Sistema
O senhor
Seja breve
Caro andante
Apressa-te!
Amanhã
Caro lépido
Grande vertiginoso
Depois e depois
Fugaz catatônico
Súbita morte
E tu?
Caro indolente
Apressa-te!
Como ousas?
Volte ao labor
Caro senhor.
Em um reino distante, em tempo também distante, entenderam a realeza que continuar como eram não seria bom, devido também as mudanças nos sistemas de poderes fora dali. Assim, decidiram implantar um sistema de governo que pudesse ser agradável a todos, onde todos seriam donos daquele reino, mas no fundo não queriam perder o poder que tinham e apesar que tenham dado à todos o poder da escolha, dividiram essa escolha em duas partes, garantido desta forma a permanência no poder apenas daqueles que sempre os possuíram. Porém, passado um bom tempo, o povo, de esquerda do poder, parecia saber como jogar o jogo do sistema, mesmo sendo sempre quem está abaixo do poder lutando para tê-lo. Ainda que quem assume o poder sempre, sempre se confunde com algumas das essências de quem o possuía, pelas beiradas ou imperceptível, passa à direita. Talvez este seja sim um problema do poder, mas o capitalismo é sem dúvidas uma incrível saída política, pois, ainda que da riqueza à pobreza ou da pobreza à riqueza em um piscar de olhos, a crença de que a culpa de tudo é tida por diligência ou desleixos individuais, faz com que este sistema jamais seja questionado, e assim, seus ideais cúpidos passam despercebidos da maioria, e talvez este seja mesmo um problema do sistema...
Pensamento intrusivo N°4
Sou eu ou eu “deles”?
"Já definiram tudo sobre mim, tudo mesmo! Minha cor favorita, meu cantor predileto, meus sonhos perdidos, meus segredos discretos. Tudo já foi definido, nada mais pode ser feito, já determinaram o “Eu” inPERFEITO! Já reconhecem meus deboches, meus olhares e meu jeitinho cínico de ser, já interpretaram todas as minhas intenções sem ao menos eu dizer. E do meu olhar? Sobrou o que? A definição milimetricamente já deram para ele, fazer o que? Das duas uma; ou eu aceito o que dizem de mim ou eu vejo quem eu sou pra mim! Se estão certos? Talvez não, eu não sei, talvez, pode ser (que não...”.).
Arkdyws
Livros que transformam, livros que se abrem,
Livros que anseiam, livros que se fecham.
Outrora, a vida que se fazia simples e costumeira,
Sem margem à dúvida, moldava-se heróis;
Vilões eram apenas vilões. Mas o arco da história tornou-se trivial,
E novos papéis surgiram da velha história contada,
Passamos a entender que o simples, às vezes, era equivocado,
E que o vilão, na verdade, era vítima de um sistema opressor,
Trancafiado na cela do tempo, uma parte omitida,
Sequer mencionada, pois exibi-la traria ao conto um tom cruel.
O bom, ao tornar-se errado, perde o traço do amável.
Como antes se dizia: livros se fecham para que novos e complexos livros se abram,
Mas continuam a história, rasgando em tiras a omissão dos detalhes belos e dourados.
E para isso, é preciso começar pelo rosto amável que a história massacrou,
Forjando, assim, o vilão intrínseco e indescritível,
Que, desde o início, ninguém resguardou,
Outrossim, apenas condenou.
O respeito à interação dos sistemas respiratório e sensório motor produz desfechos seguros e possivelmente minimiza a incidência de doenças crônicas relacionadas a esses sistemas.
No Brasil os governos mudam, mas os altos índices de criminalidade e impunidade persistem, especialmente em razão da corrupção enrustida no serviço público, que pelo mesmo motivo não é alcançada pelo Sistema de Justiça.
A Lógica da Sociedade Moderna
É perfeitamente perceptível a raiz de todo mal que assola a sociedade brasileira. Há uma quebra da ordem social, uma clara ruptura no sistema de organização, além de uma constante disputa por espaço no ambiente de negócios. A polarização de poder dá origem à indústria do ódio, evidenciando a necessidade urgente de associativismo social, diante das inúmeras fontes de conflitos por holofotes virtuais e poder econômico.
Vivemos uma era marcada pela liquidez do conhecimento, que se esvai diante da vanglória da mediocridade. Esse é um tempo marcado por crises de identidade, em que a moral e a ética são relegadas ao segundo plano, com a corrupção de valores e princípios outrora caros à sociedade ancestral.
O corporativismo institucional mostra-se extremamente nocivo às aspirações brasileiras de crescimento coletivo. Atualmente, cada órgão busca, a todo custo, defender seus interesses, ainda que ilegítimos, em detrimento do tecido social, perpetuando a visão de duas sociedades distintas: uma ordeira e outra hostil. Esquece-se, porém, que não há no país nenhum organismo consolidado em bases puramente morais.
Todos os órgãos, sem exceção, possuem suas virtudes e seus méritos, mas também suas falhas e desvios. O Brasil apenas encontrará o caminho do crescimento quando houver um verdadeiro senso de unidade em seu tecido social.
Poema: Canto Cósmico à Simplicidade
Escrito por: Brendon Siatkovski
No silêncio vasto onde o tempo se desdobra,
Dançam esferas em rotações tão soberanas,
Cada planeta, um murmúrio de histórias guardadas,
Um eco sutil do que fomos e seremos amanhãs.
Mercúrio, ardente no abraço do Sol,
Sussurra segredos da urgência breve;
Vênus, envolta em véus de nuvens douradas,
Lembra-nos como a beleza pode ser breve e profunda.
