So Enquanto eu Respirar Vou me Lembrar de Voce
Eu colocaria meu dinheiro no sol e na energia solar. Que fonte de energia! Espero que não tenhamos que esperar até que o petróleo e o carvão acabem para fazer isso.
Nota: Frase de Edison proferida em um diálogo entre Edison, Henry Ford e Harvey Firestone, registrada por James D. Newton e publicada no livro “Uncommon Friends: Life with Thomas Edison, Henry Ford, Harvey Firestone, Alexis Carrel, & Charles Lindbergh”, em 1987.
...MaisMinha pequena flor. Hoje eu estava cuidando do seu brilho, polindo seu sorriso e massageando seu coração. Sem querer arranquei uma minúscula folha e percebi que a machuquei. Então eu chorei! Perdoa-me, as vezes falta forças nas mãos. Te amo!
..Eu e o Tempo...
Num longínquo passado
Apareci do nada
Dizem que eram quarks e pósitrons
Hoje sou carne, osso, água, pensamentos
Em breve serei alma e pó
Mas de uma coisa tenho certeza
Sou eterno
Estarei vagando pelos Universos
Sou metamorfose ambulante
O infinito é meu destino.
Consciência, talvez minha única qualidade é o que me prende aqui, se não fosse ela eu estaria agora com você, juro.
Trilhei vários caminhos em busca da felicidade. Mas um belo dia eu descobri que quando se trata de ser feliz, a gente só precisa ficar parado. Por que a felicidade viaja pelo mundo unindo pessoas, momentos e sentimentos. E nessa longa jornada minha felicidade encontrou seu destino, ganhou um endereço e um nome.
Antes eu acreditava que para demonstrar amor por uma pessoa era lutar até não ter mais forças, mas era engano meu, agora acredito que demonstração de amor é quando temos que abrir mão das pessoas que amamos para partir e não ter mais elas em nossas vidas.
Eu sempre apostei na ideia de que é possível, sim, vencer sem a ajuda dos outros. No entanto, a vida me fez enxergar (secamente) toda a pretensiosidade existente nas minhas palavras; de maneira ou outra, apoios são fatores cruciais para a melhora de determinada situação ou para a mudança de certa condição de vida.
O brilho que eu tinha dentro de mim não existe mais, olho pro nada com a cabeça num turbilhão de pensamentos, mas o que grita mais forte eu acho que é a cura e ele diz morte...
E VAMOS DESCENDO A LADEIRA...
Eu cresci no carnaval.
Essa festa me proporcionou alegrias imensas.
Com o tempo, compreendi o mega-hiato social que existe nesse festejo popular.
Negros como cordeiros a puxar as cordas dos blocos com expressiva maioria branca. Era a transmutação de escravizados nos navios negreiros nos mares do tempo.
Os do bloco - que podem pagar - acessam livremente as ruas e as calçadas. O povo-pipoca só pipocava nas calçadas espremido pela repressão econômica.
Nos camarotes, réplicas de patrícios e patrícias do império romano desfilavam sua beleza segregadora.
Os catadores de recicláveis garantiam, numa agilidade grotesca e fantástica, a limpeza do excesso de fantasias etílicas.
Sim, foliões, o carnaval termometra nossa visão condicionada que atesta as desigualdades sociais e outros tipos excludentes.
Os blocos afros desfilando às madrugadas, já longe dos holofotes preguiçosos da conveniência monetário-midiática.
E é difícil entender Gerônimo cantando "Eu sou negão!", Daniela cantando "A cor dessa cidade sou eu!!", Saulo cantando "Salvador, Bahia, território africano...".
E a "Negalora" da Claudinha Leitte?
Aqui não tem preto para ativar seu lugar de canto, não?
As letras marcantes do carnaval baiano devem muito à cultura afro-baiana.
Com o tempo, conforme dissera, fui notando essas contradições as quais são exibidas a partir de uma naturalidade quase pétrea.
