Sigo para o Alvo
No compasso do coração, sigo meu destino, Buscando na vida um novo hino.Mas não me prendo, em cada esquina, um novo entendimento se acende.
Cléber Novais.
sempre me pego pensando
Nesse amor, sentimento ardente
E pela vida eu sigo cantando
Esse amor não correspondido
Que aos poucos vai destruindo
A vida, e O coração da gente
Sigo adiante, resignado à vontade do fado que nos conduz por múltiplos rumos, pois cada passo é uma decisão e há quem tendo percorrido por trilhas similares, compreenda os porquês subjacentes às nossas escolhas.
Entre águas e encantos
O Boto
Deslizando
Entre águas e encantos
Sigo navegando pelo Solimões
Não estou bicho nem homem
Estou
À tua espera
Num tempo
Suspenso na correnteza
Remos parados no momento
De tua ausência
Não preciso de rede
A me prender
Tua falta é corrente mais eficaz
A me segurar
Sou soma de encantos
Amontoado de lendas
Esperanças e sombras
Tudo o que me resta
Pesado numa balança
De um só prato
Seguindo
O curso de um rio de histórias
Não desisto
De te buscar entre as águas
Teu amor
É o que me leva a existir
A Virgem
Meus passos ecoam as margens do Rio Negro
Minha voz já é parte da floresta
Meu coração habita entre vitórias-régias
Busca-me
Perco-me em ti
Para me tornar inteira
O espetáculo
Na junção de nossas águas
Lenda viva
Amazonas
Existiremos
Como o encanto perfeito
Horizontal
Assim como o rio que rasga a floresta
Nossa fertilidade
Garantida
Na umidade dos dias
Ecos de canções
Rios, igarapés e os guardiões da flora serão testemunhas
Os peixes e as feras verão
Nosso mistério
Existo, existiremos
Apressa-te,
Leva-me
Para dentro da lenda
"Destino que me conduz":
No caminho incerto, sigo o destino que me conduz
Entre sonhos e desafios, aprendo a trilhar
Cada passo, cada escolha, um novo rumo se produz
E no compasso da vida, deixo a esperança me guiar
As estrelas no céu revelam um destino a seguir
E sob o manto da noite, encontro a luz a brilhar
No enlace do amor e da fé, vejo meu ser florir
E na dança do tempo, sinto o destino me abraçar
Oh, destino que me conduz, mistério a desvendar
Nas voltas da jornada, encontro forças para prosseguir
Caminho incerto, mas com coragem hei de enfrentar
Pois é no pulsar da vida que o destino me faz existir
No caminho que sigo; nada me afetará, nada me afeta, nada me deterá e nada me detém; porque Deus está no comando e já tomou todas as providências.
"Cada desafio que enfrento é um passo a mais na estrada que me faz ser quem sou; sigo firme, guiado pela fé e pela vontade de vencer."
Não sigo padrões de conduta
Repetir, limita e emburrece...
Viver, já é muito custoso
Liberdade, não rima com prece.
A previsibilidade dos homens nem sempre será para mim,
Sou de mudanças constantes, sigo o fluxo que há em mim.
Atenho-me aos detalhes, onde escolhas se formam,
Sinto o mundo em sua essência, onde as emoções me tomam.
Entrego-me sem reservas, com paixão que me inunda,
E em minha dedicação, me perco, me afunda.
Lentamente, vou esvaindo, como a luz ao entardecer,
Mas no processo, sou tudo o que sou, tudo o que pode me fortalecer.
Me canso na semeadura, com tanto dor e pranto, sigo no meu canto...os tempos são difíceis... Valei-me Deus, daí- me forças p nao desistir.
"Cada obstáculo é um degrau a mais na minha trajetória, e eu sigo de cabeça em pé, determinado a alcançar meus objetivos."
M A E S T R O
Sigo em frente com o caminho encoberto por uma neblina densa.
Mais de vinte primaveras, muitas delas pedindo clemência.
Dando murro em ponta de faca, sempre rogando a Deus que me dê paciência.
Levanto cedo e vou a luta propagando equidade, ética e a ciência.
Me perdoem os peçonhentos, parasitas e fanáticos de plantão.
Mas hoje acordei "cheio" de razão.
Não se dirija a mim com uma retórica pífia, isso só demonstra sua pouca evolução.
Pare, pense, reflita, não se transforme em um "carrasco", prestes a consumar uma execução.
Soneto : Asas Da Morte
Sigo em ritual fúnebre queimando em brasas
No fogo ardente que me queima vivo
Meu coração sustenta seu lado abrasivo
Enquanto meu corpo mergulha em águas rasas
Afogando-me aos poucos, num rio sangrento
Um mar de ódio que dos meus olhos vaza
Neste mar talvez que minha alma jaza
E segue em seu íntimo sem sentimento
Talvez por um tempo eu mesmo me conforte
Com a dor que enfrento em minha consciência
Ou somente viva crendo na ciência
Que talvez um dia eu possa voar distante
Enquanto meu lamento segue tão constante
Voarei nas asas desta nefasta morte
