Sociedade Alienação

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ENVELHECER COM ELEGÂNCIA

Envelhecer não é um destino cego. Podemos escolher como envelhecemos. Nossa sociedade cultiva o mito da eterna juventude de um lado e incrementa a obsolescência programada de outro, acaba marginalizando os idosos como feios, seres improdutivos e os joga em asilos ou em fundos de quintais descartando-os como um produto perecível qualquer. Temos muito o que aprender a partir das luzes do entardecer da vida, na sabedoria que brota da experiência que entende a vida não como um problema a ser resolvido pelo computador, mas como um mistério a ser descoberto e partilhado na gratuidade do amor a cada dia! Este é o segredo do envelhecer de uma forma graciosa, elegante e digna acrescentando mais qualidade e vida aos anos.

O papel da imprensa deve ser o papel da indignação, da cobrança por soluções, da informação criteriosa e discutida, da parceria com a sociedade, da exigência, da perseguição dos resultados, da defesa das leis, da crítica às leis, do processo construtivo de uma organização social aprimorada... e não o papel medíocre, passivo, abestalhado, desinformante e irritante que se traduz em lançar sobre cada cidadão todas as mazelas pútridas dos governos e dos criminosos comuns, sem ao menos um manifesto de amparo, de apoio à boa sociedade. A imprensa brasileira é como um vento que vira as páginas de um livro antes que se possa interpretar, traduzir e criticar o que nelas está escrito.

Alguns têm necessidade de definir-me num discurso extenso, quando eu cabo inteira numa palavra.
Ainda assim duvido que a palavra que me define perfeitamente, caiba no léxico de alguns.

Esta palavra, “velha”, bem, deveriam inventar outra porque ela já vem contaminada de coisas como a decadência, a finitude. Os velhos são produtivos, apesar de terem uma sociedade que só cultua o novo.

Deve haver aqueles entre os quais podemos sentar e chorar e ainda ser contados como guerreiros.

Neste mundo, ser um pouco louco ajuda a mantê-lo são.

Se não assumirmos individualmente a responsabilidade de nos compreender e compreender o próximo, não é possível haver mudança.

⁠Sinto muito, mas não entendo. Se devemos ignorar tudo o que há de errado em nossas vidas, então não vejo como consertaremos as coisas.

É o seu pai que tem insistido em me chamar de bruxa. Este é simplesmente um termo que os homens dão às mulheres que se recusam à submissão.

Existem pessoas mais sensoriais e outras mais visuais, mas todo mundo precisa viver em harmonia.

Por que damos ouvidos a fofocas? Porque é muito mais fácil, além de ser muito mais prazeroso, identificar e classificar os erros dos outros do que reconhecer nossos próprios erros.

O brasileiro definido como inferior, como guiado por emoções e inclinado à corrupção, é puro complexo de vira-latas. Não existe nem sequer o brasileiro em geral, já que cada classe tem tipos muito próprios. Não somos culturalmente piores ou melhores que ninguém.

⁠Eu percebi o quão terríveis as pessoas são umas com as outras... Como existe um cinismo generalizado na maioria de nós que nos impede de ver o melhor uns dos outros.

A gente sabe que a gente está ativa, está militando, está resistindo o tempo todo.

As pessoas não querem suas vidas consertadas. Ninguém quer os seus problemas resolvidos. Seus dramas, suas distrações. Suas histórias solucionadas. Suas confusões arrumadas. O que sobraria depois? Apenas a grande e assustadora incógnita.

⁠As pessoas se concentraram tanto no príncipe segurando o sapato perdido da Cinderela que não perceberam que o verdadeiro final feliz foi o momento em que ela percebeu que era corajosa o suficiente para ir ao maldito baile sozinha.

⁠Talvez o sentimento do mal tivesse ficado anestesiado, confundido com costumes e ordens sociais.

⁠As pessoas se separaram umas das outras com paredes de concreto que bloquearam as estradas para a conexão e o amor. E a Natureza foi derrotada em nome do progresso.

⁠O objetivo da propaganda moderna não é apenas desinformar ou promover uma agenda. É exaurir seu pensamento crítico, para aniquilar a verdade.

Sem comunidade, não há libertação.