Pegaram uma negra do cabelo crespo e alegaram que ela não gosta de se pentear (será que ela não curte escova e luzes, para se parecer com a sua desidentidade?) , por isso, na Baixa do Tubo, considerado bairro de pequeno poder aquisitivo, ela será humilhada. Vão passar batom na boca da vítima, porque é comum ridicularizar o preto (muitos memes fazem isso e são compartilhados "de boamente").
Mesmo com tudo isso, o povo, que "não sabe que não sabe", quer viver o carnaval. É um momento de escape, de fuga da realidade, de fantasiar-se.
Dopamina, ocitocina, serotonina e endorfina explodem nos circuitos.
Muitos recarregam o seu emocional nesse momento de subversão autorizado pelo Estado.
Seja na tradição do frevo pernambucano, na explosão temático-tecnológica do carnaval fluminense ou nas multidões axé-musicalizadas em sudorese contínua na Bahia, uma parte significativa do país ama o reinado fugaz de Momo.
Dinheiro envolvido? muito. Demais. São bilhões de reais em lucratividade. Mas esse dindin o povo nunca viu a cor.
Apesar de tanto, o povo aceita a alegria da loucura autorizada, decretada pelo sistema regulador das nossas vidas.
É uma pena que não haja similar empenho de sociedade e governo para evolucionar a educação do nosso povo, em prol de um carnaval mais equânime, mais justo, mais acessível socialmente falando.
Infelizmente isso é uma utopia, uma quimera...
Em função de uma pandemia altamente contagiosa e letal, não haverá carnaval.
A festa não acabou, porque sequer começou.
Vamos aproveitar, dessarte, para pensar no folião mais importante (você), no trio elétrico mais possante (o amor, o trabalho digno e o conhecimento) no bloco mais "estourado" do carnaval:
O bloco da VIDA!!!
Ao ritmo da percussão em nosso peito!
E VAMOS SUBINDO A LADEIRA!
EU DEVIA APRENDER A ME CALAR!
Hoje foi um começo. Sofri, mas creio em algum reflexivo resultado inicial. Por mais de cinco vezes, eu percebi que não deixava a minha sócia de existência encerrar um pensamento. Eu acobertava o pensamento dela com o meu. Ela falava. Eu interrompia. Ela falava; eu interrompia. Ela falava, eu interrompia. Ela falava eu interrompia. Ela falarrompia...
O machismo estrutural afeta o nosso psicológico. E isso é forte em mim. Venho enfrentando esse meu comportamento em prol do respeito humano. Eu achava que respeitava bastante, até porque fui “menino criado com vó”, e ela me ensinou a respeitar as mulheres no sentido de assédio e abuso, sexualmente falando. Porém, com o tempo, aprendi que há outros tipos de assédio e abuso.
Ao interromper uma linha de raciocínio, estou praticando abuso. Ao me achar mais inteligente em detrimento de outrem, estou praticando assédio. Esses comportamentos são tenebrosos, infelizes e não nos fazem evoluir, pois realizam a manutenção de uma pseudoautoridade e um real autoritarismo de um “status quo” machista.
A cultura e as relações com o meio, enquanto linguagem, acabam definindo pontos de vista nocivos, sem que paremos para refletir sobre a coerência dos aprendizados embutidos em nossos campos do conhecimento. Pedrinhas confundem-se com sementes, dado nada vicejar nesses terrenos do discernimento ativo. Apenas aceitamos como verdade e pronto.
“E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.” Isso consta na Bíblia, em 1Tímoteo 2:14. A mulher, pelo que parece, transgrediu, porque foi enganada. Então, se um estelionatário me enganar, eu não sou vítima dele, mas comparsa ou cúmplice na transgressão, na infração, na violação da lei?
Em 1Timóteo 2:11-15, “A mulher aprenda em silêncio, com toda a submissão. E não permito que a mulher ensine, nem exerça autoridade de homem; esteja, porém, em silêncio”. Talvez, em razão de ensinamentos como esse, não tenhamos uma papisa, uma rabina ou uma aiatolá. Ou seja, os líderes máximos das religiões abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islamismo) são homens.
