Silenciar
Posso dormir e acordar com nenhuma palavra que neste instante você quer ouvir. Posso até silenciar o que sonhei. Só sei de uma coisa: O sono é a morte que me desperta ao amanhecer, e me fazer recordar por onde meu inconsciente passou. Porém a morte, é um sono profundo, que levará o meu corpo e não minha alma, e levar comigo o que senti no momento, mas jamais poderei escrevê-los, pois nunca mais retornarei para contá-los ou vivê-los.
A morte é uma dose de morfina, uma amiga, que apazígua a dor !
Um dia, ou em qualquer momento ela irá me estender a mão, tanto pra mim, como pra você, e nos fazer flutuar na valsa do ultimo suspiro ! Pronta ! Não estarei, mas será necessário, Já terei cumprido minha missão, como você também terá ! Seja longa ou passageira, um dia teremos que parti ! Lembre-se : Só viveremos a medida que o peso da alma aguentar, e o que está predestinado para cada um de nós.
Aproveite sua estadia aqui na terra !
Sorria, seja luz !
O perdão é uma fragrância que perfuma a nossa alma…
Procuremos não revidar ofensas, silenciar, ignorar, ser superior ao que não nos faz bem e, de alguma forma, agride o nosso espírito.
Às vezes, é difícil agir assim, porém, é a forma mais sábia de proceder: não nos nutrir do fel emitido por ninguém, desligando-nos de sentimentos, coisas e pessoas que não agregam nada de bom para nós.
Sejamos pessoas mais espiritualizadas, nunca se perde nada por ser bom.
Perdoe as ofensas. É difícil perdoar? Sim, quem disse que é fácil?! Mas não retribua “olho por olho, dente por dente,” isto nos faz mal, baixa o nosso teor vibratório e nos colocamos no mesmo nível do agressor.
Não batamos de frente com ninguém, muito pelo contrário, façamos um esforço, oremos e peçamos a Deus força e proteção para seguir a nossa vida com mais paz e amor no coração.
Tudo é uma questão de tentar, ter perseverança no bem. A nossa vontade tem muito peso perante as leis divinas e por mais difícil que pareça, conseguir só depende exclusivamente do nosso querer.
Se temos disposição para revidar, da mesma forma temos para perdoar. Não alimentemos sentimentos como vaidade, orgulho; não sejamos arrogantes e nem queiramos pisar em ninguém.
Evitemos magoar os outros desejando ser sempre melhores. Somos todos aprendizes na grande escola da “vida”, estamos no mesmo barco e por isso somos todos iguais. Não existe essa de ser melhor do que ninguém. Lembrando que estamos subordinados a Leis Maiores, vamos receber exatamente o que damos, nem mais nem menos. Se doarmos amor, o Universo nos devolverá na mesma intensidade e vice-versa.
A cada dia que passa mais convencidos estejamos da autenticidade da “Lei do Retorno”. Nunca façamos nada pensando que não responderemos pelos nossos atos, porque responderemos, sim, somos os únicos responsáveis por tudo que fizermos.
Então, procuremos realizar uma boa semeadura enquanto é tempo, para que a nossa colheita seja promissora, na certeza de que tudo de bom ou de ruim voltará para nós.
Somos frutos das nossas ações, a vida se encarregará de devolver tudo o que fizermos, cabendo exclusivamente a nós decidir o que vamos receber!
Muita gente não acredita na Lei do Retorno, Ação e Reação ou Causa e Efeito, enfim, as três se resumem na mesma coisa: colhe-se, inexoravelmente, o que se semeia, mais cedo ou mais tarde acontecerá e não temos como fugir e muito menos burlar as Leis Divinas.
E quem não acredita, prossegue aprontando, fazendo tudo errado, na ilusão de que a justiça do “Alto” não os alcançará, apesar de todos os alertas que nos são dados todos os dias. Tudo bem, ninguém é forçado a acreditar em nada, já que temos o livre-arbítrio de escolher nossos caminhos, assim sendo é “pagar para ver.”
O perdão acalma nossos corações, pacifica nossos espíritos e perfuma docemente nossas almas sedentas de amor e luz.
Não há dinheiro ou bens materiais que compre a nossa paz de espírito. Nada melhor do que uma consciência tranquila. Se formos pobres de bens terrenos, pouco importa perante a justiça divina, o que na verdade é relevante são os valores inerentes ao espírito.
A nossa felicidade depende somente de nós, sejamos sábios escolhendo o bem e, principalmente, fazendo aos outros o que gostaríamos que nos fizessem.
Perdoe, perdoe sempre!
Silenciar as vezes é preciso diante de algumas circunstâncias, não por covardia, mas sim, para não ferir, e nem agredir certas ignorâncias, de quem não tem um pingo de inteligência.
Se fez silenciar o coração palpitante
Entre os risos e lágrimas, se calaram as palavras
Os pensamentos se ofuscaram aguardando os desejos da esperança
Então se fez calado o coração e as palavras emudeceram na saudade!
__ELiani Borges.
A melodia da canção alivia o peso que carrego nos ombros por ter que silenciar em um momento que estou explodindo por dentro.
E logo eu que nunca acreditei, preciso acorrentar esse sentimento dentro de mim pra silenciar. Mesmo que sufoque, eu ficarei bem, então tomo pequenas doses de você só pra preencher o vazio existencial de quando te vejo sorrindo e o motivo do seu riso não sou eu.
Há certos momentos que devemos nos silenciar, o melhor dito é aquele que não se pode ouvir através da sua voz, e sim do seu coração.
A tempo de gritar e de silenciar, de ficar em casa e de sair prá balada. Faço o que quero, ninguém manda em mim.
Kkkkkk
Sonhador!
Na minha casa, me ensinaram a vencer a humilhaçao. No Calabouço me ensinaram a silenciar. Na casa estranha, me ensinaram a obedeçer. No cárcere me ensinaram a liderar. Mas no Trono, eu ensinei a Amar.
De caminho ao trono.
A humilhaçao me preparou!
O silêncio me forjou!
A obediência me fortaleceu!
A liderança me respaldou!
E o amor me devolveu o sonho!
José filho de Jacó
Você pode até silenciar a minha boca, mas os olhos continuarão dizendo tudo que a sua repressão calou.
um beijo é um truque encantador desdenhado pela natureza para silenciar a fala para quando sobram palavras
"Nunca devemos nos silenciar diante da mentira, ainda que isto venha beneficiar os que nos perseguem. A omissão tem cheiro de Pilatos, que deve estar até hoje lavando suas mãos no inferno"
As vezes é preciso silenciar, ouvir a solidão, preencher-se com a própria presença do vazio de si mesmo. É como zerar os contadores do tempo, as marcações e os ritmos.
Apenas deixar de ser o que já não cabe em si, preencher-se de vazio, ouvir o silêncio e deixar invadir-se novamente.
