Si Mesmo

Cerca de 9993 frases e pensamentos: Si Mesmo

Até gostaria de não ser o que sou, mas passaria também a não gostar de mim mesmo.

Inserida por swamipaatrashankara

Eu sou uma utopia de mim mesmo.

Inserida por tartasunga

Me sinto órfão de mim mesmo. Distante de mim sinto o frio e o calor me tocar concomitantemente. A solidão me dá calafrios e a expectativa do acerto sem êxito me consome. Amanhã é minha esperança. Não estou triste e sim com medo. Sei de minha idade, contudo não passo de um menino brincando de ser adulto.

Inserida por bariotto

ESPERO ALGUÉM QUE NÃO DESISTA DE MIM…

Eu espero alguém que não desista de mim mesmo quando já não tem interesse.
Espero alguém que não me torture com promessas de envelhecer comigo, que realmente envelheça comigo. Espero alguém que se orgulhe do que escrevo, que me faça ser mais amigo dos meus amigos e mais irmão dos meus irmãos.
Espero alguém que não tenha medo do escândalo, mas tenha medo da indiferença. Espero alguém que ponha bilhetinhos dentro daqueles livros que vou ler até o fim. Espero alguém que se arrependa rápido de suas grosserias e me perdoe sem querer. Espero alguém que me avise que estou repetindo a roupa na semana.
Espero alguém que nunca abandone a conversa quando não sei mais falar. Espero alguém que, nos jantares entre os amigos, dispute comigo para contar primeiro como nos conhecemos.
Espero alguém que goste de dirigir para nos revezarmos em longas viagens. Espero alguém disposta a conferir se a porta está fechada e o café desligado, se meu rosto está aborrecido ou esperançoso. Espero alguém que prove que amar não é contrato, que o amor não termina com nossos erros. Espero alguém que não se irrite com a minha ansiedade.
Espero alguém que possa criar toda uma linguagem cifrada para que ninguém nos recrimine. Espero alguém que arrume ingressos de teatro de repente, Espero alguém que não largue as mãos dadas nem para coçar o rosto. Espero alguém que me olhe demoradamente quando estou distraído, que me telefone para narrar como foi seu dia. Espero alguém que procure um espaço acolchoado em meu peito. Espero alguém que minta que cozinha e só diga a verdade depois que comi.
Espero alguém que leia uma notícia, veja que haverá um show de minha banda predileta, e corra para me adiantar por e-mail. Espero alguém que fique me chamando para dormir, que fique me chamando para despertar, que não precise me chamar para amar.
Espero alguém com uma vocação pela metade, uma frustração antiga, um desejo de ser algo que não se cumpriu, uma melancolia discreta, para nunca ser prepotente. Espero alguém que tenha uma risada tão bonita que terei sempre vontade de ser engraçado. Espero alguém que comente sua dor com respeito e ouça minha dor com interesse.
Espero alguém que prepare minha festa de aniversário em segredo e crie conspiração dos amigos para me ajudar. Espero alguém que pinte o muro onde passo, que não se perturbe com o que as pessoas pensam a nosso respeito. Espero alguém que vire cínica no desespero e doce na tristeza.
Espero alguém que curta o domingo em casa, acordar tarde e andar de chinelos, e que me pergunte o tempo antes de olhar para as janelas. Espero alguém que me ensine a me amar porque a separação apenas vem me ensinando a me destruir.
Espero alguém que tenha pressa de mim, eternidade de mim, que chegue logo, que apareça hoje, que largue o casaco no sofá e não seja educada a ponto de estendê-lo no cabide. Espero encontrar uma mulher que me torne novamente necessário.

Inserida por VilmarBecker

"Ando meio desligado. Voando sobre as nuvens de mim mesmo. Sei lá.


A vida me cumprimenta, finjo que não é comigo e continuo andando. Devo ter me perdido um pouco no labirinto do acaso, entregue a própria sorte, que também não vai muito com
a minha cara.


E ali está ela, toda feita de primeiras impressões e vontades subentendidas.


Pergunto-me o que se esconde por trás dos olhos cor de terra, além das possíveis dores desnecessárias. Ela parece feliz. É inadequado pensar em nós, pois a palavra “nós” não
cabe mais dentro do que nos tornamos.


Ela ainda tem aquela expressão serena de alma súbita, que pulsava em suas veias enquanto dizia o
meu nome. Sabe das minhas idas e vindas, sabe o que eu penso antes mesmo de eu pensar. E está ali, do outro lado da rua, talvez desligada também, se perdendo em alguma rota de si mesma.


