Se for Triste Carlos Drummond
Lobo Solitário
Muitos dizem que sou triste por escolha própria, talvez seja. Penso que eles não veem o meu lado. Todos eles estão apenas interessado em seu clã, eu... Bom... Sou apenas um lobo solitário sem nenhuma matilha.
Tentei me encaixar, mas parece que sou fogo sobre água, não se misturam, acontece justamente o contrário um acaba destruído o outro.
Bom... "A viagem é longa" e com a igualdade de um lobo não posso esperar, estou sempre a caminho, pensando bem não há nenhum lugar para chegar.
Todos encontraram seu lugar, eu ainda distante de todos me encontro perdido, não sei aonde ir ou por onde começar. Apenas sei que o caminho para o nada é para qualquer lugar, e o qualquer lugar não é logo ali do outro lado.
Tudo é confuso e difícil, nada é fácil. Talvez eu dificulte tudo.
Na longa viagem rumo a caminho do nada, encontro lobos como eu, aqueles que não se adaptam, aqueles que querem se encaixar no mundo, aqueles que estão perdidos sem razão, que são solitários por não ter opção, talvez eles amem isso como eu amo.
"Não sabemos de onde viemos, ou, para onde iremos" tudo o que queremos é uma boa família que nos acolhem, talvez algum dia a encontramos.
Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste.
Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter.
Nota: Trecho do "Livro do Desassossego", de Fernando Pessoa (heterônimo Bernardo Soares).
Eu estava triste, o coração apertadinho, o tempo chuvoso no rosto. O pensamento andando em círculos em torno de um único ponto. Na berlinda, um daqueles problemas que a gente precisa resolver, mas não tem a mínima ideia de como. Daquele tipo espaçoso, metido à besta, que diz ser maior do que nós e a gente quase acredita. Todo mundo se depara com um mentiroso desses, de vez em quando. Eles não são seletivos, batem em tudo o que é porta. Astutos, encontram um jeito para entrar mesmo quando tentamos impedir. Alguns nem são novos como o impacto do desconforto faz parecer. Reaparecem, de tempos em tempos, com novidades da versão atualizada do seu programa. Novidades que, às vezes, tornam um pouco mais complicado o que já era difícil.
Eu estava lá há um tempão, olhando para o dito cujo, assustada como um passarinho que se flagra num alçapão. Não conseguia ver um fiapo que fosse de outra coisa qualquer além dele. Problema espaçoso, metido à besta, é assim: se a gente lhe der muita confiança, ele monopoliza o tempo do nosso olhar sem nenhum constrangimento. Mas, de repente, eu cansei do cativeiro. Da tristeza. Do aperto. Da chuva no rosto. Por algum lampejo de lucidez, percebi que nada daquilo me ajudaria a solucioná-lo naquele momento, embora fosse o que eu mais quisesse. Só se o gênio da lâmpada aparecesse ali e me concedesse um pedido, mas como a lâmpada mais próxima ficava no lustre, desconfiei não poder contar com aquela alternativa. Foi aí que peguei meu violão.
Comecei a tocar meio desanimada, cantarolando uma música aqui, outra ali, a voz ainda atrapalhada pelos respingos da tristeza, mas sem me importar com o detalhe de não saber tocar nem cantar de verdade. Depois de alguns minutos, envolvida com a brincadeira, eu já não sentia tão intensamente o peso do tal problema, aquele que eu não poderia resolver de uma hora pra outra. Não demorou para que o meu coração ficasse mais solto e o tempo chuvoso me desse uma trégua. Não foi mágica, apenas uma mudança consciente de foco. Troquei de canal para levar minha vida pra passear um pouco. Para soprar algumas nuvens. Para respirar melhor. Ao permitir que o pensamento se dissipasse, abri espaço para mudar meu sentimento. O problema continuava no mesmo lugar; eu, não. Nós nos encontraríamos outras tantas vezes até que eu pudesse solucioná-lo, mas eu não precisava ficar morando com ele enquanto isso.
Os pensamentos preparam armadilhas pra gente. Ao cairmos nelas, nos enredamos de tal maneira que esquecemos ser capazes de sair de lá. A vastidão da nossa alma fica reduzida a um cubículo, como se não tivesse espaço suficiente para abrigar uma variedade de sentimentos. Passamos a nos comportar como se tivéssemos apenas um lápis de cor e não a caixa inteira. Nós nos apegamos a alguns pensamentos e lhes conferimos exclusividade. Nós lhes damos o cetro e a coroa e afirmamos o seu poder sobre as nossas emoções. Ficamos presos neles, feito passarinho quando cai no alçapão. A diferença é que, por mais que tente, ele não pode sair de lá sozinho, ao contrário de nós. Passarinho tem asas do lado de fora. A gente, do lado de dentro.
O Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo no futebol e ficou triste. É 85º em educação e não há tristeza.
Você não acha triste as flores que não florescem? Veja este pequeno botão por exemplo, ele poderia se tornar uma flor ainda mais bonita que a cosmos.
Sei que errei...
Estou aqui, mais uma vez pra lhe dizer que estou muito triste por ter me expressado mal talvez, e com isso ter te chateado.
Mas dizem que a maior vitória de uma pessoa é reconhecer o seu erro, e eu sei que errei, e reconheço meu erro.
