Shakespeare sobre o Amor Soneto 7

Cerca de 259666 frases e pensamentos: Shakespeare sobre o Amor Soneto 7

Soneto alforria

— Com toda serenidade, deixei de
dar ouvidos a palavras vazias
— Desfiz as amarras, me libertei das garras.
— Soltei a laçada, que permiti que me enlaçasse algum dia.
— Que me mantinha aprisionada, difícil até respirar.
— Joguei fora as consternações,
aquelas que faziam sangrar meu coração,
e me punham a chorar,
causando aflições.
— Na esperança de me libertar.
— Joguei tudo pra água do mar levar.
— A maré levou, a maresia deteriorou.
— Tudo se foi na imensidão.
— Deixando livre, e leve o meu coração.
— Agora posso dizer-te
— Sou uma flor fascinante,
— Que estava presa a um coração horripilante.
— Que com alforria, agora, sim, VIVE!

Inserida por Rosely1705

Soneto de ano novo - Sergio Ramoz

Feliz 2023, ano novo que se aproxima
Cheio de esperança, saúde, fé e amor
Que o futuro traga muitas bençãos
E que a gratidão esteja sempre em nosso coração

Que possamos enfrentar qualquer desafio
Com coragem e determinação
Que possamos valorizar cada dia
E encontrar motivos para celebrar

Que possamos ser gratos por tudo o que temos
E compartilhar nossas bençãos com os outros
Que possamos amar incondicionalmente
E construir uma vida plena e feliz

Que este novo ano seja um tempo de renovação
E que possamos encontrar alegria e paz
Feliz 2023, que sejas um ano maravilhoso!

Inserida por sergioramoz

⁠O melhor motivo - Soneto

Cores entrelaçam minha aquarela,
em traços vivos, dou vida ao meu imaginar,
vejo chuva batendo em alguma janela,
água, que o vento não pode secar,
e vivo, vivo de um inverno a outro inverno,
aquecendo-me na estação sonhar,
meu silêncio, não será eterno,
na garganta um nó carrego, para o tempo desatar,
e sigo, vivo minha infinita tempestade,
e em cada segundo que vivo,
sei que és o meu melhor e único motivo.
Contudo, ó insensibilidade,
somos partes de algo escondido.
Somos e vivemos à sombra, de um tempo perdido.

Inserida por MarioDeOliveiraRSA

⁠Encanto teus - Soneto

Encantos teus, minha alma sem demora,
busca-os nos poucos momentos de lembrança,
nas doces memórias dos verões de outrora,
que por eles, cantou minha alma, um cântico de esperança.
Invadiram o meu vazio, a minha solidão,
fizeram-me de amor por ti, transbordar,
sentir a leveza da tua grandeza, o prazer da tua imensidão.
Ó amada, que minha alma dos teus encantos, não venha se afastar,
pois são para mim, como jóias raras e bem guardadas,
beleza indiscutível, impossível de ser ignorada,
essências perfumadas, aguçando o meu sonhar,
florescendo nos campos da saudade,
brotam como desejos, dos tempos de felicidade.
Encantos teus, perfeitos, deixam-me fora do ar.

Inserida por MarioDeOliveiraRSA

Soneto: determinação


⁠Na jornada da vida, o caminho árduo,
A determinação é fogo que arde,
É a chama que nos mantém seguros,
Mesmo quando tudo parece tão tarde.

É a força que nos faz continuar,
Mesmo diante dos obstáculos e barreiras,
Nos momentos em que queremos parar,
É a determinação que nos entrega inteiras.

Com resiliência e coragem seguimos,
Com a convicção de que é possível,
Derrubando todos os medos que surgimos.

A determinação é nossa cúmplice,
Nos dá asas para voar alto e livre,
É o pilar que torna nossa jornada épica.

Inserida por Francisco_leobino

⁠Soneto da Existência Dicotômica

No rastro da vida, um dilema se esconde,
Por ouro e por sombra, em dúvida me perco.
Nas curvas do ser, o destino que arremesso,
Vale a pena o viver, ou é fardo que responde?

Verdades se ocultam em fé não contida,
Na pressa da vida, a eterna busca insana,
Cada curva, um desafio, na estrada que emana,
Onde a mente batalha, na jornada sofrida.

Mas na sinfonia da vida, um regente persiste,
Talento e decência, em harmonia tão rara,
Na dualidade do ser, a escolha declara,
Na ética e na luta, o caráter insiste.

E ao final, na busca incessante do ser,
Nos versos da vida, a essência revela:
Na força do sonho, a alma anseia e apela,
Por um mundo que, em dualidades, devemos percorrer.