Vocês podem rebater imediatamente dizendo que tais sentenças são coisas do passado. Mas o que dizer do que ocorreu em fevereiro deste ano (2021), quando Yoshiro Mori, presidente do comitê olímpico de Tóquio, disse que mulheres “têm dificuldades em ser concisas. (...) Se uma levanta a mão (para falar), as outras acham que também devem se expressar. É por isso que todas acabam falando”. Ele ainda deixou claro que o comportamento das mulheres, nesse sentido, era “irritante”. Com essas declarações, Mori recebeu duras críticas veiculadas na mídia. Ele, então, retratou-se e renunciou ao cargo. Agora é ex.
Nós, homens, em uma parte expressiva, não nos damos conta do que fazemos com as mulheres quando sem perceber lhe cerceamos a fala e nos colocamos num degrau acima.
Aliás, o ato de um homem, de forma desnecessária, interromper a fala de uma mulher tem nome: MANTERRUPTING, neologismo criado pela jornalista Jessica Bennett. Outra situação que passa despercebida ocorre quando uma mulher já explicou algo, e o homem explica de novo, como se ela não tivesse condições de ser clara ou concisa, o que pode criar um embaraço, um mal-estar ou um constrangimento. O nome disso é MANSPLAINING, termo inspirado pela americana Rebecca Solnit.
E é isso, gente!
Eu preciso terminar aqui, porque – que bom! – a minha amada está me chamando e estou ansioso para ouvir tudo o que ela tem a me dizer.
Sem interromper, aprendendo a me calar. Abrir a boca então? Só para amar!
O QUE CEROL DE NÓS?
Eu, menino, mirinzinho ainda, voinha me levou para conhecer o Rio de Janeiro.
A gente ficou no bairro de Duque de Caxias, na casa de uma amiga dela, D. Arcanja, que aliás fazia jus ao nome (e sobre quem no futuro contarei algo).
Ocorre que fiquei na frente da casa vendo os meninos empinarem arraias naquela rua de barro.
De repente, um monte de carioquinha veio correndo em minha direção, e - súbito - uma pipa caiu no meu colo.
Tentaram tomar de mim. Aí segurei a arraia com cara de medo e gritei:
- Oxe, oxe, oxe, oxe! Nada! É minha!!!
Aí um deles falou:
- Vc é baiano?
- Sou!
- Oi! Eu sou Arimam!
- Luís.
- A gente vai te liberar, baiano, mas vc vai ter que empinar essa arraia!
Nos dias seguintes, fiquei vendo os meninos temperando a linha - o cerol - para a batalha aérea que aconteceria no dia outro.
Era fascinante ver a algazarra mitológica que a gurizada empolgada fazia. E, quando uma linha era cortada, pequenos troianos fluminenses corriam para ver quem pegava o prêmio. Uma espécie de alegre agressividade coloria o evento... Rsrsrs
Eu não tinha linha nem aprendi a receita do tal cerol. Mal sabia empinar, a não ser o meu nariz, como blefe de valentia (rsrsrs). Então, numa atitude criativa e desesperada (às vezes o desespero é um start para a criatividade...), fui catando um monte de resto de linha velha que via pelo caminho, fui remendando uma na outra e fiz o meu carretel "frankenstein".
Na véspera do retorno à minha Bahia, fiz a arraia ganhar o espaço com as linhas de bagaço.
Arimam já era o meu melhor amigo e me orientava no combate espacial.
- Vai, baiano! Vai, baiano! Puxa! Solta! Vai!!!
Os outros davam risada, pois entendiam que linha remendada, velha, usada, desgastada não garante nada.
Eles entenderam errado...
Consegui cortar a arraia dos meninos da outra rua!
Fui carregado como herói da meninada!
No dia seguinte, a despedida... Ia chover, mas Arimam desenhou um sol no meio da rua de barro... As nuvens respeitaram a majestade solar...
Todos fizeram uma vaquinha e compraram geladinho com broa de milho. Foi uma das melhores festas da minha vida.
Voltei à minha Bahia com a minha voinha.
Isso aconteceu há 39 anos...
Hj não mais menino, lembro essa história e percebo que minha vida é um carretel de linhas remendadas cuja arraia ainda está no céu...
