Sobrevive Amor Acima de tudo
Há momentos na vida que me fazem calar a alma. Instantes sutis de introspecção com a existência. Não que seja um fragmento de calma. Talvez seja por estar surpreendida pela tristeza em essência. Observando silenciosamente os acontecimentos diários. Pessoas que estavam nos lugares e nos tempos errados. Receptores acidentais dos seus destinatários. Vivenciando a morte ou quase morte dos desgraçados. Calada, questiono o significado do destino e da sorte. O sofrimento como herança de outra vida. Antes que os outros se calem por minha morte. Num jazigo qualquer de uma lápide esquecida. Não sei de mim e muito menos de ninguém. Não sei do amanhã e do tempo que me resta. Só sei que meu silêncio vai muito além. Ultrapassa a eternidade por uma efêmera fresta.
Do que me cala.
Ao Equinócio da Alma no Outono
Nesta paisagem interior da alma, a luz cruza o horizonte da esfera celeste do coração, eclipsando nossas emoções. Nossos olhos se voltam para as noites iguais da nossa mente, observando, silenciosamente, que uma metade da luz está acima do horizonte do coração, no mesmo momento que a outra metade está abaixo; aguardando por uma transformação interior. Nossas colheitas dizem o que plantamos na estação anterior. Que o leite derramado seja sempre um ato de agradecimento na terra dessa jornada, onde a vida continua a nascer em cada dia e morrer em cada noite. Os ventos levam as folhas secas dos nossos lamentos para o norte dos nossos olhos, em cada noite que esperamos pela volta de alguém que partiu. Seguimos plantando nas margens das nossas esperanças, as sementes que tiramos dos frutos dos nossos sofrimentos. Amadurecemos no mesmo tempo que eles, diante da luz que nossa fé irradiou no equilíbrio das nossas certezas mais lúcidas. Cada semente, para germinar, deixa-se morrer nas profundezas da terra, formando um novo grão de vida, pronto para novos ciclos da natureza. O equinócio do outono é a passagem da luz do amor na alma, no horizonte da esfera celeste do coração.
Que toda forma de amor tenha a proteção infinita do Universo, hoje e sempre!
O trem da eternidade e vida, não sabemos em qual momento se dará a partida. De onde viemos e para onde iremos tão certo que não sabemos, mas cada qual na sua fé, encontra o alento. Seguimos distraídos ou na espectativa desse momento.
A morte não me assusta. Ela é uma parte do processo da vida. O que mais me assusta e não usufruir plenamente do maior presente dado pelo Criador chamado vida.
Ao invés, de ter um guarda- roupa com muitos vestuários da moda opto por ter uma biblioteca repleta de livros.
Qualquer tipo de crença religiosa, seja ela qual for! Precisa te ajudar no crescimento das suas asas e não cortá-las!
"MARANATA" PARA DESMASCARAR O PECADO ("A vida é um "carnaval"; pena que de vez em "sempre" algumas máscaras caem..." — Paula Liron)
Ontem almocei em um restaurante chic em Goiânia, entramos usando máscara; a placa da entrada nos advertia, e depois todos deixamos de ser incoerentes, tiramos as máscaras para comer e sentir o cheiro da alimentação. Hoje, estando eu pela praça da matriz em Senador Canedo, entro, meio indeciso, na fila para comprar o almoço de três reais do restaurante popular. Depois de dez minutos, cheguei à boca do caixa. Com o dinheiro na mão, fui impossibilitado de comprar o Marmitex, porque estava sem máscara na cara (Mantenho sempre uma no bolso para situações extremas como essa, mas "empinei a carroça" para não ceder a ditadura). Então, saí sem fazer questão alguma e um pouco feliz até, pois a moça me ajudou na decisão de manter meu regime. Minha "gratidão" foi tamanha que nem tive tempo de observar se a moça atendente usava ou não o tal instrumento repressor. Sua atitude foi me suficiente para eu construir alguns conceitos. Já pensaram se eu dependesse unicamente desse restaurante para viver? Ou tivesse que ir à Goiânia que exige máscara na entrada, porém lá dentro pode ficar sem. As máscaras sempre caem no final. Para os sábios, os assuntos menos importantes perdem para os mais importantes, as crianças olham o gado colorido, todavia não acredita mais que saíram do arco-íris e nem têm medo de careta, pois o boi da cara preta não existe mais, cada um carrega o logotipo de sua crença na máscara. Ou será se a máscara é o sinal da besta do apocalipse? SÓ COMPRA OU VENDE MASCARADOS! Ora vem Senhor Jesus desmascarar o pecado. CiFA