A Terra, nossa morada azul, pequena e frágil,
É uma pérola perdida na imensidão estelar.
Nela, a vida pulsa em cada grão de areia,
Em cada pétala que tomba ao vento a cantar.
Marte, rubro e distante, guarda sonhos antigos,
De mares secos e civilizações talvez adormecidas.
Júpiter, o gigante, com seus redemoinhos eternos,
Ri das nossas pressas, enquanto gira em ciclos infinitos.
Saturno, com anéis de poeira e luz cintilante,
É um lembrete de que até o vazio pode brilhar.
Urano, inclinado em sua dança excêntrica,
Nos ensina que é belo sair do lugar-comum.
Netuno, azul profundo, longínquo e solitário,
Guarda mistérios que talvez nunca decifremos aqui.
E além dele, o escuro, pontilhado de estrelas fugazes,
Onde o desconhecido nos convida a sonhar mais.
Mas entre esses mundos grandiosos e distantes,
Encontro-me cativo da simplicidade terrena.
Uma folha que cai, um sorriso sincero,
O calor das mãos que se tocam numa tarde serena.
Pois o universo não está apenas lá fora,
Nos céus inalcançáveis ou nas galáxias remotas.
Ele habita o pulsar do coração humano,
Na delicadeza de um beijo, na risada das crianças.
Somos poeira de estrelas, dizem os sábios,
Fragmentos do cosmos moldados em carne e alma.
E nessa jornada breve pelo espaço-tempo,
Buscamos sentido nas coisas simples e calmas.
Então, olho para o céu noturno, repleto de promessas,
E percebo: somos parte de algo muito maior.
Mas também sou grato por este pequeno mundo,
Por cada detalhe singelo que me faz amar.
Que eu jamais esqueça, ó universo infinito,
Que tua grandeza reside na menor das flores.
Que o amor, essa força cósmica invisível,
Seja meu guia, nas horas breves e nas longas demoras.
A ideia de FAKE NEWS foi para as Grandes Mídias silenciarem jornalistas, blogueiros e testemunhas que citam algo que vai contra o Sistema. Então, muito cuidado ao dizer que algo é Fakenews se tem indícios de ser verdade.
O TEMPO
O tempo é único para cada indivíduo — uma experiência íntima, subjetiva, impossível de padronizar. Mas o sistema neoliberal construiu uma instituição imaginária do tempo, regulada por servidores do relógio, que impõem engrenagens invisíveis sobre nossos dias.
Dentro dessa prisão simbólica, o tempo deixa de ser vivência e vira moeda, produtividade, controle. Quando o povo se liberta desse tempo artificial, ele volta a ver o passarinho, a sentir o cheiro da flor, a estar presente.
O tempo, então, se revela como ansiedade e depressão na mente de quem não consegue se libertar dele. O tempo é muita coisa — menos uma definição simples, menos um ideal absoluto.
Mais um dia no metrô
Sonhos destruídos
Sorrisos falsos
Todos seguem a largos passos
Pelo capitalismo, são consumidos
Todos carregam consigo seus celulares
Saem extremamente cedo de seus lares
Em busca de uma quantia para sobreviver
Sonham pelo dia que poderão viver
Drogados às centenas, aos milhares, aos milhões!
Imploram por uma nota
Enquanto burgueses colocam, no poder, mais um patriota
Controlam todas as ações
Chegam em casa depois de um turno pesado
Dormem pensando em como irão pagar o mercado
Sentem saldade da simplicidade da infância
Se arrependem de não ter lhe dado a devida importância
Tentam, no subúrbio, achar uma salvação
Recorrem a igreja em busca de uma proteção
Nela, encontram esperança
Tentam e batalham, até que cansa
E assim segue o mundo
Alguns estão no segundo
Implorando por um salário mínimo
Enquanto os do primeiro
Se esbaldam no dinheiro
E seguem comprando, aproveitando a vida ao máximo
"Cuidado com tecnologia criminosa, tem pessoas que acostuma e depois não querem mudanças. Tem muitos sistemas facilitadores que induzem ao fácil.
observação sobre as pessoas se acostumarem e resistirem a mudanças. Sistemas que "induzem ao fácil" podem, por um lado, ser muito eficientes e acessíveis, mas por outro, podem gerar uma zona de conforto onde as pessoas deixam de questionar a segurança, a origem ou as implicações éticas e legais do que estão usando".
Enquanto a periferia não romper o ovelhismo, a única resposta que irá ouvir ao cobrar seus direitos serão tiros.
Ser solteiro
É ter o mundo só para você, é liberdade, é aventura, é descobrir quem você é sem precisar de ninguém mais.
No Brasil, paga-se um preço muito alto para manter a democracia. É preciso fazer concessões; ir ao limite; manter privilégios.
Ela é parcialmente cooptada. Não é plena. Mas é o que temos. E – acredite nisso!–, muita gente boa deu sua vida por esse nosso sistema de representação popular.
O trono do poder é um altar onde se sacrificam as vidas inocentes, e o sangue derramado é o óleo que unge os cetros da autoridade, enquanto a história se desenrola como um tapete de mármore, manchado pelas lágrimas e pelo sangue dos oprimidos.
A sede de poder das instituições é um rio que flui invariavelmente através de um leito de sangue inocente, derramado pelas mãos daqueles que se arrogam o direito de governar em nome da ordem e da autoridade.
Não deveria ter essa briga e divisão de Direita e Esquerda, todos nós perdemos com isso. Os políticos e a Imprensa estão controlando todos para se manterem no poder, vocês estão caindo na armadilha.
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