Selvagem
Quero viver nos meus planos finais como um artista solitário e recluso. Um selvagem eremita entre flores; florestas e montanhas.
Quando assistir Into The Wild (Na Natureza Selvagem) achei um filme bom, mas um dia lendo sobre grandes homens, homens solitários, homens como Thoreau, Kerouac, entre outros. E isso me levou a Chris Mccandless o eterno Alex Supertramp e fui então rever o filme e me apaixonei. Foi quando decidi um dia sem nada a perder além da vida, me tornar um aventureiro, um viajante solitário, um homem cujo o lar é somente a estrada e a natureza.
Livre diante da solitária solidão das praias desertas... Um coração selvagem de um homem indomável a presenciar o pôr do Sol no horizonte daquela tarde.
Um homem místico e selvagem perdido na natureza. Tudo o que eu tinha era só o que ela podia me dá... liberdade.
Fui de encontro a natureza com toda sede possível. Tomado por uma sensação selvagem de retorno ao verdadeiro lar. A minha verdadeira e pura naturalidade de ser da minha alma. O que de fato eu sempre sonhei em retornar. Sonhei em buscar a verdade em tudo que eu encontrasse. Eu só busquei a verdade. Longe da corrosiva e doentia sociedade. Tudo nela me incomodava como o seu excesso de materialismo e falso conformismo. Uma enorme bolha ilusória.
Casar para um homem que o coração é verdadeiro, livre e selvagem. É como próprio homem mirar uma arma no pé e atirar no próprio pé. Quero é me perder na imensidão das florestas entre rios e montanhas. Numa vida eremítica de total solidão em busca de autoconhecimento. Que nos meus olhos esteja a emoção de ver a vida na sua total e livre de ser.
Pôr isso minha gratidão agradecer por toda liberdade que meu coração selvagem tanto ansiava e amava. Cresci com um coração forte e indomável. Que tanto batia por liberdade. Um grande homem em busca de um sentido maior para se viver. Então eu vi de perto; sentir o gosto da liberdade em plena e selvagem natureza.
Viver entre ursos, lobos, pumas, entre toda a selvagem natureza. É mais seguro e saudável do quer viver entre homens. Os verdadeiros monstros vivem na sociedade.
Todos os seres humanos, desde o mais rude selvagem ao sábio mais culto têm idêntica natureza espiritual, são essencialmente iguais e possuem as mesmas potências e faculdades e os mesmos meios ou instrumentos de manifestação e expressão. A desigualdade entre os seres humanos não é de essência, mas de grau de evolução. No sábio as potências mentais, no santo, as morais e no atleta as físicas, desenvolvem-se com bastante vigor para ultrapassar em alto grau a média comum da humanidade, ao passo que no ignorante, no malvado e no fraco estão latentes e à espera de desenvolvimento, como a semente que, no embrião, contém todas as partes da futura planta.
É o que as pessoas fazem quando encontram um lugar especial tão selvagem e cheio de vida: pisoteiam até à morte.
Me deixe selvagem
Me deixe à vontade
A natureza está em mim
A minha alma se acalma sem fim
Deixe o verde transbordar e a luz do sol iluminar...
Esse meu ser que precisa brilhar
A natureza vai se encarregar, deixe os pássaros cantar
Deixe o vento soprar
Deixe a brisa do mar acalmar, e que ele leve tudo que não for leve, que o mal seja breve e que nenhum bem se negue 💟
Ela seria selvagem e livre. E eu não me preocupava porque sabia o segredo. Que apesar de toda a sua feiura, todas as caminhadas e corridas e pulos e quedas e todas as vezes que levantava e dizia "não" e dizia o que ela queria, suas mãos arranhadas, sua pele sardenta, seu cérebro inteligente, ela obviamente seria linda.
A Íris Selvagem
No fim do meu sofrimento
havia uma saída.
Ouça-me: do que você chama de morte,
eu me lembro.
Acima, ruídos, ramos de pinheiros se movendo.
Depois, nada. O sol fraco
cintilou sobre a superfície seca.
É terrível sobreviver
como consciência
sepultada sob a terra escura.
E então acabou: aquilo que você mais teme, sendo
uma alma e impossibilitada
de falar, terminando abruptamente, a terra dura
cedendo um pouco. E o que me pareceu serem
pássaros se movendo por entre os arbustos rasteiros.
Você que não se lembra
da passagem do outro mundo
eu lhe digo o que poderia falar vezes sem conta: o que quer que
retorne do esquecimento retorna
para encontrar uma voz:
do centro da minha vida surgiu
uma grande fonte, profundas
sombras azuis na água azul do mar.
Não é a cerca que mantém um cavalo selvagem dentro do pasto.
É o cuidado que ele recebe somado a sua vontade de querer ficar.
Assim como um animal selvagem a tendência de um homem sensato é fugir da briga, mas quando acuado, atacar.