Ainda está no céu...
Sobre o que virá depois?
Não sei mais nada.
A única certeza é que, embora forte e imprevisível, chegará a hora em que a linha será cortada...
E eu correrei em alguma rua do infinito da memória com a meninada.
Obrigado, Arimam!
Vem sonhar comigo,
Deixa eu te conhecer de verdade,
O tempo não deve ser perdido,
Vamos juntar nossas felicidades,
Serás por mim amada,
Espero por ti ser amado,
Se assim Deus permitir,
Seremos juntos abençoados.
Eu fui ensinada a me empenhar, não porque haja alguma garantia de sucesso, mas porque o ato de se empenhar em si é a única maneira de manter a fé na vida.
(1ª mulher Secretária de Estado nos EUA)
Eu amo todos os lados dessa geminiana, uma hora tá certo a outra não, uma hora quer colo outra quer arrancar meu coração, nas suas oscilações vai me ganhando, e mesmo eu relutante vou ficando.
(Sobre nós Autistas)
"Seria Cômodo se eu fosse líquido e me encaixasse em qualquer lugar...
Mas não consigo me derreter para fazer parte de superficial mutação e ainda sorrir." Faço parte de uma mentalidade literal que leva à sério as responsabilidades da vida sem rodeios ou metáforas sem necessidades de tanta explicação. Dessa maneira, todos utilizam bem o tempo com coisas úteis e sem dramas.
Eu Amo -
Eu amo a esperança que há no mundo
quando nós andamos de mãos dadas
e amo a vasta calma que há no fundo
das horas que a vida traz marcadas!
Amo os abismos que se alinham
em cada minuto que vivemos
e até das coisas que se adivinham
eu amo a esperança que perdemos!
Só não amo o que amo por amar!
Não sei amar o que não sinto
nem sinto amor se não me tocar ...
A vida é muito mais que simple instinto:
um abraço, um beijo, um olhar,
o gesto de ternura de um faminto!
É tão estranho saber que, na vida, tudo vai passar.
As pessoas com quem eu interajo atualmente, muito provavelmente não estarão comigo daqui a alguns anos ou meses. Bem como meus amigos do jardim de infância, do ensino fundamental, do ensino médio, dos cursos e do trabalho, muitos já saíram da minha vida, alguns irão voltar, mas nenhum deles vai durar.
Nada foi feito para permanecer, a mudança é a única constante do universo, nada permanece inalterado por muito tempo.
Apesar de sermos apenas o bater de um coração cósmico que se renova à cada novo sopro de vida e apaga tudo para ser reconstruído, nos acostumamos a ideia de acomodar, de não querer a mudança, de ir pela sombra, de usar o elevador, de escolher o mais fácil e confortável.
Por mais que saibamos, desde que nascemos, que nada é pra durar, tudo é pra mudar.
Isso me assusta, não sou tão diferente de ninguém, então me acostumei com a ideia de querer estar sempre com as mesmas pessoas, de tentar o caminho mais acomodado, de pensar e repensar em momentos que são apenas memórias comuns à poucas mentes, de sentir saudades que não trarão nada de volta.
Por mais que eu saiba que mudamos, não posso deixar de sentir falta das velhas conversas sobre a vida e o universo, as loucuras compartilhadas inocentemente, o jeito que já encontrei pessoas que compreendiam-me plenamente - até parecendo fazer parte de mim.
Sinto falta, de tudo que passou, e sofro amargamente pelo que irá vir, pois sei que logo vai se desfazer em minha frente, como uma rocha virando areia pela ação irreverente do tempo.
Nada volta, nada fica, tudo vem e vai, de novo e de novo, não importa se amamos ou odiamos, se somos introvertidos ou inibidos, se aproveitamos a vida ou apenas a deixamos passar. No fim, tudo vai embora, de acordo com o que podemos provar seremos inevitavelmente esquecidos.
Mesmo com tudo isso, não posso deixar de imaginar, como anda você agora? Quem é você agora? Será que eu ainda deveria saber?
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