Sertão
O Cowboy e a Universitaria
Galassi
Composição: galassi
Sou cowboy la do sertão
Trago no meu coração
Sonhos pra conquistar
Muitos trofeus na estante
Dinheiro, fama e um berrante
Pra poder me orgulhar
E pra minha vida solitária
O amor de uma universitaria
Do ultimo vestibular
Minha história meu amigo
Vem de um passado antigo
Que eu posso explicar,
Quando um amor adolescente
Foi desfeito prematuramente
Pra que ela pudesse estudar
A trouxeram pra esta cidade
E hoje nesta universidade
Sei que ela vai estar
Teve festa no educandário
E um rodeio universitario
La foi se realizar
Este cowboy errante
Que nunca foi estudante
La foi se matricular
Vencendo recebi a medalha
Das mãos da universitaria
Do ultimo vestibular
Indagaram me no instante
Se o trofeu era importante
E qual seria meu destino
Troco trofeu, fama e riqueza
Pelo amor desta princesa
Que amo desde menino
Volto pro sertão feliz
Com o trofeu que eu sempre quis
Que ela ela do melado
Sou cowboy la do sertão
Levo no meu coração
Os sonhos que conquistei
Na garupa a medalha
A garota universitaria
A mulher que sempre amei
Pra viver sempre comigo
Esta é minha história amigo
Que acabo de contar.
NO SERTÃO!
No sertão a vida é dura
mas é cheia de beleza
é fértil na agricultura
e de tudo tem na mesa
aqui é o berço da cultura
e no pote a água pura
tem sabor de natureza.
NAQUELE TEMPO.
Lá no sertão nordestino
brincava de se esconder
na igreja tocava o sino
na escola ia aprender
hoje sigo o meu destino
mas o tempo de menino
eu jamais vou esquecer.
Depois de lê algumas poesias no livro Sertão Japão, autoria de Xico Sá, Edições Casa de Irene.
Para: Xico Sá
O deserto do Saara no sertão
brasileiro - a luta do povo,
é como cacto a florir na sêca.
Vida, vida!
Casa simples no sertão
é gostoso de viver
ouvir o canto do azulão
ir na roça pra colher
ter a certeza da razão
e sentir no coração
um bom dia amanhecer.
C é princesa
É doce como uma chuva de caju em pleno sertão
Linda como o orvalho que cai delicadamente nas pétalas de rosas onde se encontrar os necta mais puro
C é sol e calor chuva e sertão
Seus lábios são lua que toca o mar em pleno esplendor,
É chuva de verão que não quer passar
É fogo é terra é água é mar
De todos os sonhos vc é o melhor de sonhar
No rosto tem o sorriso
sem negar de onde veio
nossa terra é o paraíso
e o sertão é nosso meio
e o nordestino inciso
pode tá de bolso liso
mas a bucho vive cheio.
Sou chuva na primavera, flores no sertão...da seresta sou a viola nas mãos do violeiro que rima versos e prosas, que fala em canção. No amor sou as cordas que faz vibrar o coração...sou lua nova em noite escura, sol no entardecer, frio da madrugada...lembrança de você.
Da festa sou a dança que rodopia no salão...do copo sou o vinho que embriaga a paixão. Sou do riso a gargalhada, do olhar num sei não !
Da rosa, sou o cheiro que perfuma a imensidão.
Da música sou o toque...toque, toque de desejo e sedução.
Todo louco
Sonha de madrugada,
Desperta no sertão
Todo louco,
Adormece no desejo
Acorda na ilusão,
Sua cama são as estrelas,
Sua rede o luar,
Pesca sonhos e saudades,
Carrega lembranças no olhar,
Faz do verde esperança,
Do mato beija flor
Todo louco,
É canção,
E poesia
Trás nas mãos liberdade,
No peito muito amor.
Todo louco vive a loucura
De viver um grande amor.
Verde.
Como é linda a natureza
debruçada no sertão
esverdeando a beleza
que da vida a plantação
brota em forma de riqueza
das entranhas deste chão.
Coração de renda
Nos sonhos me perdi
Aqui no cerrado goiano
Como pás de moenda
Britei sertão e oceano
Da sorte tive oferenda
Do destino está opção
Se a solidão abriu fenda
O amor coseu emoção
Num coração de renda
Saudade de dormir com aquela chuvinha no telhado,
Sertão, meu sertão, como você está machucado!!
Em dias de hoje não há mais oportunidade...
Meus tempos de criança eram bons, isso sim dá saudade!!
Vi a terra seca e chorei, reguei todo o sertão com minhas lagrimas, porém nada da terra brotou, porque eram lagrimas de dor e sofrimento, porém da minha alma brotou a mais rara rosa negra e depois disso nunca mais chorei.
Meu sertão em seca
Em meados de outubro rosa
A seca "agunia" o sertão
A paisagem cinzenta domina
Os pássaros cantam, mas é um canto triste
O coaxar dos sapos não existe
Falta água, falta vida, falta alegria
Vivo no meu sertão
De uma gente boa
Que tem um bom coração
Que não desanima com qualquer situação
Oh meu sertão
Lugar de tanta beleza
Em meio á vasta vegetação
De um povo arretado
Que não se intimida não
Em bater no peito e falar
EU SOU SERTÃO
O velho Chico é nossa atração
O bode é a marca da região
O doce de umbu e
Também muito forrozão.
ÁGUAS DO MEU SERTÃO
As doces águas do meu sertão
Tocadas qual boi na invernada
Lentamente se fazendo represada
Tornando em mar o ribeirão.
As águas doces do meu sertão
Revolvidas manipuladas pelo homem
Mata vida gera vida mata a fome
Produz luz pondo fim à escuridão.
Quantas vidas duramente massacradas
Fauna e flora simplesmente desgraçadas
Por um justo vil conforto social?
Desbravamos céus, terra e mar
Manipulamos águas, vales, serras e ar
Sustentando nosso sonho capital!
CANTAROLANDO O SERTÃO
E essa minha canção
tem cheiro de terra molhada
atravessando a estrada
no meio do mato verde.
É uma cantiga faceira
que traz lembrança estradeira
e na fonte de água docinha
eu vou matar a minha sede.
Cantando eu sigo os caminhos
canta o galo e os passarinhos
a chuva que molha essa terra
e a semente que vou plantar.
A vida aqui no sertão
que alegra o meu coração
e a lua da cor de prata
me convida a enamorar.
E quando é de tardezinha
com aquela beleza todinha
as cores lá no poente
presente no mesmo prazer.
Mas quando chega o dia
o sol é quem irradia
seu brilho e a sua luz
que a natureza quer viver.
A chuva no meu sertão é remédio que cura fome
e faz brota a esperança em dias melhores
e transforma o feio em maravilhoso e belo
de cores opacas em verde folhas azul anil
não existe lugar mais lindo que meu Brasil.