Inserida por AugustoGalia

⁠Soneto das Recordações Imaginárias

Nas festas só de memórias imaginadas,
Vivo eu, limitado em existencialismo.
Caprichos meus, fantasias aladas,
Loucura e ingenuidade em abismo.

Serpente sou, em harpas melódicas tocadas,
Nobiliárquico em desgraças, sem otimismo.
Das sensações humanas, já fatigadas,
Nas veredas antigas, encontro o cinismo.

Meus deuses, iníquos, tecem a fábula da vida,
Onde cada ato é farsa, cada dor é conhecida,
E a verdade se esconde, velada e esquecida.

Em minha alma, ecoam vozes, perdidas,
Nesse palco de sonhos, onde a fé é partida,
Sou espectro vagando, em jornadas extintas.

Inserida por AugustoGalia

⁠Soneto das Lágrimas e Feridas
Quando busquei afeto, em dia tão cruel,
Recebi palavras duras, frias, sem alento,
Críticas cortantes, frias como o vento,
Ferindo a alma, amargando o papel.

Coração magoado, lágrimas quentes, mãos frias,
Boa noite num visor, gelado e distante,
Em prantos queimei velas, num clamor constante,
Soluçando à lua, em noites vazias.

Calei-me para dar-te voz, cedi aos teus caprichos,
Quis fazer parte, mas só encontrei distância,
Fechei os olhos aos teus deslizes, em relutância.

Perdi-me, murchei-me, dividi-me em fragmentos,
Deixei de lado meus desejos, apaguei-me no escuro,
Enquanto eu era um vulcão, eras apenas um fósforo

Inserida por pettrulho

⁠Soneto da Dor e Superação
Cansado de chorar, vago por migalhas de afeto,
Ajoelhado ao destino, em prantos e rezas, eu clamei,
Queimei velas aos deuses, por teu amor implorei,
Desfiei a lua em lágrimas, num gesto incerto.

Nas estrelas lancei a dor, por teu amor,
Desfiz-me em vários eus, para teu bem-estar,
Machucado em mil, pra te engrandecer, te elevar,
Feri-me, para poupar-te, ocultando meu temor.

Sorrisos camuflando tristezas, dei-te aos montes,
Desfiz-me para ganhar teus elogios e carinho,
Deixei de ser eu, tentando ser nós, montes.

Tantas vezes oprimindo a dor, busquei ser amado,
Encontrei desprezo onde esperava abrigo,
Das cinzas renasço, em mim mesmo, reencontrado.

Inserida por pettrulho

⁠Soneto da Eternidade

No manto azul da noite, o sonho invade,
Trazendo a paz de estrela cintilante,
O tempo se dissolve em eterno instante,
E o coração se acalma no leito da saudade.

Na voz do vento, ouço a eternidade,
Que sussurra segredo, calmante.
Enquanto o céu desenha, radiante,
A essência pura da imortalidade.

Na vastidão do ser profundo,
Mergulho em pensamentos infinitos,
Buscando a verdade além do mundo.

Pois sei que no silêncio dos aflitos,
Há um eco de luz que nos inunda,
E torna eternos nossos gritos.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Soneto da Vida Plena

Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, não ouve a música do ar,
quem não encontra graça em si, se apaga,
e ao amor-próprio, deixa de amar.

Morre lentamente quem se deixa escravo
do hábito, dos mesmos trajetos, fiel,
quem não muda a marca, não arrisca o novo,
ou não conversa com um estranho, cruel.

Morre lentamente quem faz da TV um guia,
quem evita a paixão e o mundo inteiro,
e prefere a certeza, a sombra fria.

Morre lentamente quem evita o mistério,
quem se queixa do destino, o tempo é traiçoeiro,
e abandona o sonho, antes de vê-lo inteiro.

Inserida por EvandoCarmo

⁠Soneto de Carol Barreiros

Desejo é palavra forte:
entorpe, cativa, move.
A procura de tu, do teu beijo.
No meio dos livros, comove.

A busca, o desencontro com teu cheiro.
Nada além do mesmo, tua ausência.
Nenhuma palavra substitui teu beijo.
E a solidão matando a paciência.

Meu corpo, invisível, sem cheiro.
É a ausência que maltrata.
A memoria inexistente, teu beijo.

O calafrio do encontro, desejo.
Tua boca tocando minha alma.
A razao de tudo,teu beijo, acalma.

Inserida por marcoskm7

⁠SONETO AVOCANDO

Na mão da agonia, na dor desdita
Uma saudade, afinal, meu coração
Frustrado, no engano duma ilusão
Senti e amarga na tristura descrita
Como a dó, ferida, que do dano grita
Aumentando ainda mais a vastidão
Do verso sem decisão, sem a paixão
E, o sentimento desbotado e eremita

Como sofrente, em lôbrega jornada
O soneto, em uma poética prostrada
Sussurrando solidão insistentemente
Acossa, estorva, se vê desnorteado
Jorrando cada suspiro encarcerado
Avocando pelo momento pendente.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 agosto 2024, 07’57” – cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠meus sonhos.

