Sei que Vou me Arrepender
Vou esquece de quando
conversas foram trocadas,
Sorrisos foram provocados,
Amores foram despertados.
Talvez para mim
o som que sai de tua boca,
que soa como um sedativo,
precisa ser ignorado.
Será assim,
pela dor que dói aqui no peito,
que mata-me pouco a pouco,
que deixa-me por inteiro enfermo.
Viver por ti foi outrora a maior magia,
recompensa e sintonia,
agora será velhas páginas
jogadas ao ar!
E nessas controversas do mundo, vou criando sentimentos que me fazem ser bem mais ágil aos desastres naturais e os pessoais.
Irei morrer,
morrer vou,
que seja de amor
Deus por favor,
que seja sorrindo
e quem sabe dormindo,
que seja sonhando,
com você me amando!
Segio Fornasari
Não aprendi a dizer adeus. Não me acostumo com as perdas, apenas vou aprendendo a conviver com as ausências. Esquecê-las? Jamais!
Mãe você faz falta. Vou deixando que o tempo cure e me devolva as estrelas que você levou quando foi morar no firmamento.
Odôiá, minha mãe, Odôiá
Hoje vesti braço
Hoje vou ao mar
De alma leve
Vou te saldar, Odôiá
Te levo flores
Te levo amor
Um filho humilde
Um pecador
Me guia, me rege
Com teu canto, Inaê
Seu povo, sua cultura
São pedaços de você
Te bendizer
É tudo que quero
Rainha do mar
Ô Iemanjá
Odôiá, minha mãe, Odôiá
(Edson Patrick Vasconcelos Pereira)
Todo dia, ao nascer da noite
Me aprumo e desço as escadas
Rumo à escuridão sem rumo
vou me enturmando
com a turma que vive
o avesso da vida
e aqueles que nada tem
procurando me equilibrar
tentando me manter em paz
Após cada tropeço
Que o escuro traz
No começo eu chorava
apesar de ninguém querer saber
agora choro pouco
mas aprendi
Que mesmo poucas as lágrimas
elas ainda me lavam a cara
A escuridão aumenta
e a noite não pára
Mesmo assim o tempo passa
e passando me separa
a cada vez mais
da esperança de um dia
voltar a conhecer
algo que me faça capaz
de ver a luz
toda noite, ao nascer do dia
Este maldito amanhecer
me arrepia
e eu não me acostumo
Me arrumo e subo as escadas
Em pouco tempo
As calçadas estarão lotadas
de gente
com as quais não me enturmo
pessoas que vivem
o lado quente da vida
Aquela amiga desconhecida
que me esqueceu.
Quando a saudade aperta...
Me dá uma dor no peito...
Mas fingir não é meu jeito...
Vou logo chorando, então...
E as lágrimas que caem dos meus olhos...
Vão confortar meu coração.
Vou te levar para conhecer a lua e mostrar a vida de um ângulo diferente. Lá de baixo, milhões de pessoas nos observaram a meia noite, verão sombras de amor.
SOGRINHA
Uma coisa minha sogra,
Fez de bom e eu vou dizer.
Foi a linda filha dela,
A quem me dá tanto prazer.
Mas, do resto minha gente,
Vocês nem queiram saber.
Ela sempre me aporrinha,
Quer em tudo, se meter.
Fala até da minha roupa,
E o que eu tenho que comer.
E se eu saio, ela me segue,
Não dá nem pra me esconder.
Qualquer dia, eu me zango,
E eu já sei o que fazer.
Vou manda-la para o inferno,
Se é que o inferno a queira ter.
