So Nao Muda de Ideias que Nao as tem

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Eu, que sempre quis desfilar com a minha alegria para provar ao mundo que eu era feliz, só quero me esconder de tudo ao seu lado.

Quando rever é reviver

Preciso reviver, eu bem sei,
mesmo que só na lembrança,
voltar à minha antiga casa,
rever a minha infância
e todos os momentos felizes que lá passei.

Era uma vez duas pulguinhas que passaram a vida inteira economizando e compraram um cachorro só pra elas...

Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo. É perigoso guardar uma cabeça cheia de sonhos, com as mãos e o coração desocupados.

Só os inimigos dizem a verdade. Amigos e amantes, apanhados na teia da obrigação, mentem sem parar.

Um cansaço de existir,
De ser.
Só de ser.
O ser triste brilhar ou sorrir...

Fernando Pessoa
Poesias. Lisboa: Ática, 1942.

Venha, meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha, o amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça:
Venha que o que vem é perfeição...

E o que estava longe está aqui: dentro e tão perto, de um jeito tão certo que só cabe mesmo em mim

Duas almas com um mesmo pensamento. Dois corações que batem como um só.

Porque hoje eu só quero chorar como um poeta do passado, e fumar o meu cigarro na falta de Absinto.

Só sei que eu estou preparada pra quebrar a minha cara se necessário, como eu já fiz muitas vezes na vida.

Só o mudo inveja o falador,

Nunca e sempre são duas palavras que só deviam existir nos contos de fadas. São palavras que fazem parte de promessas geralmente impossíveis de serem cumpridas. Mas como é bom ouvi-las, não é mesmo? Graças a elas, não sentimos tanto medo e insegurança quando o futuro parece tão incerto.

Só a educação liberta.

O sonho da igualdade só cresce no terreno do respeito pelas diferenças.

Só conheço uma obrigação: a de amar.

Eros e Psique

Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.

Do sabor das coisas

Por mais raro que seja,
Ou mais antigo,
Só um vinho é deveras excelente:
Aquele que tu bebes calmamente
Com o teu mais velho
E silencioso amigo...

Mario Quintana
QUINTANA, Mario. Espelho mágico. Porto Alegre: Ed. Globo. 2005

Às vezes a gente só precisa encontrar um ponto de partida e tudo que desejamos começa a acontecer.

Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.