So Enquanto eu Respirar Vou me Lembrar de Voce
Dificuldade então passava eu, mas ao invés de reclamar contava para Deus, em uma reza, numa prece, sobre a doce luz da vela, isso nunca se esquece, só conhece que sentiu na pele, 10 mil de um lado, e mil caindo do outro, hoje o palco tá lotado, todos me veem, mas ninguém viu quando fracassei sozinho. O som dos aplausos e o eco daquilo que algum dia foi meu silêncio.
Sou tipo a bala solitária dentro do tambor, que quando sai se perde, mas sempre procurando o alvo, e quando encontra o destino, é fatal, sempre letal, sempre causa algum estrago, algum estrondo, algum efeito, sei lá, esse sou eu, às vezes esquecido, mas nunca despercebido.
Mandaram eu me explodir, e foi aí que encontrei o meu brilho, quando subi aos céus, cai atirando feito fogo de artifício que desce iluminando.
No temporal eu guarda-chuva, para mais tarde regar os meus sonhos…
Hoje é domingo e nem sei o que tô falando, mas agora tu entende o que nos sente, talvez ela foi, talvez ela seja, talvez ela será a forma mais linda de eu perder o meu tempo. Ahh tempo bom é aquele que se perde.Dionathas Rodrigues
Eu poderia passar a vida toda estudando nossa química, e ainda assim, ela continuaria me surpreendendo.
Às vezes eu observo estrelas solitárias para esquecer ou negar a minha tristeza novamente... E eu sempre tenho muito a dizer, mas o vento e o tempo levam as minhas palavras para longe.
Então me leva pro seu mundo
No tempo espaço eu quero me sentir perder
O meu amor é vagabundo
Deixa a intensidade estremecer!
Sensação
Eu ouvi o som ,aquele som que vem como o vento suave e vá embora sem perceber . Não era outono , mas as folhas caiam lentamente, quase dava para sentir o toque delicado da queda só de olhar . Era como se o tempo tivesse entrado em repouso, me deixando aquela sensação de que quando ele acordar tudo vai mudar.
Assim foi aquela noite ,assim foi aquela queda , eu acordei e tudo tinha mudado .
eu não sei o que é viver uma vida equilibrada
quando fico triste
eu não choro eu derramo
quando fico feliz
eu não sorrio eu brilho
quando fico com raiva
eu não grito eu ardo
a vantagem de sentir os extremos é que
quando eu amo eu dou asas
mas isso talvez não seja
uma coisa tão boa porque
eles sempre vão embora
e você precisa ver
quando quebram meu coração
eu não sofro
eu estilhaço
dívida
não é minha função
te fazer ficar
eu não te devo nada
eu não te devo minhas horas de trabalho
as noites que chorei por ti
as manhãs em que procurei alguma mensagem
e nada pulsava
as tardes onde as plantas precisavam
te ver
porém presença alguma aguava
o caule
amansava a casa
e eu não te devo nada.
não te devo os textos que escrevi
enquanto te esperava voltar
as mensagens escritas e apagadas
tantas e tantas vezes
às segundas e terças
e todos os outros dias
as vezes que dei perda total e gritei
teu nome em alguma balada da Rua Augusta
o choro preso na garganta na linha amarela do metrô
a angústia que me acompanhava durante o trajeto de
quarenta e cinco minutos da linha azul
todas as outras cores do metrô de São Paulo que já me viram padecer
e ter crises de ansiedade
de ausência
de solidão
os passos dados em direção a algum
lugar, qualquer um, que tirasse você
da minha cabeça
eu não te devo nada
eu não te devo os boletos que você pagou
e as compras de mercado que fizemos juntos
as feiras às terças
e as frutas que comprávamos no fim de semana pois
era mais barato e estavam mais bonitas
as idas ao hortifruti no sábado
e aos domingos o pastel com caldo de cana
eu não te devo os jantares
a lasanha com Coca-Cola nos almoços
a padaria da esquina pela manhã
e todo o ritual que tínhamos para fazer qualquer coisa
nas primeiras horas do dia
eu não te devo as festas na casa dos amigos
nem as vezes que ficamos chapados
de cigarro ou intimidade
as comemorações de promoção no trabalho
as garrafas de vinho compradas na promoção
do supermercado Zona Sul
a pia cheia de louça
esperando para ser limpa
não é minha função te fazer ficar
eu não te devo nada
nenhuma lágrima que chorei na terapia às quintas das 19 às 20h
o chocolate que eu comia toda vez que uma crise aparecia atrás de mim e me assustava os pelos do pescoço
os gritos e as brigas e os dias sem se falar
e as semanas se desmanchando na adrenalina de enfim
perceber que estava acabando
que estava indo
tudo estava indo
mas eu não te devo nada
as horas na casa da sua mãe reclamando que uma vez mais
nós estávamos distantes
afastados
mais distantes do que óleo e água quando colocados juntos
não nos misturávamos
nem queríamos nos misturar
