Se Nao for para Voar Nao Tire meus Pes do Chao
TEMPO...
Quantas vezes vou ter que cair ao chão?
Quantas vezes vou ter que levar uma tapa da vida?
Reconhecer que sempre haverá uma ferida,
Que um simples oi pode significar muito,
Uma palavra por menor que seja poderá ser uma enorme dificuldade,
E que esperar dos outros,
É um terrível engano...
Nunca haverá nos tempos de hoje,
A simplicidade de um ser,
E que as duras verdades,
Estarão sempre presente,
Gritando e mostrando o quanto é perigoso.
É uma linha tênue,
Em segundos destroi tudo que foi num momento,
A dor ocupa o lugar do existir,
E o vazio começa a ter valor,
Despertando uma dura realidade,
A verdade do agora...
Doar, amar, são verbos que se perde no deserto,
E o edén que foi um dia chega ás ruína.
O que de fato somos nós?
Quantos absurdos ainda teremos de engolir?
Dinheiro. poder, trabalho,
Tudo disso sobrevive superiormente,
Porque somos ocupados demais,
Ganhar tempo, significa mais...
Significa muito mais do que eu e do que você?
Triste conclusão,
Doi-me o coração,
Esvaece meu corpo e machuca meu espírito.
Chove nas folhas que molham. O chão escorre a água E a cidade cala. Somente a chuva fala. Os carros se curvam ao mandado do céu. E somos criaturas de um universo que comanda. Ontem fez sol naquele velho sertão. O mandacaru ardeu no solo árido e as vacas magras pastavam como entidades do século passado. A velha casa de adobe resistia ao tempo e se dizia que ali moravam famílias centenárias. Mas na cidade de hoje chove. Caiu assim bruscamente. Ver a chuva caindo é tão aprazível. É até possível sentir alegria. A chuva é tão antiga. Chove e caminho nessa cidade imponente demais para minha alma tão alheia a concretos. Dou-me mais com as árvores do cerrado. Acostumei-me com seus caules contorcidos, eu que nunca tive a alma em linha reta. Nesse dia de chuva, sinto-me líquida, escorrendo do céu.
Ui , como dói martelada na unha
Como é doído bater de cara no chão
Virar o pé , destroncar o dedo , ai como dói
Pedra no rim, dente estragado , dor ouvido , ui
Mas dói como dói a vontade de ter você aqui comigo
Desejo e saudade do tempo que já foi , como dói...
Quebraram minha ultima garrafa de vinho tinto!
Ainda deu tempo de enxugar com um pano limpo o chão sujo e torcer chão e comer o pano !!!
A vida é uma roda da fortuna.
Uma hora estamos no topo, noutra, nos rastejamos no chão.
Mas se tudo fosse linha reta, como reconheceríamos o sabor da vitória?
Como entenderíamos o que é força, se não fôssemos quebrados antes?
A verdade é que as quedas nos ensinam mais do que qualquer sucesso passageiro.
Elas nos moldam. Nos lapidam.
Nos obrigam a encarar quem realmente somos, sem filtros, sem maquiagem.
Ser humilde não tem nada a ver com dinheiro.
Tem a ver com postura diante da vida.
É saber reconhecer o próprio erro sem justificar,
é ter coragem de dizer “não sei” sem medo de parecer menor.
Porque ninguém é pequeno por ser honesto com o que ainda não aprendeu.
Pequeno é quem finge saber tudo por medo de ser humano.
Humildade é tratar o TODO como um só.
Sem dividir por crença, cor, classe ou ideologia.
É saber que sempre existirá alguém mais talentoso, mais sábio, mais preparado –
e ainda assim não se diminuir por isso.
Porque ser extraordinário começa quando você para de se comparar e começa a se assumir.
A vida tem fases. Tem pausas. Tem desertos.
E não dá pra pular nenhuma parte sem pagar o preço.
Então respire.
Sinta.
Caia.
Levante.
Experiencie.
A vitória não é o fim da dor.
É a consciência de que você passou por ela inteiro.
E isso sim… é grandioso.
Autoria: Diane Leite
Quando tudo me faltou, eles ficaram
por Diane Leite
Quando o mundo me arrancava o chão,
os livros me davam asas.
Não eram páginas —
eram pulsos.
Veias abertas onde eu podia escorrer
sem medo de desaparecer.
Ali, eu me desfazia em silêncio,
e renascia em palavras.
Enquanto a vida tentava me apagar,
eles me escreviam de volta à existência.
Eu me escondia neles,
mas não para fugir.
Era ali que eu me forjava.
Era ali que eu me reconstruía —
palavra por palavra,
ferida por ferida.
Cresci com um livro no colo
e um buraco no peito.
Mas cada frase era ponte,
cada capítulo, escada.
Subi, tropecei, caí.
Mas continuei.
Enquanto muitos me davam as costas,
os livros me davam espelhos.
Me vi, me li, me reconheci.
E então entendi:
eu era a própria história.
Não personagem.
Autora.
Hoje, escrevo com sangue limpo.
Com alma lavada.
Com a certeza de quem atravessou a dor
e chegou do outro lado viva —
não só viva,
mas inteira.
Mais forte.
Mais lúcida.
E absolutamente minha.
Porque quem escreve com a alma,
sempre chega onde merece estar.
No chão do jardim, eu plantei uma flor do meu sertão,você com o seu olhar , plantou seu amor no meu coração.
Montado em meu alazão, toquei muitas boiadas pela estrada de chão,um dia eu vi na beira de um estradão , uma linda mulher com uma flor na mão, ela corria na minha direção, com uma beleza que me encantava, apeei do meu cavalo para ter uma aproximação e perguntei aonde ela morava, ela me respondeu: eu moro aqui neste sertão, mas eu vim te dar uma flor , porque eu quero morar no seu coração.
A poesia de amor é a alma do autor em conexão com a alma do leitor , como chuva de carinho no chão do coração, libertando a semente presa na escuridão ; debaixo da terra num ciclo que não se encerra , paciente a espera da chuva a cair , para de novo florir a cada primavera.
A paixão e o amor, é como o chão e a flor, você plantou o amor no chão do meu peito ferido, hoje colhe flores no meu coração que virou seu jardim florido.
Do chão nasceu a flor, e da flor nasceu o carinho, carinho gerou o amor, e o amor gerou a paixão, o desprezo é o espinho que machucou o meu coração.
O vento soprou carinho na flor, mas a fez cair no chão, só ficou espinho da dor pra ferir o coração.
Do chão de seu coração, cuides atentamente e só deixes a boa semente, para que nenhum mal aconteça e somente o bom sentimento cresça e floresça.
Chuvinha cai no sertão, molha a sementinha que luta com bravura na secura do árido chão, sendo regada pelo próprio Deus, no renovo da beleza e o amor do criador, vai florir de novo a natureza, brotando, tomando a brisa do vento e vivendo ao relento, mostra seu talento e valor, e para encantar a gente, em pouco tempo a feia semente será uma linda flor.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp