Sigo para o Alvo
À noite sigo as luzes da lua ou das estrelas; durante o dia os raios solares me mostram a direção correta; em tempos de chuva, é melhor se encantar com os pingos que varrem a ignorância humana.
Sigo contribuindo para o desenvolvimento de novas mentes brilhantes, e esse é o maior prêmio. Além disso, é um fato incontestável.
A dor...alimento do poeta
Sigo na terra como um profeta, declarando minhas injúrias
Para aquele sabia que busca a cura
Ou o remédio de sua amargura
Um protesto em palavras como aquele que leu fábula da Raposa e o Leão
Tendo sabedoria nas palavras independente da situação
Declaro em meio a calamidade para aqueles que buscam a verdade
Na vida eles fazem tudo por Vaidade preso em ilusões e nós lutamos pra manter a verdade
A mente é a nossa própria forca
A pessoa que eu era ontem eu não sou hoje e a pessoa que eu não sou hoje eu serei amanhã
BUSCA
Sigo os teus passos por onde tu andas,
mendigo um olhar, um aperto de mão,
sufoco a minha voz que fere ouvidos
que nunca ouviram o meu coração.
Nunca me ouves e eu vou dividido,
angustiado por não te alcançar.
Na verdade te seguem restos de mim,
implorando um sorriso, um pouco de paz.
Fito o teu semblante, teus lábios fugidios
que as esperanças em mim sepultaram.
Pela altivez com que disseste o "não!"
Não tens piedade e o meu vulto te segue
e os meus passos que nunca te encontraram,
são pingos de amor, esquecidos no chão!
(in “Moleque Atrevido” )
Não sei de onde vim e nem para onde irei, mas sigo inquieto ansiando voltar.
Não me questione, nem queira entender, apenas leia e guarde contigo o que estou a escrever.
#ESTRANGEIRO
Por mais que ande...
Não sei para onde sigo...
Minha vida vivo...
Em ouro e em vincos...
Deito-me e brinco...
Passo entre visões de cadafalsos...
De zombarias ouvidas à madrugada...
Injúrias relacionadas...
Almas tardas...
Almas abastadas...
Confidenciam-me às estrelas...
Por mim, são amadas...
Companheiras...
Em solitária jornada...
Meu jardim há flores no ar...
Que dancam ao léu nas brisas sob o luar...
Desfazendo no sereno...
Antes do arrebol chegar...
E vou cambaleando...
Expiando crimes que não cometi em tempos dantes...
Os esqueço...
Não os levo comigo...
Sigo adiante...
Haverá outra fortuna a minha espera?
Ou quem sabe um purgatório se revelará?
Tenho a impressão de ter apenas uma direção a seguir...
Sempre à frente...
Sem o mal fazer-se presente...
E eu o sentir...
Ver a vida passar às vezes faz-me tédio...
Anseio a um lugar que me abrigue do meu frio...
Apenas peço...
Sem dobrar os joelhos...
Nada sei...
Nem para onde irei...
Restará apenas o desterro?
Hoje, afinal, não sou senão daqui...
Muito embora não me entendas...
Sou na vida passageiro...
De mim mesmo...
Um estrangeiro...
Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Solidão/Solitude
Eu sigo meu caminho, me fechando cada vez mais para o mundo.
Eu me decepciono todas as vezes em que decido acreditar em alguém.
Meu mundo tem sido cada vez mais silencioso. Sem muitos afetos, sem muitas pessoas.
Eu vou me escondendo e desacreditando no amor.
Talvez a minha cota de ser amada se esgotou. Então eu sigo, sem expectativas.
Apenas sigo.
Não treino porque não irei competir, nem sigo aceitáveis padrões sociovirtuais estéticos e não me interessa superar metas e recordes pessoais quase que obsessivo-compulsivamente.
Apenas os faço, exercícios físicos, por lazer, bem estar e amor a minha extensa zona de conforto.
Se tem uma coisa que eu faço é dar conselhos, o problema é que eu não os sigo, na real, quando te escrevo e digo todas essas coisas bonitas, eu só falo por falar, eu não sou forte, e eu talvez não seja capaz. Eu só escrevo, eu não faço...
Tempos de boiadeiro
Em ouro de alto quilate,
Cruzo agora um horizonte,
E sigo rumo ao esquadro da minha imaginação,
Assim,
Vou reinventando conforme a força do vento,
Uma história narrada no sertão.