TOQUE EM MIM...("Preencha o minuto em que você acha impossível perdoar por 60 segundos de distanciamento." — Rudyard Kipling)
Hoje, uma coruja pousou no meu portão, quando eu saía para trabalhar; desceu como um alienígena, e se assentou no batente superior. Passei por baixo, e ela não se mexeu, eu temi que esse presságio fosse desfavorável para a minha saúde. Talvez, iminente doença, trazendo o coronavírus. Graças a Deus, até agora, nada aconteceu de ruim. Só espero que o mal da saúde seja atenuado com a certeza de um tratamento eficaz. O gavião que a espreitava do poste correu atrás dela. Eu queria que fosse a representação de uma solução qualquer para o que quer que vier: doença de amor é bem vinda: oxalá fosse viver uma gratificante experiência amorosa, amorosa felicidade, e vida pacífica e feliz. Porém, parece-me que esta não é a melhor interpretação! É hora de me preparar para o pior! Até porque vivemos em anos de pandemia, não dá para ficar devaneando, não há tempo para plantar, só para colher, agora a circunferência está fechando, andamos do fim para o começo. Eu vou me esforçar para ter um humor mais jovial e boa natureza para o meu encontro com você, apesar do distanciamento obrigatório. A flexibilidade é altamente necessária neste momento. No purgatório ninguém é feliz. Inversão de valores: Sofrer deveria ser opcional. Ser feliz deveria ser obrigatório.
Não gostamos, mas dores são necessárias para a vida. Alerta sobre os perigos, diz quando algo está errado e precisa de tratamento. Nos afasta de tudo que é extremo [calor, frio]. Nos leva ao médico. A dor espiritual também. Um mundo rosa ou azul, não existe, senão por ilusões. A sociedade nos impõe a alegria como obrigação, como ingrediente do sucesso. A alegria ostentada nas redes. Não! Somos humanos! Temos direito de viver as tristezas. Aprender, crescer, nos fortalecer, a despeito e, principalmente, por via delas. Sucesso não é obtido ignorando dores, mas pela exercício de resiliência diante delas.
A melhor opção de vida é ser feliz, fazer o outro feliz e amar sem restrições, conforme Jesus nos ensina. Por isso, ame e serás feliz.
DESCULPE-ME... ("O sucesso torna as pessoas modestas, amigáveis e tolerantes; é o fracasso que as faz ásperas e ruins." — W. Somerset Maugham)
Pessoas engajadas nas tendências da moda intimidaram-me a deixar de escrever aqui, o que elas não querem ouvir. Porém, eu sou só um, vocês são a maioria, meu poder de destruição não se equivale ao de vocês. Então, não sou eu o culpado pelo genocídio moral e espiritual da sociedade "politicamente correta". Na escola, não devia ser assim: Os ruins puxam os melhores para baixo com preguiça ou vergonha de segui-los. E os bons não contagiam, são portadores de "Ruídos", sem direito de expressão. Aprendi isto: jogam-se pedras em árvores com frutos. Em minha loucura, considero-me ainda um intelectual, por fugir do senso comum, mesmo sujeito à discriminação. Como se não bastasse o bullying corriqueiro ao idoso, selecionam os melhores e fazem deles uma minoria perseguida. Vou continuar dizendo que a matemática é muito fácil, aquelas fórmulas engessadas subestimam minha inteligência. Bastando-me decorar algumas delas e tudo se resolve. Com a linguagem, sou criativo, pois nunca estou pronto e acabado, assim me posiciono como um ser vivo e atuante, transformo e sou transformado. Aliás, o destino é sempre a favor de quem tem ideias criativas. E a sorte existe para quem está dentro do plano existencial, uma vez elaborado pelo o Criador, então as coisas acontecem para as pessoas certas no instante certo. Não tenho culpa do seu fracasso. É seu quinhão. (Cifa
O chamado e as atividades Pastorais, exigem daqueles que abraçam tal oficio, qualificações que irão delinear entre tais pessoas, os que movem-se pelo chamado de Deus , e os que apenas são escravos dos seus próprios interesses carnais.
O sofrimento pode nos destruir ou nos construir, ambos podem ser bom se o sofrimento destruir em nós o orgulho, a prepotência, o ceticismo e construir a fé, a perseverança, a huildade e etc.
O idealista deseja que todos vivam em um mundo melhor. O ideológico deseja a sua visão de mundo para todos, supondo-se possuidor da verdade incontestável.
