Se for Triste Carlos Drummond

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Lentamente, suas cinzas escrevem em minha pele...

Debaixo de feridas expostas a libertinagem do que eu julgava ser um espectro, escorre pela Iris , doendo, enfraquecendo,jorrando, feito sangue que esvai, rebentando o que vê pela frente, sem clemência, lembrando o quanto o transbordo em ódio pela minha casa vazia, partida em pedaços espalhados, cujo o peso, o vento não consegue não leva embora, e não me faz voar pra longe de mim, onde tem tanto de você.

Inserida por PamelaDrum

Sinto passos na minha estrada, pegadas que desenham um arco íris sobre um véu negro de sombras, florescendo de esperança o resto dos meus dias.

O tempo me possui e morre em meus segredos, todos os ontem, cintilando em meus amanhãs sua ecografia, colorindo minhas páginas em branco, expurgando minhas dores, deixando seu rastro que me enche de vida, então eu me lembro de quem sou, do que sei e aprendi, e sinto que o mundo me pertence, porque nem sempre tudo dá errado...

... Bate asas Fênix, em meio ao temporal você sobreviveu.

Inserida por PamelaDrum

Mas, entre dores e desejos deixou o gosto da sua vida escorrendo indecentemente, e eu continuo sentindo a loucura do meu mundo despencar. Nem parece que você se foi, quando fecho os olhos e vejo o teto desabar na fome que ainda alimenta minha necessidade de te pertencer pra me sentir viva.
E as pessoas não entendem como o seu nome permanece nos meus sonhos perdidos na minha solidão e farejam a compreensão dessa insanidade, tão definidas pelo meu instinto que entre as súplicas pelo total esquecimento se perdem nas lembranças que me viram do avesso.

Eu não me reinventei, e escondida em becos sem saídas, vivo em busca de uma passagem secreta onde eu não precise me dividir entre o que eu gostaria que fosse, e a realidade que dorme diante dos meus olhos esquecidos por você.

Inserida por PamelaDrum

E a sua presença se arrasta em mim modificada pelas feridas que assombram a minha pele debaixo de escombros e de um sopro de vida a espreita do teu mundo, porque você ficou esquecido em mim, á espera que um terremoto te vomite pra fora das minhas terras, como se fosses um elo partido da minha vida guardado dentro de uma caixa, desejando que o sangue que escorre das minhas gavetas seja estancado e pare de doer.

É assim que permaneço, caminhando às cegas pelas ruas escuras de um caminho sem fim, querendo ser resgatada do fantasma das minhas lembranças.

Lembranças que brotam em minhas sementes e gritam no silencio da minha dor, me rasgando as carnes e no temporal dos meus olhos não delimitam minha tristeza misturada em saudades, e eu continuo parindo suas sobras, amaldiçoando seu excesso que me transborda me certificando de que ainda estou viva entre o vazio dos ruídos do meu mundo e das suas palavras que não param de gritar dentro de mim.

E você se vê em partes, devoradas em sonhos sem equilíbrio da sua vida consumida pelas necessidades do mundo.

Partes que, entre as curvas da sua história perfeita, te mostram o quanto você está longe de si, querendo se encontrar na própria confusão, procurando não acreditar que seja real pra que tudo simplesmente pare e você retorne pro seu fim do mundo, de braços abertos, apenas no que restou de você...
... Um dia eu me reencontro, sem anjos ou demônios.

Inserida por PamelaDrum

Sem medo de me perder no silencio das palavras, sangro a loucura dos sentimentos sem pedir licença.

Inserida por PamelaDrum

E ele disse:
- Pode voltar por teu canto...

... E então eu o espero, num desespero incontido, em que mergulhas teus disfarces de não caber em mim.

Então dispo minhas vergonhas e suplico minha redenção em tua fúria que quebrou meus silêncios, me deixando apenas o eco da sua vida vestindo meus desejos,a espera que me junte os pedaços, fixe residência na minha casa vazia, transborde nas minhas gavetas e restaure o meu chão.

Inserida por PamelaDrum

Porque há um fogo dentro de cada cicatriz plena dos anos em que me pusestes teus sumos, e ainda que tua língua esteja longe das feridas, a minha respiração anseia a felicidade de naufragar em teu corpo.

Porque não importa quantos anos eu morra, o silencio do desespero do meu ventre, sem parcimônia, me rasga as paredes da carne, aflorando o colorido deixado por tuas unhas, impregnado até a íris das minhas pupilas, que se dilatam com a leitura do seu nome.

E ainda que eu esteja exaurida, o tempo te reinventa num transbordamento implícito, que flagra meu desejo separando minhas pernas e a minha saliva à procura das frestas da sua boca, que jogou fora minha âncora se apossando do meu porto.

Inserida por PamelaDrum

Plantou sorrisos, cultivou companheirismo, regou amizade e colheu alegria, então a bonita flor, nasceu amor.

Inserida por alwayshappy

Seja como fogo aqueça quem merece,e queime quem precisa!!

Inserida por Gyllyan

Há uma diferença sutil, porém clara, se me permitem o antagonismo, entre o antigo e o velho.

O antigo é sempre bem cuidado. Uma aula de história. Uma boa visita ao passado preservado. Os anos passam, mas o tempo lhe é generoso, transformando-o em inspiração ou referência para as próximas gerações. O antigo é raro, tem beleza e valor artístico.

O velho remete ao abandono. Ao pouco caso. Ao descuido. A ser relapso e à pouca preocupação em manter viva uma história, ou a energia de tempo, intelectos e capital ali empregados. O velho se desvanece. Ninguém o cuidou. É um mero acumulador de pó.

Isso vale para as cidades, arquiteturas, invenções. O velho e o antigo definem o que vai ser contemplado em um museu como ícone da história ou ser condenado ao esquecimento de um ferro-velho.

