Se Nao for para Voar Nao Tire meus Pes do Chao
Não que todo o pai e toda a mãe devam ser exemplos de vida. O fato é que se julgar apto para criar alguém, exige no mínimo que a sua vida esteja em ordem suficiente para que a vida do seu filho não seja uma grande desordem. Ensinar o amor, ensinar a verdade, ensinar a dor, e deixar que eles caiam e se levantem, não é simples como parece. É o começo de uma nova espécie.
Hoje imaginei o Natal do pobre,
na mesa vazia,
sem presentes,
as crianças não sorrindo,
o silêncio sendo a música que toca,
pensei! Eles não ouvirão falar de Jesus,
e não sabem o que é o Amor!
Hoje para eles será um dia normal,
A lua não lhes sorriu,
e as estrelas iluminam somente o firmamento,
Hoje imaginei o Natal dos homens que vivem nas ruas,
os carros passando,
seres se atropelando entre sacolas de presentes,
o calor do verão, e o vazio no coração,
Hoje imaginei o Natal, dos presos, dos humilhados, dos desempregados,
dos solitários, dos doentes, dos aflitos, dos oprimidos...
E de repente senti vontade de estar com eles,
e com esta vontade algo aconteceu dentro de mim,
eis que dos maltrapilhos e todos os desventurados do mundo,
vi a Luz mais forte a brilhar entre estes,
e a Luz era tão intensa, que os abraçava,
todavia, algo me dizia, e era o que de certo via,
que A Noite de Natal, para aqueles se estenderia,
e seguiria por todos os demais dias,
qual manto protetor, de Luz e Amor,
Assim, entendi, o Natal, na força do amor, de Deus, Nosso Senhor!
Fernando Lobato.
Sinto minha alma escapando dentre as frestas de minhas mãos e não consigo fazer nada para conte-la, a tristeza que eu trago maquiada pelo meu sorriso está a cada momento que passa ferindo-me e consumindo-me mais.
Houve um tempo em que eu me divertia. Tempo de infância, infância esta de que eu não posso reclamar; corria pela rua só de cueca, brincava de peão, pipa, jogava de bola no campo. Descalço eu corria de um lado para o outro. De uma coisa eu sinto mais saudades, quando somos crianças não sabemos o que é a falsidade, não sabemos o que é mentir, não temos vergonha, somos sinceros o tempo inteiro. Saudades desse tempo de ingenuidade, despreocupação e liberdade. Queria revivê-lo, senti-lo mesmo que por poucos instantes. Ficaria feliz por ter essa chance. Feliz por não precisar fingir ser algo que eu não sou, quer dizer: este sou eu, mas não por completo.
Eis que no alto da montanha surge um menino,não muito criança,nem muito adulto,seus pensamentos eram tristes e infelizes,o menino não tinha mãe,não tinha pai,de familia sò ele e sua caixa que seus pais deixará antes de morrer num acidente de carro,o menino não tinha coragem de abrir,pois não gostava de lembrar daquela acidente terrivel.
Ele morava com seu unico amigo um cachorro,na casa que tinha de herança,ele havia fugido do orfanato,pra viver sozinho nesse mundão.
Desde de muito pequeno sofria com os maus tratos do Tio que era um completo idiota,seus pais não sabiam,ele tinha medo de contar.
Ele tinha dentro de si,uma culpa,pois o acidente foi provocado porque seu pai olhou pra trás para ver porque o menino chorava,ele então falou de seu Tio,o carro foi atingido por um caminhão,eles morreram,mais o menino não entendia porque ele não.
Uma noite o menino chorava,não aguentava mais a solidão,e por ali estava passando a coragem,que ouviu de longe o choro,e bateu na porta dele.
- Olá,tem alguèm ai?
O menino assustado não respondeu.
- Abra eu posso ajudar você.
O menino sentiu um cheiro doce,e uma voz deliciosa,confiou na coragem,então.abriu a porta.
- Oi,por que choras?
- Sou um solitario,queria me jogar nesse mundão.
- Mas por que não realizas tuas vontades?
- Tenho medo.
- Oras medos de que?
- Da ganância,dos maus modos,da violência,da corrupcão,dos homens maus.
- Não tenhas medo,você pode vence- lôs se quizer meu menino.
- Por que me chamas de meu menino?
- Eu vivo em ti,não sou real,sou tua coragem,tua vontade,vim te mostrar as maravilhas do mundo,sim o mundo tem muita gente má,muitas coisas que iria enojar um menino bom como o senhor,mais a natureza,o amor,a amizade,o prazer,sò irás encontrar no mundão.
Mas por que ainda não abriu essa caixa?
- Pois tenho medo.
- Meu menino não tenhas medo do desconhecido,viver com medo não te deixa viver.
- Abra,estou aqui,seguro tuas mãos,e tuas lembranças ruins.
- Então eu abro.
O menino abriu,lágrimas escorriam de seu rosto,era um livro chamado Biblia,e uma foto linda da familia.
Mais vinha a questão por que deixariam um livro,se ele tinha vários,como aquele?
Caso não acredite na biblia,coloque a biblia como um livro que ensinaria o menino a ter fé.
- Um livro?
- Oras,isso te ensinara a ter fé,coragem,e determinacão,na vida você terá problemas,quase sem solucão,terás dias que você vai buscar a morte,dias em que irá chorar,e nesses dias você pedirá fé ao homem dos céus.
