Se Voce Chora eu Choro
Eu Quis Falar de Amor!!!
Um dia eu quis falar de amor
Fui entendido por poucos
Quis também falar de saudade
muitos me chamaram de louco.
Mas vi e ainda vejo tanto sangue derramado em vão
frio suor escorrendo de rostos esperançosos na luta
Vi tantas lágrimas mostrando-me que quem tem coração,
perde, ganha, sonha, vive, mesmo que árdua seja a labuta.
Se os ditos humanos, malditos insanos se expressam calados
algum sentimento ainda os move!
Então eu concluo nestas linhas que tantos dirão:-"Este eu excluo"
que o amor em todo o seu esplendor
ainda deve ser divulgado sim e de forma intensa,
enfim o amor é o combustível que eleva e enleva o ser
até mesmo quem não o percebe em si próprio ali está o amor!!!W. Lira
Quantas vezes eu estive,
cara a cara com a pior metade,
a lembrança no espelho,
a esperança na outra margem;
♪
Estrada da Solidão
Eu conheço uma Estrada, que se chama solidão,
Fica na avenida do amor, esquina com coração...
Quem traféga nessa Estrada, são meus pés descalços no chão,
calejados e feridos, de andar na solidão...
Quem passou por esta Estrada, foi embora por maldade,
me deixando só o rastro, e a poeira da saudade...
E Quem passar por essa Estrada, não se esqueça por favor,
de que nela mora eu, o meu eu sonhador.
Eu já estive perdido, num oceano de dúvidas sem fim, onde tudo era fácil demais, e todos lhe sorriam a noite. Eu já fui ferido, por um coração frio, que me maltratava me amando, e que me sufocou tanto tempo. Eu já tive medo, no meio da noite, onde me pegava chorando sozinho, sem ter pra onde ir. Eu já voei por ai, sem destino, por lugares inimagináveis para muitos, que parecia um sonho. Eu já corri na chuva, como uma criança com uma bola nova, só pra renovar a alma, cansado de tanta dor. Eu já sorri por sorrir, só pra não ter que falar o que pensava, e me arrependi depois. Já pulei, nadei, caí em lugares que ninguém acreditaria, nem mesmo quem estava lá parecia acreditar que era eu. Eu já fui bom, já fui mau, já menti, já fui enganado por mim mesmo, várias e várias vezes, sem motivo aparente. Já fiz coisas que nunca poderei revelar, nem mesmo aos meus mais íntimos confidentes, que pelo mundo me acompanham. Já fui herói e vilão da minha vida, e hoje já nem sei o que eu sou. Eu já senti o peso do desprezo em um olhar, já vi a covardia de perto. Já fui pro outro lado do mundo sem sair do lugar, viajei meio mundo, numa vida curta. Eu já me encarei num espelho e não me reconheci. Aquele olhar não era meu. Eu já segui a vida que o meu coração quis viver, e agora nunca mais vou ser eu mesmo de novo. Eu já fui e já voltei no caminho da felicidade, tenho toda caminhada em minha mente. Agora só me resta deitar e dormir, para sonhar com tudo isso outra vez.
Essa noite eu senti uma vontade de escrever, mas simplesmente não tinha idéia nenhuma, apenas me sentei aqui e comecei a procurar em minha mente por algo bom para contar, nada me veio à tona. Deu-me uma tristeza pensar que eu não conseguiria escrever hoje, logo hoje, que eu estava tão animado com uma idéia maluca que está dando certo. Sentei-me em minha cama pequena, e me pus a escrever, apagando e escrevendo de novo, por horas, sem conseguir alinhar nenhum pensamento, nenhuma ideiazinha, nada. Fechei os olhos por um tempo, e nada surgia. Desesperei-me com idéia de ter essa tela em branco na minha frente, onde apenas um cursor pulsava num ritmo constante. Pensei em ligar a televisão, mas pensei novamente e me segurei a tempo, não gostaria de ter idéias baseadas em uma programação mal feita, e nesse horário dificilmente passaria algo de bom, que me poderia ser útil no meu dilema de falta de assunto comigo mesmo. Como pode, eu, alguém que adora conversar, não ter assunto para conversar a sós comigo mesmo? Por um instante desisti. Olhei para o celular que não toca faz tempo. Suspirei, recomecei, ou tentei recomeçar, nessa altura já nem sei mais. Acalmo-me. De repente um lampejo surgiu, foi como se ouvisse a voz de um amigo, que de longe me pedia: “escreve uma musica”. Ri comigo mesmo, e com quem mais eu poderia rir? Que ironia, nunca me havia ocorrido isso, me peguei pensativo, sem inspiração, para onde fora o mar de idéias, será que a fonte secou? Era como se eu fosse aquele tipo de companhia que não gosto, um cara que não tem assunto e só fala besteira. Mas nem besteira eu estou pensando, falando ou escrevendo. O que teria acontecido comigo? Será que isso é alguma síndrome? Se fosse qual seria? A síndrome da madrugada mal acompanhado de si mesmo? Sei lá. Poderia ser a minha consciência me dando um aviso: “olha você está muito tempo sem ler” ou “você tem sido um menino mal e por isso vou te tirar todas as suas idéias”. E eu pensando (olha as coisas melhorando) que não estava nem com as besteiras na mente. É só dar uma forçada, que elas vêm. Mas eu estou aqui ainda, no meu dilema, simplesmente fazendo nada, sem conseguir escrever algo de útil ou de bonito, e muito menos a música, pedida por um amigo. É, parece que essa noite não vai ter nada de bom pra postar. Mas fazer o que? Já ta tarde e o sono me tira a pouca inspiração que já não me resta. Estico as pernas, busco uma água e volto aqui para me entregar ao sono, e quem sabe me inspirar amanhã. Escrevo mais algumas palavras sem importância, apago e vou me deitar. E assim a sós comigo mesmo adormeço num mundo solitário, onde a única saída é a imaginação...
Um dia me perguntaram o que eu mais desejava da vida?respondi:desejo sentir o vento no meu rosto num fim de tarde...ouvir os passáros...pisar na grama...tomar banho de cachoeira...aí percebi que queria muitas coisas; mas o que eu mais queria era seguir o som da minha alma...
E quando fizermos 50 anos
de casados, nós dois vamos andar de mãos dadas na praia, eu vou escrever seu nome na areia, dentro de um coração, vou segurar nas suas mãos, olhar nos seus olhos, e dizer bem baixinho no seu ouvido, eu te amo, ai vamos relembrar todos os momentos de felicidade que passamos juntos, vamos ver que valeu a pena cada segundo, e que se morressemos naquele exato momento, morreriamos felizes, e se eu pudesse dizer apenas mais uma palavra, seria obrigado!, e se eu tivesse apenas mais um segundo de vida, e se você precisa-se de oxigênio, eu pararia de respirar!
Ele ou ela estava dormindo. Algo em mim estava dormindo. Agora eu sentia essa coisa despertar. Abra os olhos pra mim. Quero te conhecer.
Era estranho, eu sabia, mas eu queria. E continuava a querer pelo resto do dia; da noite. Passei a o desejar perto/longe de mim.
Ainda atormentada de emoções distintas, eu pedia que todos se afastassem. Naquele momento senti que representava algum perigo.
Por mais que eu esperasse por tudo, tem declarações que nos toca. É como machucar uma ferida que ja estava sicatrizada.
Eu não consigo prever o fim dessa história. Mas talvez...Ela já tenha chegado ao fim, mas eu insisto a encenar nesse roteiro antigo.
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