Quero chamá-la, convidá-la para o café sem leite e sem açúcar que sei que ela gosta. Aquele que ela deixa esfriar propositalmente, não porque esquece, mas por gostar do toque
frio da bebida. Então reflito sobre os nossos danos em meio aos anos de guerra e paz. Ela não é digna de que eu entre em sua vida e aprenda a gostar das coisas que ela adora, pois tudo o que ela toca parece virar pedra. Isso também vale para o coração. Então,
faz eu me sentir culpado, sem meio-termo, talvez um pouco paranoico e estupidamente emotivo, por todas as brigas que eu recuei pelo medo de perdê-la.


Sei lá.


Ainda a encaro. Tento não me apaixonar pela mecha que cai discretamente em seu rosto. Aliás, se apaixonar vai ser sempre a melhor/pior coisa que se pode tragicamente – ou
não – acontecer com alguém. Apaixonar-se pela avalanche de dúvidas, pelo penhasco de confusões, onde sutilmente estamos caindo.


Ela sabe tão bem o que quer e eu sei disso pela linha reta e firme que se forma em sua testa. Eu fui o seu erro. Ela competiu entre os meus sonhos e os meus medos. Decidiu
ser só uma escolha em meio a milhares de escolhas. Só um pedaço do amor honesto que, no momento, me faz perder um pouco a pose, quase me desmascarando.


E ainda estamos caindo.


Em velocidades atrativamente parecidas, até porque sempre achei que a maioria das pessoas passa pelo luto de um jeito igual. E a nossa tristeza meio que combina, mesmo que
em sua mais bela e formosa superficialidade.


Ela não está pronta para ouvir a minha voz. Torço para que não encontre alguém melhor que eu. Penso que sou egoísta. O amor tem lá o seu egoísmo. O amor não pede a nossa opinião,
tampouco os sentimentos que habitam em nós. Mas, se encontrá-lo, que seja alguém decente, que finque os pés no chão quando os temporais de indecisões que a aflige despencarem do seu peito.


Ela caminha um pouco em meio ao friozinho de outono. Ouço os seus passos curtos, como se estivesse caminhando no corredor de nossa antiga casa. Não sei se é obra do acaso,
ou apenas uma extensa peça de teatro cheia de atos e clímax, aquela que certamente fracassei como vilão. Eu amava uma garota e uma vida e sinto que perdi o controle de ambas.


Sei lá. É que tudo parece descomplicado quando as promessas eram só piadas sem graça contadas na varanda, em plena sexta à noite. Nunca fui bom com piadas. Devo ter levado
tudo a sério. As frases soltas ainda fazem sentido, assim como as músicas, os livros e os karmas.


Sinto a enorme vontade de perguntá-la: “você sabe o que está perdendo?”. E entre a infinidade de respostas matematicamente possíveis, ela soltaria o sorriso contido que sempre
deixa no ar quando não quer magoar ninguém. O silêncio também é uma resposta, talvez a mais expressiva delas. O silêncio é a sua marca registrada, o seu charme sempre foi o mistério. E eu admiro os dois, mesmo que me dilacerem mutuamente.


Ainda voo sobre as nuvens de mim mesmo.


Ela ainda está de pé, pensando em nada, servindo de paisagem para os meus devaneios.


Eu sou o estranho do outro lado da estrada.


Eu a fito propositalmente de um jeito que encabularia qualquer ser humano desse planeta, até mesmo os não-praticantes. Por que mesmo estamos desistindo? Por que eu me considero
tão inocente no instante em que sinto o amor afundar em mim? O que ela tem que faz com que o tempo seja só uma palavra tosca do dicionário? Sei lá.


Subitamente, o seu olhar me encontra. Paro de respirar, minhas lembranças fazem uma pausa, meus nervos estremecem. Ela chega a franzir a testa, desatinando em minha direção
uma expressão perdida, como quem explica que o lugar dela não era ali.


Não era aqui. Ela já chegou ao final do penhasco, ajeitou o cabelo, relaxou os ombros e foi viver a sua vida.


Não sei quais são as regras do cemitério de amores. A gente se esbarra? A gente se cumprimenta? Conta como que tá a vida? Fala do divórcio dos pais, da queda da bolsa, da
paz mundial? Eu te dou um beijo no rosto ou te abraço? Aceno de longe com a mão ou, indiferente, inclino levemente a minha cabeça em uma saudação seca?


Esperei pelo sorriso contido seguido das frases soltas. Desejei em meu íntimo um convite inesperado para contar as estrelas, enquanto a gente se envergonha no escuro da noite.


Ela - com a delicadeza de uma nuvem -, encontrou a sua rota, talvez nunca perdida, e seguiu em frente. Seguiu para a vida que não teremos, com amigos que não vou conhecer.


Sempre achei que ela tomava decisões certas, quem sabe partir foi uma delas.


Eu ainda era o estranho. O estranho que não aprende nunca.


Ela nem precisou me tocar e, em um segundo, eu já havia virado pedra."

