Segundo Minuto Hora dia Semana ano Eternidade
O tempo continua o mesmo
Se passa rápido ou devagar
Depende do nosso estado de espírito
Ano vai e ano vem...
Mas o tempo continua o mesmo.
Mesmos anos novos,
Mesmas atitudes velhas.
Não sei porque tamanho alarde...
Tal como acontece durante quase todo o ano, nos almoços e nos jantares de Natal são quase sempre os mesmos a comer.
Nesta quarta estação que tem o ano,
aprecio este mundo ultramoderno,
e nas chuvas que me sobram do inverno
faço um esboço de um poema puritano...
No inverno tudo soa a transparência,
desde os dias que antecedem o Natal,
porque um homem exercita a paciência
e até o frio nos parece mais natural…
Sacudo os altos ventos que me restam
para cima desse frio que me regela,
tentando dar à luz uma só estrela
enquanto os vendavais se manifestam…
Farei uma caraça de improviso,
com a lama que abunda no meu rosto,
e prometo modelar um bom sorriso
no Entrudo que aí vem com todo o gosto…
Será honesta a grande quadra de folia,
os borguistas nunca foram tão sinceros,
pois deixamos de adorar pantomineiros,
adorando um vasto mundo de alegria…
E hoje, com tais nuvens tão cinzentas,
neste dia tão cinéreo quanto breve,
vou sair e reforçar a vestimenta,
porque a chuva pode vir em tons de neve.
Pelas minhas previsões, daqui por um ano já quase ninguém fala em covid. Atribuem-lhe outro nome, passa a ser mais um virus como tantos outros que circulam por este mundo afora, será tratado da mesma maneira que tratamos a gripe. Os sintomas são mais ou menos os mesmos e as consequências são muito parecidas. Foram estas as minhas primeiras palavras acerca deste virus, há quatro ou cinco meses atrás, depois de me informar sobre o vírus, depois de ler sobre os resultados do vírus na China, assim como acho que as primeiras palavras da senhora directora da Direcção Geral de Saúde sobre o vírus foram proferidas com base nessa mesma informação que eu colhi na altura. Com todo o respeito que eu tenho pelos idosos e pelas pessoas de maior risco perante este vírus, não poderei de ter menos respeito por todas as pessoas, principalmente crianças, que estão a passar e que irão passar dificuldades por causa desta enorme crise económica, motivada por esta onda de choque que os políticos intitularam de pandemia. Tudo bem... ou vai ficar tudo bem... como dizem muitos, mas o que é certo é que estamos perante um dilema que em muito me faz parecer o nosso comportamento quando estamos inseridos numa religião: Deus é o criador deste extenso Universo, com mais de duzentos biliões de galaxias, a nossa galáxia é das mais pequenas, o nosso Sol, como estrela-anã que é, tem mais de noventa por cento de estrelas maior do que ele, e Deus, da maneira como muita gente o arvora, além de ser o Criador deste Universo, tem obrigação de ter uma especial atenção ao nosso planeta, ao nosso país, à nossa região, à nossa rua e porventura à nossa casa, acompanhando- nos por toda a parte, no trabalho, no jogo e até onde as religiões dizem que Deus condena nós temos esperança que Deus atravessa todos esses biliões de galáxias para nos ajudar. Ou seja, muitas pessoas praticam o bem por interesse e só não praticam ainda mais o mal com medo que Deus lhes dê o merecido castigo. Por isso sou da opinião de que antes de praticarmos uma religião devemos praticar a nossa espiritualidade interior. E se pensam que eu não acredito em Deus, muito longe disso, visto que sou crente e um crente convicto, mas tenho o direito de absorver a minha própria imagem de Deus, à minha maneira, e longe de tentar convencer ou colonizar quem quer que seja, mesmo pertencendo à classe dos escravos (mas sem coleira) da democracia ateniense ou romana, ou ainda fazendo parte do povo sem couto da monarquia portuguesa da idade-média, acredito piamente num Deus que influencia os humanos à distância e que faz o que quer e lhe apetece aqui na Terra, capacitando os escolhidos de uma forma que será sempre de difícil compreensão para nós, humanos, enquanto nos comprtarmos do jeito que nos dá mais jeito, ou talvez de um modo mais animalesco do que propriamente racional. Sempre que nos metem uma frase à frente, por norma uma boa parte de nós acredita na frase como se fosse verdade, o que muitas vezes acontece na política e muitos políticos sabem isso, levando muitas dessas frases feitas a fazer das pessoas o que realmente não são, levando muitas vezes milhões e milhões de pessoas a acreditar em coisas que não são minimamente verdade. Como exemplo, estou- me a lembrar daquela célebre frase, que, em alemão, ainda diz, à entrada dos campos de concentração nazia: " o trabalho liberta." Mas como é do vírus que comecei a falar e como o vírus interfere com a justiça-social de todos nós, não seria correcto da minha parte se deixasse de dissertar um pouco sobre a justiça-social por causa do virus, sempre com Deus por companhia e como bom conselheiro.
