Selva
Cada louco com a sua loucura,
Cada homem com sua aventura.
A vida não soa tão fácil,
Pra quem sobreviveu as ruas.
Mais cada um na sua,
Não julgo o corre de ninguém,
Se eu tivesse no lugar dele,
Faria o mesmo também.
Nascidos nesse embaraço,
Na selva de concreto e aço.
Desde um nove, nove quatro,
Pode crê vagabundo nato
Por que nos somos reflexo,
Do que seu falho sistema criou.
Quando acordar vai lá vê o teu muro:
- Seu sorriso não ameniza minha dor.
Na atual arte contemporânea brasileira, resgatamos nossa fiel vocação dos primeiros habitantes de nossas terras. Em nossas noites enluaradas o uirapuru canta alto em todas florestas do Brasil e o Tamandaré guia nos enfim para nossa terra prometida, que é um lugar nativo da Grande Anta cósmica.
Nós frutos do asfalto...
No ápice do simbolismo...
Bêbados dirigem...
No momento que ciências divulgam seus avanços...
Ouço rio poluído correndo antes tinha vida abundantemente agora tem vida sobrevivente.
No final de tudo pense e plante árvores...
Pinte seus telhados de branco a atmosfera será um pouco melhor.
O alívio que passa nos dias atrizes...
Parecemos atores...
Num paradigma superficial...
Abraçados um apogeu de pandemia mundial...
Festas felicidades são top...
No demais a doença se expande na poliferação desmedida.
Natureza se recupera do ser humano...
Mais queimadas e desmatamento são contínuos...
como salvar a vida?
se esvaindo recursos ambientais...
Nas sombras penso nas linhas tortas da humanidade.
A floresta será queimada a família inteira tem fome!
Os fazendeiros precisam de riqueza...
A natureza devastada precisa de vida!
Deus deu ao homem o tempo..
O tempo das horas da vida,
A vida sem tempo de horas.
As horas que são preechidas,
Milhares delas que desfilam ,
selva de pedras, fragas do sentido da vida,
Pelo menos, para quase todo mundo.
Pedras, fragas que respiramos.
selva, caixotes onde é que moramos.
é assim as grandes cidades.....
nesta selva onde há de tudo....
lobos que reinam, e devoram tudo ...
macacos que roubam tudo de todos..
minhocas de trilhos que atrapalham a vida..
a vida é mantida cada um no seu canto,
mas ao mesmo tempo todos juntos e misturados...
Nesta selva de pedra, de fragas,
selva de ortigas e silvas humanas,
Onde vive um bicho chamado homem.!!
Já passei da fase de me decepcionar com o ser humano. Deus é perfeito, e Ele fez o Mundo, logo, é um contrassenso achar que a humanidade está perdida. Na savana, a zebra passa por perigos o dia todo. Se falhar, é devorada pelo inimigo. Vigora a lei do mais forte, e os fracos sucumbem. Tentam nos iludir de que vivemos numa redoma, mas a cidade é a selva de pedra, e o ser humano devora um ao outro, porque é a lei de Deus. Difícil de entender, mas é assim que é! E mesmo assim, acredito numa Legião de anjos que Deus colocou na Terra para manter o equilíbrio. Todos os dias me esforço para fazer o bem e o certo, para fazer parte da Legião. Erro muitas vezes, mas continuo na busca de ser cada vez melhor. É um desafio crer na humanidade, mesmo sendo grandemente corrupta, grandemente egoísta, grandemente violenta, mas o dia que eu deixar de acreditar, a vida "me perderá" o sentido. Até porque, o Mundo não pode ser como eu quero, porque eu não sou Deus!
Sim sou crente, mas tenho muitos momentos de incrédula; sou fervorosa, embora tantas vezes me veja cética, sou profundamente racional, de uma forma que chega a ser romântica. Nunca me fecho para quem se aproxima quando minha intuição diz que é pessoa da Legião de Anjos. Mas os anjos também atraem os lobos em pele de cordeiro. Eles veem nos anjos uma ameaça, e os atraem para se alimentarem de sua energia. Por isso Anjos, estejam sempre alerta! O grande desafio da Legião é ser bom sem ser fraco. A Legião é a exceção da Lei da Natureza, mas o é o vértice do plano de Deus.
São Paulo
Bebi vagarosamente o último gole de café enquanto olhava a garota da mesa ao lado, após um longo tempo decidi sair, aquela fria garoa cortava a carne de meu rosto feito navalha, insultava à todos que fugiam em busca de abrigo...
Lá fora a metrópole pulsava, com seus muros gritando obscenidades, conforme eu caminhava junto a marginal sentia o pútrido odor do rio, não pude deixar de pensar que toda aquela sujeira é um pouco de todos nós...
Todos somos um pouco loucos e inocentes, decadentes e gloriosos...
estamos presos nessa metrópole artificial mecanizada pulsando alucinadamente. Enquanto eu passava, os observava ali parados, absolutamente nada a perder na selva de pedra... vejo neles um pouco de mim...
Formas e retalhos de quem um dia foi alguém, alguém com família e amigos. Tínhamos algo em comum, um dia todos fomos crianças, tínhamos sonhos e se não fosse uma mulher que muito me amou eu talvez também estivesse ali entre eles, seria mais um.
Perguntei ao Pai Oceano
o que era o silêncio
e Ele me respondeu com o rumor das ondas...
Perguntei a Mãe Selva
o que era o silêncio
e Ela me respondeu com o farfalhar das plantas...
O leão mata para se beneficiar do aliemento.
O homem mata/rouba para se beneficiar de bem material.
Na selva o mais forte sobrevive.
Na "civilização" o mais rico sobrevive.
Viver em paz é a riqueza de poucos indiferentes , que talvez não sejam tão diferentes dos ricos da guerra e da selva.
A lágrima escorrem sobre as muralhas de cimento e aço que constroem a cidades. O choro insano de nossa sociedade ecoa implorando por piedade. Ainda existe a humanidade? Novos nichos são criados para nos tirar da realidade, erguem se novas muralhas todos os dias para nos esconder a verdade, mas qual é a real verdade? Ainda existe humanidade?
De certa forma, a muralha de prédios das cidades grandes me dá uma sensação de proteção. Em áreas abertas, fico um pouco apreensivo. No zoológico, os animais devem aprender a sentir isso também.
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