Balaio
Ói, vou abrir o meu balaio
Vou começar a dizer
Quem quiser sair, que saia
Mais quem ficar não vai se arrepender
No meu balaio tem de tudo
Parece até a feira de caruaru
Arrasto bala, espingarda
Arrasto até cururu
Vem vê menina espeio
Pra você se embelezar
Que daqui arrasto até marido
Se você quiser casar
Num se ispante meu amigo
Pra você tenho de tudo
Tenho pó de guaraná
Pra o veio mais maduro
O bicho dá um fogo danado
Vem isperimentar pra vê
Sua veia vai ficar doida
Coidado pra ela não correr
Minha gente to ino embora
Vem ainda da tempo
De vê o balaio mágico
Ô bicho fi do febrento.
Não perca oportunidade
Que o balaio ta fechano
Vem que to ino embora
E só volto no próximo ano.
(Edson Patrick Vasconcelos Pereira) (06/05/2011)
Vou confessar uma coisa, mas só porque aqui ficará entre mim e você: ser solteira e não ter que dar satisfação de nada para ninguém é prazer que não se compra nem com o Platinum Card. Mas numa noite de lua especial, onde o amor romântico aflora, sei não. Acho que adoraria ter um namorado. Que poder é esse do satélite da Terra que consegue até mudar nossas convicções?
Quando gosto de alguém, não desisto facilmente, vou a luta, dou minha cara a tapa, exponho meus sentimentos sem medo, nem receio de levar um 'não'. Faço o impossível acontecer, removo montanhas e coloco jardins de rosas no local, tudo para mostrar que meu sentimento é real. Mas, se vier um não como resposta, fico triste, sofro, só não me permite mergulhar na tristeza. Levanto, sacudo a poeira acumulada e costuro meu coração, não é um não que conseguirá me desmoronar. Sou rocha forte, sou mulher de coragem, que tem a determinação desenhada na alma. Quem disse não ontem, amanhã estará implorando por um sim, acontece sempre. Aí, cabe a mim avaliar antes de responder, usando sabedoria e não orgulho-ferido.
Um dia
eu ainda vou conseguir
Viver somente aquele dia
Sem precisar pensar
Nos problemas de amanhã
adquiridos ontem
Vou viver
Somente aquele dia
Igual eu fazia na infância
Eu vou vê-lo amanhecer
e, excepcionalmente
Vou almoçar
Na hora do almoço
Conversar com alguém à mesa
sem raiva, sem discussão
reclamação ou acusações
Apreciar a refeição
e o tempero
de uma comida que eu não fiz
À tarde
Vou caminhar.
ou olhar o Sol
ou lêr um livro
ou dormir
Quem sabe
Eu possa até sorrir
Sem haver necessidade
de explicar
o motivo do sorriso
Meu Deus
Eu pensei
Que a vida toda seria assim
Não foi
Mas o Senhor sabe que eu preciso
viver ao menos um dia
Antes que anoiteça
definitivamente
Em minha vida
E nesse tão acalentado momento
Que nunca chegou
Pois
Por motivo de amor
Eu o deixei cair no esquecimento
O amor não veio
A alegria não veio
esse dia não veio
O tempo prosseguiu
Minha esperança partiu
Eu parei
Aqui no meio.
Roupas e Poesia;
vou lavar minhas roupas
juntos lavarei também minha poesia
com sabão com cheiro de amor
um mundo de sonhos constantes,
roupas e poesia
anda juntos sempre busca de algo,
cheio de lembrança
quando lavamos aquela roupa
fruto de uma lembrança de um amor...
uma cumplicidade difícil de esquecer!
sou criança junto com a poesia um amor especial,
ah! Essa lembrança que quase
me mata, de tantas saudades
Posso dizer que nunca vou entender essa relação entre os desejos da alma e o lado consciente do ser, como a alma não tem paradigmas o consciente é quem domina e nos faz agir como necessário mesmo sentindo por vezes uma inquietude dentro de nós.
E prezo realmente os raros momentos em que a alma toma posse, assume o controle, como quando amamos ou nos apaixonamos, mesmo que por vezes juntemos os cacos no final o importante é não ter medo de se queimar e aproveitar enquanto durar.
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