Tão tua trilha
Torna tudo tu.
Se não valho nada agora, não valerei mais no futuro, mas se eu valer alguma coisa mais tarde, é porque também valho alguma coisa agora.
Que esta tarde seja repleta surpresas vindas de de Deus para você confie no Senhor. Paciência. Ele trabalha para aqueles que nele esperam.
Pois a palavra do Senhor é verdadeira;
ele é fiel em tudo o que faz.
Salmos 33:4
Embora os montes sejam sacudidos
e as colinas sejam removidas,
ainda assim a minha fidelidade
para com você não será abalada,
nem será removida
a minha aliança de paz",
diz o Senhor,
que tem compaixão de você.
Isaías 54:10
Chuva e Querer
Lá fora, o cinza da tarde se derrama,
Em gotas que batem na vidraça e chamam.
Caxias se esconde num véu de saudade,
E eu aqui, com a alma em tempestade.
Cada pingo que escorre pela telha,
É um eco distante de uma velha centelha.
Um coração que pulsa, meio calado,
Apenas querendo ser amado.
O cheiro da terra molhada no ar,
Me faz a cada sopro mais te buscar.
Em cada lágrima que o céu despeja,
A minha esperança mais lateja.
Que essa chuva lave o que me inquieta,
E traga em seu murmúrio a resposta mais direta:
Que em meio a essa dança de água e chão,
Floresça um amor para o meu coração.
A tarde cai serena, o sol já se despede,
E a sombra longa esvoa sobre o chão que pisei.
Em cada brisa fria que a alma, triste, sente,
Um pensamento aflora que o tempo não desfez.
VIAJANDO NO AMOR
Naquela tarde esperando
O Sol se despedindo
Um friozinho no coração
Enquanto o amor vai surgindo.
Preparando para viajar
Levando na bagagem
O maior amor da vida
Sem destino, sem paragem.
Uma viagem sem destino
Entre sussurros e magia
Um caminho sem fim
Todo feito de poesia.
Entre o certo e o errado
Prefiro continuar
Nos tropeços da vida
Para sempre vou te amar.
Irá Rodrigues.
Cronica “Seu pai não sei ler”
Era fim de tarde quando, na pressa dos dias que a gente já não vive, apenas atravessa, mandei uma mensagem de texto para meu pai pelo WhatsApp. Algo simples, corriqueiro, como quem diz “tô indo”, “compra pão”, “te amo”.
Passaram-se uns minutos. Chegou um áudio. Apertei o play, distraído — e fui parando, devagar, como quem freia diante de algo que nunca deveria ter passado batido. Do outro lado, a voz dele. Firme, mas doce. E, entre pausas que diziam muito, ele soltou a frase que carrego até hoje como cicatriz:
“Filho, fala por áudio, por favor... seu pai não sei ler.”
A frase veio seca, sem rodeios, sem drama. Mas bastou para me desmontar por dentro. Naquele momento, percebi que a ausência das letras tinha um nome, um rosto, e mãos calejadas: meu pai.
Ele, que desde novo trocou cadernos por tijolos. Que largou a infância para vestir o avental do trabalho e o peso de uma casa inteira nas costas. Nunca teve tempo de ser aluno. A escola da vida o esperava com lições duras e sem recreio.
Mesmo sem saber ler, meu pai sempre foi sábio. Sabia interpretar silêncios, somar esperanças, dividir pão e multiplicar amor. Ele escrevia com gestos. E ainda que seus dedos nunca tenham deslizado sobre uma página, eles desenhavam o mundo com dignidade — cada parede erguida, cada telha assentada, era uma frase inteira dizendo: “eu estou aqui”.
Nunca vi meu pai se envergonhar por não saber ler. Mas percebi, nas entrelinhas dos dias, a solidão de quem vive num país onde tudo grita por letras. Placas, receitas, contratos, celulares... O mundo exige leitura. E quem não a tem, acaba empurrado para a margem — como se fosse menos, quando, na verdade, é mais: mais forte, mais lutador, mais humano.
Meu pai é daqueles heróis que não cabem nos livros, porque ele é o livro. Sua vida, cada capítulo, é aula de resistência. Nunca frequentou uma sala de aula, mas me ensinou tudo que importa: respeito, esforço, afeto e verdade.
Hoje, quando falo sobre alfabetização de jovens, adultos e idosos, penso nele. E em tantos outros “seu João”, “dona Maria”, “seu Antônio”, que a sociedade esqueceu. Alfabetizar não é apenas ensinar letras; é devolver a voz a quem só foi ouvido por áudio.
Se um dia eu tiver filhos, e eles me perguntarem quem me ensinou a ler a vida, responderei com orgulho: foi meu pai — mesmo sem saber ler.
Entre o Asfalto e o Sol
No meio da tarde cinza
um girassol nasceu do asfalto
Ninguém esperava nem o vento
nem o tempo nem o salto
do pássaro que ali passou
e hesitou como quem pensou
Isso é sonho ou erro do mundo
Um senhor de terno escuro
parou o passo e sorriu
como se o passado inteiro
nele tivesse se redimido
Uma criança desenhou ao lado
o sol com lápis partido
e disse
Ele brotou porque cansou de esperar no campo
E o girassol sem saber que era milagre
ficou ali
Entre buzinas pressa e concreto
erguido amarelo desobediente
como quem diz ao universo
Também posso ser poema
Tarde de Luz em Corações de Minas
Na sagrada tarde de segunda-feira, 30 de junho,
meu destino foi selado com passos serenos na encantadora Poté,
onde o tempo parece repousar sobre os ombros do afeto.
Um giro leve na pracinha principal,
onde bancos guardam segredos antigos
e o vento dança entre as árvores como velho amigo.
Um café coado com carinho
numa padaria da Getúlio Vargas,
onde o cheiro do pão quente mistura-se com lembranças de ações de segurança pública.
Na sequência, um reencontro com a Vila Paula,
terra de almas boas e memórias bordadas em fios de ternura.
Logo depois, um salto até Sucanga,
onde cada rosto é um poema vivo,
onde cada aperto de mão é uma oração silenciosa.
E assim, a tarde se deixou adormecer,
envolta em um manto de simplicidade e grandeza.
Gente humilde, de coração tenro,
como se o próprio céu tivesse pousado por um instante.
Era paz. Era bem-estar. Era ternura em estado puro.
Era o amor disfarçado de paisagem.
Era a beleza mineira, bordada em gestos,
que se eterniza nas retinas da alma.
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