Sociedade
É importante considerar a participação individual de cada pessoa, com sua subjetividade própria, antes de atribuir responsabilidade apenas à sociedade como um todo.
Culpar exclusivamente a coletividade é simplista e ignora a complexidade das relações sociais.
A lógica neoliberal intensifica a competição e favorece apenas um seleto grupo de indivíduos, agraciados com beleza, riqueza, perspicácia ou destreza esportiva, deixando a maioria na desventura.
Neste cenário, onde a ambição é exaltada, é praticamente inevitável sentir-se diminuído ou desonrado em algum atributo. Essa dinâmica alimenta um profundo ressentimento, um sentimento de rancor e um desejo de retaliação contra aqueles que exibem as qualidades que nos faltam.
Na voragem das redes sociais, molda-se um "eu" que mal se conhece. Este "eu" deve ser belo, esbelto, triunfante e admirado.
A experiência da vida já não é mais sentida; segundos vividos são interrompidos para selfies, fotos que resumem a existência a instantes capturados, postados e, se agraciados com inúmeras curtidas, então se sente a efervescência da existência, onde os likes tornam-se a métrica. Uma alienação de si, forjada na engrenagem consumista.
Nas festas e baladas, namorar vários numa noite é motivo de vangloriar-se, seguindo a lógica da acumulação capitalista. Neste cenário, a formação da subjetividade contemporânea segue uma trilha materialista, sexista e patriarcal, que, inicialmente centrada no masculino, agora se expande para todos os gêneros.
Esconder o que pensa ou libertar o mundo? Ah, nobre criança, escolha sabendo que aqueles que andaram em um sentido diferente, mesmo sendo o correto, foram condenados por andar na contramão da sociedade.
Não me pergunte o destino que posso tomar; a direção depende dos frutos e resultados que a sociedade necessita.
Não importa se ela não devia, se ela nunca faria isso. O que importa é que ela poderia fazer, se quisesse. O poder de ferir é uma espécie de riqueza.
O gênero é uma concha. O que é um homem? O que quer que uma mulher não seja. O que é uma mulher? Tudo o que um homem não é. Toque nessa concha e ela é oca. Repare nas conchas: nada está lá dentro.
A verdade sempre foi uma mercadoria mais complexa do que aquilo que o mercado pode facilmente embalar e vender.
Ele servia a humanidade, mas nunca entendeu as pessoas, e embora ansiasse de todo o coração por amor e companheirismo, ano após ano, sua carne suportava menos a humanidade.
Ele só podia entender o mundo e as outras pessoas através do prisma de sua própria consciência, julgando-as nos termos implacáveis que julgava a si mesmo.
Nem todo mundo faz boas escolhas e, às vezes, quando estamos com medo, há pessoas que tentam tirar vantagem desse medo.
Ela não era fã daquela palavra. Muitas vezes era o refúgio de homens fracos, zangados com mulheres fortes.
A história de cada Deusa conta uma lição muito real: que as mulheres são mágicas. Que as mulheres têm o poder de apagar a ilusão de que estamos todos separados uns dos outros.
Há dois tipos de pessoas no mundo. Só dois. Ovelhas e lobos. Court era um lobo e ele sabia disso. Os últimos meses o enfraqueceram um pouco, mas um lobo sempre era um lobo...
Eu concordo com Winston Churchill, que disse que um apaziguador é aquele que alimenta um crocodilo, esperando que ele o coma por último.
