Sigo para o Alvo
Eu sigo em direção a ele. Ele é o sentido. Ele não muda, não para. Ele é o amor. Sei que ao tentarmos colocar uma pedra no caminho das águas, ela a contorna e realiza o que é de seu destino. Assim é a vida. E o amor. Acredite nisso.
Caminho sem tréguas.
O novo dia é um outro mundo.
Sou e não me permito, apenas, estar.
Sigo.
Olho e, não raramente, esfrego os olhos para aliviar os ciscos depositados.
Sangram-me a alma, mas ela se revitaliza com o incessante caminhar.
O mundo é o reflexo daquilo que semeei nos estribilhos dos meus acenos.
Nasci por um gesto caritativo do Criador.
De resto... sou o que sou nesta lide permanente de causar algo além das simples aparências humanas.
VAGABUNDO
Sigo um caminho desconhecido
onde as fronteiras
me obrigam a lutar
fugir, ser covarde
leis desumanas, exigindo de nós
um comportamento assassino
é quase nos obrigar a não ter amor
eu fico por entender onde querem chegar
não me dão trabalho
não me dão o que comer, nem moradia
não me tratam como gente
pra eles sou apenas um vagabundo.
Nenhum caminho é igual. Eu sempre sigo na direção diferente, pois quando todos forem na direção que eu fui, eu estarei voltando. Ai poderei dar detalhes de onde eles irão pisar...
O Amor
O amor ele é inexplicado
É a vontade de viver
Por isso sigo amando você
É algo em que me inspiro
E que balança meu coração
É como aliança
É como o vento
Passa e depois volta
Por isso sempre siga amando
E sigo aqui eu, tentando amar outra vez, sabendo que posso chorar, que posso sofrer mais uma vez, mais foi assim... chorando que eu, e todos os outros vinhêmos ao mundo.
DESAMPARADO
estou sozinho neste mundo
desbravando um caminho
sem nenhuma direçao
sigo a canção
é minha única opção
já que a paixão
abandonou meu coração
e uma busca
não mais basta
só desgasta a razão
na contramao dos meus sentidos
onde homens destemidos
faleceram sem lutar
por simples medo de amar
não vou errar
e a batalha
que me julgava derrotado
foi apenas a muralha
separando o passado
de um presente de vitorias
onde historias são cantadas
sobre vidas separadas
mas ligadas
muitas vezes por amor
outras por dor
que a distancia
sem clemencia não apaga .
Fico aqui observando os post's das pessoas que eu sigo no twitter. Na realidade, vejo o quanto as pessoas se criticam entre si. Tem pessoas que adoram criticar sem conhecer. Criticam quando estão erradas, criticam quando essas pessoas estão certas e pioram quando tais falam simplesmente a verdade. ( Essa pessoa sempre fala: A VERDADE DÓI. ). Como dizem certas línguas, é um caso de 'GENERALIZAÇÃO'. Ou até mesmo quando se comenta algo,as críticas caem em cima e daí cabe aquele ditado: Se a carapurça serviu, não posso fazer nada. Casos são casos. Se uma pessoa comenta algo sem citar nomes e terceiros veêm todos cheios de razão querendo mandar 'calar a boca', concerteza é um certo jeito de se auto-entregar. Isso acontece muito. Antes de tudo, as pessoas deviam se auto-criticar, ver seus próprios defeitos, pra depois não sair apotando dedos ou até mesmo falando besteiras pra pessoas erradas.
Então eu sigo as escadas e chego a porta. Ela da visão ao jardim que trás ao final do dia o cheiro. Seu cheiro. Não que você tenha cheiro de flores e plantas, mas a pureza da natureza me remete a pureza do teu cheiro em meus momentos de lembrança. Aquele cheiro da tua pele que me trazia pra perto de você, assim como o jardim que atrai as borboletas em um final de tarde primaveril. Caminho por esse jardim tocando, cada flor, cada folha assim como tocava cada pedaço do teu corpo, corpo este semeado e cuidado pelo tempo para o jardineiro apaixonado que você me tornou. Fecho os olhos, o velho piano toca dentro da casa abandonada. Casa que você me tirou com minha vontade de sentir suas pétalas, me salvou da escuridão da casa triste. Ando em meio às flores, ando até que o jardim acaba. Desespero-me. Olho pra trás. Não há casa. Não há jardim. Apenas uma fotografia. Olho e uma lágrima escorre como um orvalho. Nela estou eu, beijando uma mão assim como cheirando uma flor.
Luz
Já tive presssa, mas hoje sigo devagar,
Não me importa mais ser a primeira,
mas a que sempre segue caminhando,
e nada quero da vida, a não ser esta luz
que escreve doces poesias na alma...
A tarde cai e o sol cria mil fulgores
que balançam no vai e vem das águas,
intensa luz como a há no teu olhar.
alimentando de cores esta infinitude.