Inserida por AmandaSeguezzi

Viver em cores

E a mim mesmo me permitirei amar
Se irei me magoar?
Quase certeza que sim
E o que importa?
Melhor é se machucar ou não ter vivido?
Feridas se fecham
E a esperança só reside aonde tem vida
Na morte as feridas não são sentidas
Pois não há sensibilidade
Melhor é ter dor, que não sentir nada
Darei uma chance ao amor
Darei chances a vida
Vou viver!
Serei!
Venha vida, venha dores, que venha as decepções, os medos e o ciúme.
Que venha as cores e vá embora esse preto e branco

Inserida por MarcosAbrantes

Deus, obrigada por estar cuidando de mim, mesmo eu não merecendo.

Inserida por daniela_maier_gomes

Forneço a mim mesmo
Dosagens da minha
Alta estima para poder
Te dizer algo que possa
Convencer a mim mesmo
O que não me convence...

Inserida por douglasdonato

No mais íntimo do meu ser sinto que amo somente a mim mesmo. Quanto aos outros cumpro deveres e, na maioria das vezes, procuro ser agradável ou não lhes causar problemas.

Inserida por ENEESSEP

Eu queria me encontrar para doar o meu coração e provar a mim mesmo o que realmente sinto;

Inserida por JULIOAUKAY

Minha felicidade resume-se no amor que sinto por mim mesmo, Acordo sorrindo e feliz, diariamente feliz na minha rotina , vou dormir feliz!
Não permito que nada atinja o meu alto-astral, minha auto-estima.
Se as vezes choro, é de alegria, não dou espaço para tristeza, quando estou doente, sentindo até algumas dores, eu disfarço com meu sorriso e brincadeiras. O otimismo e a positividade são o meu porto seguro.
Problemas todos tem, só não podemos deixa-los que nos atinjam. Por tanto a vida é boa demais, mas muito curta, então temos que aprender a vive-la da melhor forma possível, antes que ela passe por nós como o vento. Assim também aprendemos o que é ser feliz, independente de qualquer outra coisa, viver e ser feliz mesmo que solitário.

Inserida por sergiocancioneiro

Segredos... que não posso contar nem a mim mesmo, como isso me tortura...
Nem tudo posso anotar, é uma pena...

Inserida por JoabRamiro

Passei tanto tempo mentindo pra mim mesmo que até esqueci de falar a verdade para os outros.

Inserida por LivOliveira

Eu tenho o mau hábito de me perder em mim mesmo, e me encontrar nos outros.

Inserida por AlvaroAzevedo

Meu pedido maior a Deus deveria ser: fique pertinho de mim, mesmo que eu não queira!

Inserida por MaViTri

Me considero um homem paciente e de coração bom o mau que já fiz foi para mim mesmo, fui oprimido por muitos e por muito tempo e tive uma revolta genuína.

Inserida por NaelJp

Hoje descobri que não é tão difícil me fazer feliz, e sim, é algo que aprendi a fazer por mim mesmo. Não que alguém o faça, ou possa fazer por ti.

Inserida por SergioPrado

Menti pra mim mesmo,
pois não pude acreditar,
que todo aquele amor,
seria para me presentear.
por isso duvidei, e de sua sexualidade questionei.

E com isso
tentei me enganar.
mas o brilho de seu olhar,
me fazia desacreditar
e dele eu colhia
todo o amor que recebia.

Em teus gestos me reconheci,
E deles me surpreendi,
mas não posso negar,
que deles me fiz encantar.

Inserida por Paulohenrique1999201

Um velho ditado de Khalil Gibran: “Ame o seu inimigo! Eu o obedeci e amei a mim mesmo”. Se pararmos para pensar e justamente assim que funciona a vida, nós somos inimigos e prisioneiros de nós mesmo a todo tempo, nos colocamos em situações desnecessárias rotineiras. Pensamos, por muitas vezes nos extremos (8 ou 80), deixando a emoção (elemento água) falar mais alto e perdemos o equilíbrio (Yin e Yang), e neste momento perdemos a razão justamente pelo “impulso”, “raiva”, “magoa”, “rancor”, “fofoca”, etc... Não tomemos atitudes impulsivas no auge destes sentimentos (sentimentos que só tendem a fazer mal a nos mesmo), afinal somos o que vibramos a todo instante e o universo conspira e dá voltas, coloquemos na balança a razão e emoção, façamos um equilíbrio e logo depois tomamos as devidas providencias, já na calmaria mental. E ainda finalizo com a seguinte frase “o peixe morre pela boca”.

Inserida por Bernardo_Coupee

Não sei se foi melhor a verdade que de mim mesmo fez sentir piedade, ou aquela ilusão, que no final das contas da mesma forma partiria meu coração.

Inserida por LimaSad