Sigo para o Alvo
Eu sigo amando do meu jeito. Um jeito acanhado que não sabe demonstrar o quanto gosta, que gosta mas não se mostra... que não muda... permanece.
Enquanto esses vermes falam,
Sigo em frente..
Coragem e Humildade,
vou subindo a patente,
Minha felicidade deixa muito nego descontente,
Enquanto dançam na chuva,
planto minha semente.
Corro
caminho
passo
ultrapasso
tropeço
no compasso
sigo
volto
separo
junto
rejunto
dou nó
laço
no abraço
E assim sigo em frente,com o olhar fito no céu,de onde vem o meu vigor; olho para frente e enxergo o melhor que há de vir;e se olho para trás,o faço tão somente para recordar de onde vim e agradecer a Deus por chegar até aqui,pois os meus caminhos tem sido aplanados e tenho ganho força na caminhada.
Confiança
em mim mesmo
Honra
sigo por este caminho
Força
que existe em mim e nunca irei desanimar
Determinação
de seguir em frente, não importa como.
Digo que sim, para não lhe contrariar.
E, sigo um caminho que não queria seguir, para não te acompanhar.
E, faço diferente para não chamar atenção.
E, escondo meus sentimentos para você não saber.
Digo que não, para ninguém saber.
E, não choro para não demonstrar o meu amor.
E, não falo de você, para lembrar de mim.
E, não sou diferente, sou igual a mim.
Disse, naquele dia, que desisti de você.
E, o talvez do fim, fez-se certo.
E, sem você, há saudade.
E, sem você, a lembrança é imitação do amor.
Não tenho e não sigo uma religião determinada.
Sempre determino com fé o que devo seguir e faço disso a minha religião.
Não sigo rotina nem tão pouco regras é muito chato, gosto de deixar as coisas fluírem, gosto de atividades espontâneas!
Espero que por esse caminho que sigo o chão esteja leve e solto, para que as marcas dos meus pés permaneçam até a minha volta, assim um dia saberei qual estrada me levou ao sucesso
CURA
Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura: você...
Se o mundo diz que devo me comportar assim por que não sigo? Simples porque não me sinto parte desse mundo sempre pensei ser de um lugar diferente e talvez eu seja...
Eu sigo e cresço no meu próprio mundo, podem me chamar de idiotão ou vagabundo, não ligo, qualquer mera dificuldade eu penso, repenso e vivo.
Eu sei o que passei e o que senti, eu sei quem magoei e quem fiz sorrir
Eu vi felicidade e vi a dor, mas em minhas paixões nunca faltou amor.
Eu ouvi maldade e companheirismo, em uma criança de rua olhando pra lua, senti confiança e para outros senti maldade, tipo um abismo. Algo igualitário, onde para ser esperto tinha que ser otário e o contrário do certo.
Hoje já não sei um diferencial de uma mente pura entre o normal e a loucura mas descobri que um padrão nunca foi minha cultura.
Somos um pedaço de carne nesse mundo, vivemos sempre por um triz, sempre crescendo, e eu, faço parte, sou o idiota vagabundo que ama ver as pessoas feliz mesmo não recebendo.
AFOGANDO-ME
Mesmo longe e sem ti
sigo afogando-me nas ondas
insanas das minhas vontades.
Enquanto almejo o cio
do seu eloquente desejo...
Me deleito na ponta salobra da
sua língua e me perco, no
molhado dóceis dos seus beijos.
Antonio Montes
E assim, te deixando ir, também me vou. Sigo buscando aquela, que como eu, ame o voo, e não o chegar. Não mudarei a minha rota, só sigo fazendo o que sei de melhor: continuar. Até que um dia, alguém levemente comece a me acompanhar. Até que um dia eu reencontre alguém, de um outro tempo. Alguém que voltou para também me amar e ser amado. Alguém que voltou para também me libertar.
No final todo amor virou ódio,
Chama apagada, loucura e dor.
Porém, sigo teus passos de longe,
Desconforto, insensatez.
Meus pés feridos e cansados
Caminham atrás de sombras
Tuas sombras, teus rastros.
Desespero é não te encontrar...
Entre um gole e outro, embriagues.
Então eu beijo bocas
Que não tem o gosto da tua boca.
Sinto os corpos
Que não emanam o calor do teu corpo.
Busco por olhos
Que não trazem a intensidade do teu olhar.
Ouço as vozes
Que não possuem a doçura da tua voz.
Entre os goles, eu minto:
Pouco me importa, te busco!
Todavia, não te encontro,
Vejo o vazio dentro de mim.
Respiro você, sinto você;
Está dentro de mim agora,
E nada mais importa.
Sou uma cena fútil,
Sou um nada sem você.
Outro gole, a cabeça gira.
Buscando-te encontrei meu abandono.
Viro um circo patético,
A sensatez não existe mais,
Perdi a razão sentindo a emoção.
É o amor que virou ódio
Transformou a música em silêncio.
O ódio corrói o que resta,
Confundindo os sentimentos.
Que alguém me traga você,
Pois eu preciso viver...
~~EDEMILSON RIBAS~~