Por isso quero te dizer que me arrependo muito de tudo que te disse, foi um ato sem pensar.
Te peço desculpas pelo constrangimento que lhe causei...
Eu sei que sou feia mas também sei que sou;
triste
solitária
depressiva
sozinha
mas também sou forte
Não fico triste por tê-lo perdido, só o fato de tê-lo em meu coraçao é suficiente para acabar com a tristeza de não tê-lo ao meu lado.
Não diria que estou triste ou feliz. Talvez esteja entre os dois. Às vezes tô rindo muito e vez ou outra me pego sentada sozinha, com os olhos em lugar nenhum e uma tristeza que me deixa até sem fome.
Não tente me entender!
Uma hora eu estou feliz outra hora eu estou triste fazer o que né, eu só assim é ninguém vai me mudar, si você quer fazer alguma coisa pra ajudar só fique calado e não me encomode vou ficar muito agradecida,eu posso estar com um sorriso e parecer alegre mais não por dentro eu posso estar chorando,então não tente me entender.
- Porque eu me importo com você, me preocupo se você está feliz ou triste, se está doente, se está bem. Porque você é importante pra mim, sem você não existe minha vida, gosto de ouvir sobre o seu dia, gosto de ouvir sua voz, gosto do seu sorriso, e detesto te ver triste, por você tento até ser romântico, tento ser palhaço (eu tento), aprendo as tuas manias, acostumo com teu mau-humor repentino, e te decifro quando está escondendo algum sentimento, te incentivo, te coloco no topo mais alto, e te faço se sentir o melhor homem do mundo.
- e por quê?
- porque isso é amar.
Quando se sentir triste, lembre-se de 4 coisas:
Deus é grande!
A vida é bela!
Eu existo... e gosto de você!
Desabafo
Eu odeio ser desprezada. É triste olhar ao redor e ver que pessoas que amo estão se afastando. Odeio a sensação de ser insignificante para quem sempre amei, para aqueles a quem me dediquei tanto e agora vejo que isso de nada adiantou. É humilhante ter que implorar por atenção, correr atrás de migalhas de amor.
Às vezes me odeio por me preocupar com quem não merece a mínima atenção, mas não sei ser diferente. Tudo em mim é muito intenso, especialmente quando se trata de amor. Amo intensamente, desejo ardentemente certos tipos de carinho, me entrego de corpo e alma a quem quero, e quando não sou retribuída, me sinto frustrada e desprezível.
As pessoas podem ser tão insensíveis. Isso me causa dores psicológicas irreversíveis, traumas emocionais dos quais não consigo me livrar. Sou prisioneira das minhas frustrações, refém das minhas decepções, viciada em sentir emoções que me levam ao extremo.
Já tentei me libertar desse sentimentalismo exagerado, mas não consigo convencer meu coração a se endurecer e deixar de ser "otário". Já desejei que meu coração fosse um iceberg, mas ele insiste em ser um vulcão em erupção, pronto para explodir de emoções a qualquer momento.
Sou um depósito de carências, sempre buscando migalhas de amor, desejando constantemente algo ou alguém que preencha esse vazio existencial que há dentro de mim.
Minhas confissões
Só tenho você na minha triste história
E você sabe que eu as conto bem
Quando estou acordada à noite, só tenho você em minha memória
Como quando eu tinha quatro e tive que te ver ir embora.
Aos nove estávamos deitados jogando pôquer na madrugada
Me deixava ganhar apenas para me ver sorrir com minha vitória disfarçada
Não existia proteção maior no mundo do que nos braços seus
Então, aplaudam a glória caída
Eu nunca cheguei a dizer adeus
Desejo que eu pudesse pedir apenas para voltar no tempo, cada passo que dou, você costumava liderar o caminho
O pai descuidado da filha cuidadosa
Porém, você escolheu continuar sua jornada sozinho
Você não está aqui
Para celebrar a mulher que me tornei
Você não está aqui
Para conhecer o homem que me apaixonei.
É justo?
Você nunca soube e nem vai saber a pessoa que vou me tornar a seguir
Você não estava lá
Quando eu estava com medo e não tinha para onde fugir.
Mesmo que eu saiba que você não está aqui
Ainda te escrevo todos os meus sentimentos
É como se você tivesse o direito de saber como eu estou, e o que eu tenho aqui dentro.
Enquanto me esforço para lembrar como você costumava parecer e soar
Às vezes ainda acho que posso te encontrar no meio da multidão com os braços abertos como quando me ensinou a sonhar.
Me ensinou a amar as estrelas, me dizendo que nunca me deixariam sozinha
É engraçado como olhando para elas eu não consigo esquecer a ironia
Que você não está aqui
Para conhecer a sua filha
Você não estava aqui
Quando me encontrei presa em armadilha
O tempo pode curar suas feridas se você for forte e ficar de pé
Tenho feito tudo isso, mas não ajuda em nada quando não se tem mais fé
Dizem que você vai envelhecer, e vai melhorar
Mas eles não entendem, pois não estavam lá quando no medo começava a me abraçar
Eles não viram quando você me deu o seu amor e ensinou a melhor direção
São tempos que não voltam mais. Porém, não saem do meu coração.
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