os passeios de bike pela orla da praia
as vezes que jogamos vôlei com pessoas desconhecidas
e as tornamos mais conhecidas que um ao outro
as tardes no arpoador com cerveja e cigarro
as viagens para Salvador para visitar meus pais porque você
queria mostrar a eles o quanto os amava
apesar de mim
eu não te devo os discos que você comprou nos meus aniversários
os vinis da Maria Bethânia e Gilberto Gil
a vitrola que continha um anel de noivado
e todas as histórias
memórias
e tristezas de um casamento que quase deu certo se não fosse por você
por nós
pela vida
não é minha obrigação te fazer ficar
de repente redecorar o apartamento
mudar os móveis de lugar
colocar o sofá rente à parede
abrir as janelas
ceder ainda mais espaço na cama
e fechar a porta
a decisão continuaria sendo sua
meu bem
a decisão da mão na maçaneta
das malas no centro da sala
o discurso de quem se perdeu e não sabe como voltar
como retornar ao primeiro momento
ao primeiro instante
à primeira comunhão
a verdade é que nos perdemos
entre os silêncios compridos dos dias que pareciam inofensivos,
mas que traziam consigo vazios e espaços indesculpáveis
dias que abriram crateras entre nós e nossos desejos
alargando o espaço que existia na cama
e em nossas almas
apagando a paixão com extintores de incêndio
e beijos mornos
e abraços pequenos
e sexos sem amor
queimando o tesão com pitadas de sonolência
provas da faculdade
e expediente em horários que deveríamos estar juntos
fazendo alguma coisa
qualquer coisa
eu não podia te fazer ficar
você já sabia o caminho até sua outra casa
destino e coração
já havia outra cama esperando pelo
seu corpo ter com quem conversar
outra rede na varanda
e o anseio de te ver descansar
da vida e do perigo da vida
de mim e do perigo
que fomos um ao outro
você já havia decorado o tamanho dos paralelepípedos
o cheiro do pão da padaria próxima à rua
que agora você mora
o aroma dos carros atravessando a pista
e dizendo que a vida não para porque duas pessoas
que se gostaram um dia
deixaram de se compartilhar
a vida não espera a gente
meu amor
e isso é terrivelmente triste
e necessário também
mas eu não te devo nada.
não nos devemos.
Através do seu olhar,
eu posso viajar.
O brilho dos teus olhos
faz até o mundo se encantar.
O sol não tem tamanho
para competir
com o brilho do seu olhar.
Quem dera
Quem dera o tempo fosse assim,
parasse quando eu quisesse,
voltasse para um dia bom,
ou andasse só se eu dissesse.
Se desse para refazer,
mudar o que ficou errado,
segurar o que foi bonito,
e esquecer o que foi pesado.
Mas o tempo não me ouve,
vai em frente sem pensar.
Quem dera eu pudesse ao menos
ensinar o tempo a esperar.
MANTRA DA PERSISTÊNCIA
Eu sou um com o meu desejo já realizado.
Nada fora de mim determina o tempo ou o modo —
Eu sou a presença constante da realização.
Quando os sentidos dizem “não”,
minha consciência responde “sim”.
Quando o mundo se cala,
meu ser proclama: já é meu.
Eu persisto, não com esforço, mas com certeza.
Permaneço no estado daquilo que desejo,
até que isso se torne quem eu sou.
Cada pensamento alinhado,
cada emoção sentida como verdade,
é uma batida na porta do invisível —
e a porta sempre se abre.
Eu sou a frequência do que desejo viver.
Eu não espero:
Eu me torno.
Entardeceu
e eu nem notei o tempo passar
tentando fugir mas não da pra negar
que eu me afogo nesse blues sozinho
então admite que sente saudade do
toque do cheiro da voz no ouvido
que eu fiz de um jeito!
Eu acredito que o universo
já está preparando novos
tempos. Potencializo a força
da mudança nessa semana
para que outros ventos maiores
venham soprar sobre mim.
Universo é meu amigo
E ele vai me ajudar!
Gratidão sempre!
Eu sempre me atentei para as muralhas, mas quais? As que construimos ao longo do tempo ao nosso redor, nos blindamos se possível com uma carcaça feroz de titânio,de aço damasco, pra suporta se possível bala de artilharia anti-aerea. Fugimo.s das palavras que pode destruir esse auter-ego e nos tornar Maduros e reais. O Espelho. é o verdadeiro divã que sempre pela manhã logo cedo diz de forma sutil toda verdade do que somos, e só existe dois caminhos: continuar sustentando um corpo cansado da fantasia de um personagem que construimos a egi de nossos caprichos, ou dinamitar esse Alter-Ego, essa máscara de cera forjada nas futilidades de nossa vacuidade vaidosa. Foi assim que nos idos de minha adolescência escolhi o caminho da inglória humana, o debruçar sobre si mesmo, ao custo penoso do sacrifício de ser verdadeiro.
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