Debruçando-me um pouco sobre a justiça social, uma epígrafe que tem quase sempre lugar cativo nos diversos panfletos dos partidos e movimentos políticos da nossa sociedade, sempre que há eleições, na minha simples condição de escravo sem coleira, ou de elemento do povo fora do couto, ser-me-á fácil constatar que ainda há muito por fazer nesta importante matéria, ainda que muitas vezes tentemos disfarçar essas inumeráveis desigualdades gerais através de actos de solidariedade, de eventos com a chancela da bondade, ou mais fácil ainda, recorrendo a essas tais frases, à sombra dos nobres, dos burgueses e dos lacaios, para endrominar o povo que vota e quase todos os que as lêem. Os actos de solidariedade fazem-me lembrar sempre o Natal; os eventos com a chancela da bondade recordam-me muitas selfies no Facebook; e as frases feitas não deixam de me trazer sempre à memória esses tais letreiros que ainda são visíveis nas tristes memórias da segunda guerra mundial e que não convém esquecer. Actualmente, podemos até ser condenados a trabalhos forçados, por esta ou por aquela razão, mesmo até com o calor que faz hoje, contudo a austiça social é e continuará a ser sempre a forma de a sociedade viver em harmonia, de forma a que todos se respeitem a todos, independentemente da cor da sua pele, da sua ideologia política ou dos seus credos religiosos. É desta forma que vejo a justiça social e é desta forma que penso que a sociedade pode ser mais justa e de maneira a que ninguém fique mal. Pois se continuarmos a fazer um excesso de exposições de fotografias a preto e branco, continuamos a enverdar por caminhos sinuosos, onde uns tentam ser mais parentes de Viriato ou de dom Afonso Henriques do que outros, e o que tem sido construído de bom nas últimas décadas vai desabar e vai parar novamente aos confins da idade-média, sobrando sempre para mim o estatuto que antes referi e para a História um conjunto de ati@tudes e de propósitos que poderão, no futuro, envergonhar os nossos netos, se tiverem mais juízo do que nós, e até Deus, que nós tantas vezes evocamos nas nossas preces, se deve envergonhar de nos botar ao mundo em forma de humanos. A minha falta de coleira nunca me fez sentir superior mais ou menos português do que outro qualquer português, visto que essa história das fotografias a preto e branco não entra em mentalidades mais coloridas, nem tampouco esse tipo de segundas intenções deixam marcas a quem vê o horizonte até ao tempo de outros reis, de outras rainhas, de outros nobres, de outros burgueses, de outros lacaios, e de outros membros do povo sem couto e sem coleira. Nessa altura, apenas os cidadãos que eram admitidos no couto social podiam pertencer à administração pública, tudo era supervisionado pelos administradores do reino, e quase tudo passava de geração para geração como se apenas aqueles portugueses fossem feitos ou talhados para aquele tipo de trabalho, em prol da pátria e dos seus próprios benefícios, mas como o público naquela época era quase todo analfabeto, ou iletrado, como se diz agora, a justiça social desse tempo ia empalhando as coisas de um modo mais ou menos natural. Uns gozavam a vida com grande sobranceria, outros estavam incumbidos de gerir a máquina do reino, e os portugueses do povo trabalhavam para ganhar o pão de cada dia, curiosamente, quase da mesma forma que acontece hoje em dia, nomeadamente nos concelhos do interior e com menos população. Por esse mesmo motivo, já tenho dito algumas vezes que nunca teremos uma justiça social justa e equilibrada enquanto conservarmos na nossa sociedade esses costumes do tempo da monarquia. E para agravar mais as coisas, estamos cada vez mais excludentes e cada vez menos inclusivos, em relação ao português que consideramos menos português do que nós, ou porque mora fora do couto protegido, ou porque não nasceu dentro do castelo, ou ainda por uma questão que por vezes nem as pessoas sabem porque agem dessa forma. Ainda creio que as gerações vindouras possam vir a ter uma justiça social em harmonia com a cor da pele de todos, com as ideologias políticas de todos e com todos os credos religiosos, assim a Educação fomente e pratique de forma justa a igualdade de oportunidade para todos, e assim a Justiça funcione com todos da mesma forma para que todos possam ter uma vida digna e para que todas as crianças possam ser tratadas da forma que merecem, sem segregação e sem conceitos estereotipados, que não nos levam a nenhuma evolução e muito pouco contribuem para uma sociedade verdadeiramente multicultural, progressiva e democrática.
Cada ano que nos invade
é uma fase que promete,
e ao certo a minha idade
já vem de sessenta e sete.