Soneto.

Nos sonhos que teço com fios de luz,
Caminhos se abrem, vastos como o céu,
Onde a esperança, qual estrela que seduz,
Brilha intensa, desenhando um véu.

Os anseios dançam, no vento a fluir,
Como folhas que abraçam o calor do sol,
E em cada suspiro, um mundo a existir,
Transcendendo as sombras, rompendo o farol.

Ah, mas não são só ecos do que virá,
São promessas tecidas em cada olhar,
Os passos firmes que o destino traz.

Na sinfonia suave da vida a soar,
Saber que, por fim, o coração se faz
Realidade, um sonho que nunca se apaz.

Inserida por Terezalima12

⁠QUANDO O SONETO CHORA

Nas estrofes do soneto, a tristura
Suspira, choraminga na dura dor
Unhando no verso afiada ranhura
Dês que dá à sensação, dissabor
Quando o verso lacrimeja, e figura
O desagrado, o pranto é um temor
Sente o desencanto, beira loucura
Duma poética desiludida no amor

Há pesares extensos no caminho
Saudade, embatucando o sentido
Martelando o que não tem alinho
Chora o soneto o instante partido
Da vida, versando cada cadinho
Protelando o versejar tão doído!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 março, 2024, 14’20” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Pequenos Gestos
(Soneto Wagneriano)

Saiba como é importante para mim;
Que tu faças um gesto, emita um som.
É o mesmo que dizer sim;
É mesmo muito bom.

Eu preciso...
De um pequeno suspiro,
De um simples olhar, de um simples sorriso;
Eu realmente admiro.

Suas palavras são iguais;
Sempre do mesmo tom;
Como símbolo da paz;
Sobressai do seu dom.

Por isso só posso sorrir.
Não posso dispensar.
Não posso zurzir.

Inserida por Wagner_Dom

⁠⁠SONETO DO RIO BAGAGEM

A saudade é levada pelo Rio Bagagem
Na correnteza tão cheia de modulação
É canto, é sinfonia, cadência e emoção
Pelos seixos e húmus, poética viagem
Na moela das galinhas de sua margem
Tem diamante! Lenda ou verídica razão
O que voga é que pulsa ingênua a ilusão
Rio encantado, sensação, rútila imagem
No coração, uma serenata melodiosa
Estrela do Sul, teu leito, terra formosa
O borbulhar é história e n’alma cafuné
Assim, em tuas águas, vez em quando
Aquela sorte, a esperança vai lavando
Rio do irradioso diamante, bagageiro é.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06 abril, 2024, 20’39” – Araguari, MG
*para a prima Lêda Brasileiro Teixeira Vale

Inserida por LucianoSpagnol

⁠TUDO TEM JEITO

Soneto, tens nos versos desventuras
Que dói n’alma, ao sentido imploras
Que tudo sente e que tudo ignoras
Deixando a prosa com duras agruras
Assim, obscura e extraviada as horas
Vão as rimas com infinitas amarguras
Num poetizar com tristonhas leituras
Ditas com lágrimas que dá dor choras

Das coisas mais avarentas, as preces
Falsificando o sentimento desafinado
Que escava, trava, intriga, aborreces
Ó inquietude de impiedoso inverno
Não faça de meu versejar saturado
Não há bem que dure e mal eterno.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30/09/2024, 15’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO DE LEMBRANÇAS

Poetando depois daquela hora sofrida
meu versar resignado e quase sem dor
recorda a paixão daquele grande amor
aquele, profundo amor da minha vida
Nos versetos, quanta sensação querida
escoam da saudade, agora, sem rancor
se há lágrima perdida, é em tom menor
pois, o furor já sem aquela sanha doída

O sentido, o que resta agora, guardado
na memória, com cheiro e significado
remindo as juras desleais, sem fianças
E, que foi eu, afinal, neste sentimento?
Sei, que fui mais que apenas momento
a suspirar neste soneto de lembranças.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2024, 15’20” – cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Soneto da Imaginação



A imaginação
Origina a força para o voo

O cansaço faz dela
Seu repouso

Na estreita calada da noite
A espreitar o passar
De um tempo

Ali se passa o vento
Aqui se passa o tempo

Minha mente vai a lugares
Que você não iria
Nem com segurança
Armado


Meu desespero
É covarde
É que apesar de sombria
Caminha na escuridão

Escuta como dispara
De medo o meu coração.

Inserida por samuelfortes