Eram tropas e boiadas,
Naquelas verdes pastagens,
Que linda invernada!
No princípio,
Não tínhamos caminhões boiadeiros,
Tudo era tocado com o som de um berrante seresteiro,
Os caboclos eram sonhadores,
E as celas eram de primeira,
O burrão cargueiro levava,
Toda carga e suas trincheiras,
Não sou o dono do tempo,
Mas presenciei certos momentos,
Daquela época boa festeira,
Viola e violão,
Gaita ,triângulo e uma mini acordeon,
Quando atravessávamos os rios,
Acampávamos nas margens,
Água fervida para beber,
Codornas e saracuras para comer,
Tudo era feito na improvisação,
Os animais passavam a noite se alimentando,
E outros iam descansando,
A rede era reforçada,
O cobertor era de lã de Carneiro,
E a moda tocada e cantada,
Que não me lembro direito,
Reescrever essa história é uma honra,
Mas algo me conduz e me diz:
Difusão de um velho rádio a pilha chiando,
E ninguém ouvia noticias,
Ah! Sertão do passado,
De estado para outro estado,
Essa jornada demorava um bocado,
Tempos dos anos quarenta,
Tempos que não existem mais,
Ficou marcado no juízo de muitos,
Como poeta posso rever,
Como poeta posso sentir,
Como poeta posso voltar,
Agora o Poeta e o Poema ficaram,
E o tempo dirá,
Daquele tempo que passou,
Do transporte de gado tocado,
Que hoje tudo mudou,
Agora,
Tudo é asfalto,
E aqui do alto eu vejo tudo,
Parece uma fita gravada,
Dos dias brutos vividos,
E jamais de minha memória,
Ficará esquecido
Neste caminho que eu sigo estou perdido e não sei aonde ir
Esse ar que eu respiro é impuro e eu vou morrer aqui
Por isso eu clamo Senhor, misericórdia
Eu clamo Senhor, por tua glória
Paradoxo sem nome
Sigo errado, é complexo, no paradoxo inverso errado talvez no multiverso, nos giros incontáveis me deparo impresso não sei se esse verso, faz sentido algum, errado não estou, sigo de volta com medo do paradoxo do avô, ainda que eu vá, e volte, pode ser a trote e galope, errado estou, já fui e já voltei, ainda não me deparei, com o Paradoxo dos loops de Informação, será ainda hoje não sei se foi eu nem reparei, me deparo em extrema confusão, parece um paradoxo da acumulação, se eu volto me torno 2, se avanço torno 3 eu já nem sei, e volto no Paradoxo da Causa e Efeito a onde corrijo o que foi feito e caiu direto no paradoxo final, destruo o criador da criação e nem paradoxo, nem erro, nem continuação, nesse beco estreito me deparo sem casa, sem teto, sem chão, meu próprio paradoxo sem nome sem significado sem descrição.
Michel Elias Dias Leite. 21
"Sozinho sigo
meu caminho
em silêncio
vou aprendendo
e me redescobrindo
embora cansado
não desanimo
pois enquanto
mantiver minha
fé Deus estará
guiando meus
passos e traçando
meu destino"
Eu sigo em frente porque sou obrigado
de fato, se paro, me atropelam
Interpelo ao mundo coisas banais
Sentidos da vida, filosofias radicais
Realidade dura e cruel
Amarguras e angústias se cruzam
e na encruzilhada eu fico
sem saber onde ir. Enfrente"!?"
O que estiver por vir
Só dou bons conselhos aos meus amigos. Pena que eu não sigo nenhum deles. Ainda bem que eles fazem o que eu digo e não o que eu faço...
vida,em minha inexistência eu sei e sinto que existo ,por isso sigo insistindo pela vida,pois naquilo ao qual almejo ser é porquê não sou e o que sou é o que não serei nesta existência de vida.
Sigo tentando ser melhor que antes, lutando para não dar aos outros o que não quero para minha vida e quanto mais luto para ser melhor, mais vou precisar lutar.
Nildinha Freitas
Por essa luz linda que emana do céu, do sol...
Por essa fé imensa que me rege, sigo em paz,
com amor, com verdade.
Para nossos dias toda a calmaria, clareza, discernimento. Que nossas vidas sejam abraçadas pelo amor de Deus!
Que nosso bem maior esteja sempre bem guardadinho, florindo alegrias inteiras no nosso coração.
Lanna Borges.....