Sentido
Querer encontrar o sentido da vida
é imegir em pensamentos
que até hoje não me conduziram
a lugar algum, e sempre que consigo
sair das suas profundezas,
estou embebido de angústias
que me conduzem sempre
ao início de incertezas.
O sentido da vida
pode estar em não
querermos dar sentido
para ela, mas vivê-la como ela é,
curtindo-a quando nos agrada
ou lutando para transformá-la
quando nos maltrata.
A felicidade não é algo que se encontre,
por isso não faz sentido procurá-la,
temos que agir em prol de ações pessoais
que possam contribuir para a sua
constante construção,
pois ela é passageira
como todo o resto.
O verdadeiro sentido da felicidade
é conseguirmos enxergar
o indispensável na simplicidade do viver,
para sentimos o prazer em algo,
cuja sensação sentida,
não deixa espaço para outros desejos.
A busca que me leva
à ausência de respostas,
aumenta a aflição
de não encontrar o sentido
que me faz
continuar na busca.
Quanto mais o homem evolui em tecnologias, mais ele se aproxima do seu fim, contrariando o sentido da busca por evolução.
Enquanto o homem acreditar que o poder é o sentido da vida, não teremos uma sociedade harmonioso, pois a ideia do poder está atrelado a "ter influência", logo há o que influencia e o influenciado, dessa forma, sempre haverá o que pode e os que são submetidos a esse poder.
"Deixe que o sentido
De cada palavra,
Se revele na inexata imensidão
Do seu eu,
cristalino e dissonante."
Carmen Eugenio
Eu Dissonante
Deixe que o sentido
de cada palavra,
se revele na inexata imensidão do seu eu,
cristalino e dissonante.
Pegue uma valise e pronto.
Acomode suas lamentações ali.
Um acessório compatível
com a importância de algum dissabor.
Depois, siga confiante coloque algo confortável. Um sapato sóbrio,
um batom carmim
e ainda o perfume com notas de jasmim.
Eu queria um sentido, sentido ridículo. Entre aspas simples, para deixar evidente. Inequívoco como as nuvens, que se transformam no vento. Que fosse escasso, nada retórico. Pode vir sem aspas, para deixar confuso, mais intruso, menos cênico. Que me abraçasse, aconchegante, desesperado.
'EU QUERIA UM SENTIDO...'
Eu apenas queria,
e chegaste mudo,
forçado.
Fitando as madrugadas insônias,
cervical.
Extravasando improbidade,
sadismo.
Trazendo frio,
calafrio,
noites febris.
Carregando obstinação,
permanecendo há períodos.
Empantufado,
vai dilatando,
no peito não cabe.
E o ar rarefeito,
já falido,
desorienta,
sinuoso,
sem abrigo.
És opaco,
no turvo teatro,
solitário.
Senhor de brasões,
porém medicante,
com seus díssonos.
Poucos te condenam,
ou conhecem.
Mas sempre aparece,
desnudo,
com natureza particular.
Sem se expor a contento,
vai deixando rastro,
lamento.
Eu queria um sentido,
sentido ridículo.
Entre aspas simples,
para deixar evidente.
Inequívoco,
como as nuvens,
que se transformam no vento.
Que fosse escasso,
nada retórico.
Pode vir sem aspas,
para deixar confuso,
mais intruso,
menos cênico.
Que me abraçasse,
aconchegante,
desesperado.
A emoção domina. Os pensamentos viajam. O coração arritmia. A presença faz sentido. As palavras se manifestam. E finalmente... o amor nos arrebata! Nos parágrafos que tanto resumem, somos mais que meros mortais. Somos super-heróis. Abandonar a razão faz tão bem para alma.
'RELATIVIDADE'
No espaço curvado, qual o sentido das rugas? E o silêncio dos artigos escritos, da relatividade aparente? Cabelos grisalhos esplainando as linhas dos dias distorcidos, veemente. Tempo branco como neves derretidas, neófitos por descobertas, curas, contrapartidas...
Retina encoberta, reflexão da visão nas novas originalidades criadas. Noites no sótão à procura de respostas. Talvez a fórmula da vida escritas em funções matemáticas. Das deflexões tão sonhadas que chegara nas pernas, nas falas, nas relações 'bestiadas'...
Dos eclipses cobertos de nuvens, surgiram as verdadeiras vertigens. No cálido clarão opaco das lentes ficara o cientista, filósofo, químico, físico, matemático. Sedentos por novas saídas. Extraordinários heróis fungicidas. Perdidos nas erudições do ontem, do hoje, do amanhã, das causalidades não ditas...
'DESCONHECIDO...'
Amar é uma palavra sem sentido que as pessoas usam para aflorar um estado de espírito contundente. Tenho paixão, mas que na maioria das vezes, mente, deixa-me inquieto. Repleto de respostas que nunca existiram. Sou assim repleto. Perplexo nas horas vagas. Mas com uma vontade de mudar os rumos. Sabendo que meu mundo, nunca existira...
O significado de Virgem citado nas escrituras sagradas, não traduz o mesmo de Virgem no sentido material. Enquanto aquele é sinônimo de virtude, candura e pureza, este, refere-se à mulher que ainda não manteve conjunção carnal.
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