I
Meus amigos, companheiros,
semelhantes, camaradas,
das horas ultrapassadas
nestes anos conselheiros…
Sei que os anos verdadeiros
são os que nos dão saudade,
pela sua afinidade,
por agrado, ou algum plano,
e é sempre mais um ano
cada ano que nos invade.
II
Esse tempo inexplicável
tanto dá quanto nos tira,
num período que se expira
a um ritmo inalterável...
E por ser inevitável
nem um dia se repete,
dá as horas que compete
nesta história divertida,
e o certo é que esta vida
é uma fase que promete.
III
Tanta gente eu conheci
nesses anos que existiram,
os amigos que partiram,
as pessoas que esqueci...
Aquelas que lembro aqui
nesta minha anuidade,
com franqueza, com verdade,
recordo que o tempo foge,
sendo os dias que sou hoje
e ao certo a minha idade.
IV
E agora, meus amigos,
camaradas, semelhantes,
sou o mesmo que fui antes,
nesses tempos mais antigos,
onde as loas e os castigos
cabem no mesmo banquete,
dando a este balancete
os parabéns de cada ano,
e este simples ser humano
já vem de sessenta e sete.
Ano de 2020...
Quando tudo estava no auge,
O capitalismo tomava conta:
A bolsa de valores crescente
A burguesia os políticos o povo estavam contentes,
Bebiam mais, comiam mais, viajavam mais....
O povo parou
O mundo parou
E o futebol acabou
Não se podia abraçar
Já não dançavam mais
Não se cumplimentavam
Não se encontravam mais,
Não viajam mais,
O dinheiro acabou
E a fome aumentou
A Nobreza se curvou
E o capitalismo cedeu
Os shows não existem
Os templos já não existem
E o carnaval acreditem parou
E no povo morrendo
E continua rezando.
As ideias foram mudando
Os sentimentos mudando
E multidões partindo:
Primeiro os viajantes,
Os políticos, a nobreza...
E não muitos distantes,
Os humildes e até os arrogantes,
Os mais fracos os doentes
Os velhos foram se acabando
E até jovens se despedindo
Contaram-se os mortos.. 123..
Não deixe outro contar a sua história....
Vamos acabar com as dores
Continuar plantando flores
Que isto fique só na memória.
Proteja-se.
Ademir Missias Pandemia 2020
Mais um ano
Fazer aniversário Amadurecer mais pouco
Esmiuçar um ser louco
Não ter adversário
A vida os filhos e os netos seus
Grato e reconhecido,
Forte e destemido
Como uma dádiva de Deus
Consoante, consonante e verso
Crença no Grande Arquiteto do Universo
Um grande peito de aço
Nada irá aborrecer
Das mágoas esquecer
Sempre pronto para um abraço
Os últimos dias do ano chegaram e, olhando para trás, sou imensamente grata por tudo o que vivi. Cada experiência, cada pessoa que cruzou meu caminho, todas as conquistas e aprendizados foram importantes para o meu crescimento pessoal.
Neste ano, tive a oportunidade de superar desafios e driblar obstáculos. Os momentos difíceis me mostraram o quanto sou resiliente e forte. Aprendi que, mesmo quando a vida parece estar difícil, é possível encontrar forças para seguir em frente.
Agradeço pelas pessoas incríveis que conheci. Amigos que estiveram ao meu lado em todos os momentos, compartilhando risadas, abraços e conselhos.
Sou grata por todas as oportunidades que me foram concedidas. Cada projeto, cada desafio me fez crescer e evoluir.
Nesses últimos dias do ano, também sou grata pela saúde. Poder acordar todos os dias com energia e disposição é um privilégio que nem sempre valorizamos.
Olhando para o futuro, sei que haverá mais desafios a serem enfrentados. No entanto, estou confiante de que serei capaz de superá-los, assim como fiz até aqui. Os últimos dias do ano me ensinaram que a gratidão é uma das chaves para a felicidade e o sucesso.
Independente do que o próximo ano me reserve, espero sempre lembrar-me de ser grata. Grata pelas pequenas alegrias do dia a dia, grata pelas oportunidades que surgirão, grata por cada nova experiência que virá.
Que o próximo ano seja repleto de novas conquistas, aprendizados e motivo para continuar agradecendo...
- Edna de Andrade
O ano em seus últimos dias nos convida ao próximo ano novo que logo mais será um ano velho, e nesse movimento contínuo tudo é uma rotina rotacionado ao mesmo.
Ontem iniciava o ano novo hoje acabou um ano velho, amanhã começa o mesmo ano novo que logo será um ano velho, assim seguimos um cronograma de começo e fim.
O ano é novo no entanto as coisas continuam velhas pega a visão, no mundo o qual vivemos tudo é uma orquestrada ilusão.
Mas você se lembra do champanhe aberto no ano novo, pois então, poderia ser o champanhe do nosso casamento.
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