- Você irá comigo nessa viagem?
- Sempre vou estar com você,nos teus pensamentos lutando contra o negativo e o medo do desconhecido,seja forte meu menino você veio a terra pra mudar muita coisa,você conquistar muita gente,e ter assim suas lembranças e seus medos jogados pra longe de você.
O menino seguiu viagem,ele sofreu,chorou,quis morrer,mas pedia fé e força,e sempre adquiria,o menino levava músicas as crianças com câncer,aos idosos,e as pessoas que estavam tristes,alegrava amores,conquistava amores,o menino virou um homem,não desses hipocritas,que sò pensam em dinheiro,ele virou um músico,um grande cantor,que encantava aqueles que ouviam suas cancões,hoje o homem tem um filho,uma esposa uma casa de ajuda,ele deu orgulho pra coragem,pois não tinha medo do desconhecido.
Ele havia se tornado um grande conhecedor do desconhecido.
O menino virou homem.O medo virou coragem.
Você não pode fazer a vontade de alguém só por consideração,
que seja amigo, parente ou religião.
Deixe de ser um boneco de fantoche!
Você é livre, cadê a sua opinião própria?
Às vezes me sinto tão frágil, mas não transpareço, disfarço. Às vezes me falta um pedaço, eu tô por um fio, partido em cacos.
E não é porque sou humilde que meu amor por você é pouco.
Mas foi aceitando minha pequenas que pude ver o quanto esse amor se fez imenso em mim.
Não são as grandes conquistas que mudam uma história, são os pequenos detalhes que fazem a diferença
Só queria não precisar de ninguém. É complicado, porque partidas são inevitáveis, e poucos são aqueles que estão dispostos a abrir mão de tudo por alguém.
Não é mais medo da morte,
Tampouco ânsia de vida
Não é infidelidade
Também não ligo pros erros dos outros.
Eu sei o que todos pensam
Que penso no quanto errei
E no tanto de coisas do mundo
Que deixei pra trás sem pensar
A verdade é um pouco mais estranha
Complexa, embora pequena.
Penso no tanto que penso
E se penso o que deveria pensar.
O tictac do relógio se cala
E sem cessar eu o busco ao lado
O escuro é escuro demais
E o claro me fere os olhos
Tem alguém do meu lado coberto da cabeça aos pés
Eu não o conheço bem
Mas sei seu nome e lembro de seu rosto
Quase que perfeitamente
Penso nas dores que já não sinto
Penso nas coisas que não me importo de ter perdido
Penso no futuro que não tenho pressa pra que chegue
Penso na vida que estou levando calmamente
Corro o dia todo
Desafio a mim mesma e venço a mim mesma
Me perdoo também
Como ensinou Zaratustra
Nada porém me ocorre
Nada me cerra os olhos
Nada deveras existe
Que me faça adormecer em paz
Nada se não palavras.
Estou cheia delas.
Para que eu não exploda o mundo usa a noite
Para que as solte
Pois que se vá
Estou superlotada
E vocês não me pertencem,
Palavras.
Uma voz me diz
Adeus
E outra voz me diz
Por favor, fica
E enquanto tudo se vai e se fica
Eu não sei quem sou ou se sou
Eu não sei se vejo ou se é tudo uma ilusão da minha cabecinha
Louca, estranha e feia
"De todo o amor que eu tenho"
Metade dele é por mim
E a outra metade é do mundo
Mas não há metade no amor
Nem distinção entre eu e o mundo
Há apenas um todo
Um todo que amo
E não sei se amo
Ou se é amor
Ou o que é amor
Sei que vivo
Sei que saio de casa às vezes
E vejo o mundo do lado de fora
Que é dentro
Que é tudo
Sei que de tudo ficou uma saudade
E essa saudade eu abafei com um sorriso
Um sorriso amarelado pelos cigarros que consumo
A minha insônia tem tantos nomes
Que se soubesse ditá-los não teria eu insônia
O meu medo é de fantasmas
Mas eu sequer acredito neles
Talvez meu pavor seja descobrir, que no fim
Não existo eu
Talvez ocupe eu um lugar que não me pertence
Em um mundo que idealizei dentro da minha cabecinha
Louca, estranha e feia
Talvez Deus seja o sol, afinal.
Então eu o olho para que saiba que o vejo como ele me vê
Talvez Deus seja mesmo um delírio
Mas quem diz que também não sou?
Ora, se sou solitária como o Deus que não acredito
Talvez devesse eu amá-lo, apesar de tudo.
Eu pude perdoar a todos
Meus pais, meus irmãos, meus avós
Meus amigos, meus vizinhos, meus inimigos
Mas nunca tive eu inimigos
Tampouco o perdão de qualquer um
Lembro até hoje do dia que fui crucificada
Não em minha pele
Nem julgada com meu próprio nome
Mas fui queimada em tantas fogueiras
E olhada de tantas maneiras cruéis
Justo eu, que nada fiz se não dar ao mundo o que fui
Mas ninguém entendeu
Ninguém aceitou
E ninguém perdoou
Mas eu os perdoo
E eu me perdoo por eles.
Você que me disse adeus
Respondo, se puder,
Adeus.
E você que me disse, por favor, fica.
Bem,
Eu fico.
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