O mesmo vale para nossas almas e histórias: a queremos velhas ou antigas? Uma alma antiga, cuidou de si mesma. De sua preservação, sempre mirando a evolução futura. Uma história e uma alma velhas foram impiedosas consigo mesmas. Não conseguiram acompanhar as transformações sociais. Não se amaram. Ficaram lá plantadas esperando que tudo e todos girassem em torno delas. Mas o tempo é mais poderoso. Ele não perdoa. Transforma reinos e civilizações em pó. E faz o velho mirar-se apenas no espelho de sua vaidade.

E você? O que prefere ser ao longo dos anos: velho ou antigo? (Victor Bhering Drummond)
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Inserida por victordrummond

Seja os pilares para algumas pessoas que valha a pena.
Reconheça quando você também precisar deles. Já tivemos muitos desses pilares ao longo da vida: pais, irmãos, familiares, amigos íntimos, amigos de fé, professores.
Mas jamais se esqueça de construir e manter rígidos seus próprios pilares: a fé, o caráter, a chama do amor por si mesmo e o próximo. Só assim poderá ter forças quando precisar para si mesmo e para ser suporte quando o outro precisar da sua mão. (Victor Bhering Drummond)

Inserida por victordrummond

"O homem saiu da loja de brinquedos carregando um urso gigante. Não para que pudesse se divertir, ou chamar atenção. Mas para estimular e manter viva a criança que ainda residia em sua alma. E quem sabe assim, pudesse compartilhar essa centelha com os adultos que adormeceram os infantes dentro de si." (Pelúcias para a humanidade - Victor Bhering Drummond)

Inserida por victordrummond

"Os jardins foram construídos dentro de seu templo. Não para ostentar belezas e poderes. Mas para materializar um pedacinho do Absoluto dentro do limites de sua existência, aonde sua vista avista." (Razão dos Jardins - Victor Bhering Drummond)

Inserida por victordrummond

Olhei para o Infinito. Não encontrei você. É porque o som de sua orquestra residia não para além mar; era entre o furor das ondas, entre a brisa do final da tarde, era na areia tocando meus pés e a maresia inebriando meu entardecer. Tudo me fazia lembrar de você. Aí que me lembrei que era tudo mais simples: bastava olhar para dentro de mim. Era neste vasto oceano que navegava o nosso amor. (Oceano - Victor Bhering Drummond)

Inserida por victordrummond

⁠A memória não se restringe apenas àquilo que lembramos, mas a tudo aquilo que o tempo nos permitiu preservar como legado. Ela nem sempre nasce do afeto, do consenso, como afirma Halbwachs, mas das relações de poder que atribuem a memória novos significados. Já a história, que figura no tempo como antítese da memória, sujeita-se à vontade de quem a seleciona, de quem a escreve. Assim, nessa relação dialógica entre a memória e a história, cabe ao espírito inquieto do pesquisador penetrar os silêncios, questionar os vestígios e avaliar tudo aquilo que a história legitimou como digno de permanecer em arquivos, bibliotecas e museus nacionais.

Inserida por aline_drummond

⁠Canais

Canais são pequenos caminhos de vida
Eles levam e trazem as marés
E depositam nossos sonhos nos rios
Eles são como veias distribuídas
Por todo o corpo desta cidade
Que embora intensa, moderna,
Urbanizada (e civilizada),
Ainda se conecta de muitas formas
Com a natureza,
Com os rios e com seus cursos.
Canais são isso; conexões com o fluxo do
Tâmisa, pequenos fragmentos de uma
Imensidão sem fim, a desaguar no mar.
Também somos canais.
Pequenos fragmentos
Fôlegos de vida levando o que deve ficar
Para trás e trazendo esperanças
Somos canais de amor.
Precisamos desaguar
Este afeto, este desejo de mudança
Para o mundo neste imenso rio
Que flui sob as nuvens de anseios
Aguardando por desaguarem abraços e choverem reencontros.

Inserida por victordrummond

... É uma compulsão diária de sensações, desejos e cuidados.

A minha equação é você. Você é a soma de todos os valores cujo único resultado permitido é o prazer absoluto.

Você desequilibrou minhas emoções, roubou todos os meus pensamentos e me fez refém das suas vontades.

É no teu jeito de ser que encontro o meu. É no teu erro que eu me acerto...

Inserida por PamelaDrum

⁠Vem, me embriaga com teus líquidos, mata a sede das minhas terras tão áridas da sua ausência. Colhe na minha boca os respingos do meu cio, enquanto te desenho nas curvas do meu corpo tão cheio de voce.

É esta sua presença ausente, que abre uma fresta no tempo desnorteando minhas memórias, confundindo a minha fome na sua sede.

É, estás em mim, cúmplice dos meus desejos, incrustado nas paredes da minha casa, hoje tão estrangeiras em mim mesma.

Sinto falta da sua historia dilatando as minhas veias...

...Vem, faça chover!!!

Inserida por PamelaDrum

Eu só vim dizer Oi...

... O “oi” ainda é aquele sussurro apaixonado no seu ouvido, ele não mudou, ao contrario de mim que nesse exato momento sou “outra”, porque consegui voltar a me sentir eu mesma. Complexo né? rs

Mas dentro da minha complexidade eu consigo me entender e sentir voce. E felizmente, esse meu sentir por você é tão intenso que eu penso que ele tenha vida e vontades próprias, e ignore por completo a passagem do tempo e qualquer outra opinião, me deixando mais rendida ao nosso mundo, a nosso ID, deixando meu coração bobo e batendo a 1000, numa velocidade sem tempo pra nada mais.

Ah "cretino", eu tenho bebido o que brota em você, e quando a sede fica insuportável eu te seco até matar, porque com você eu sei que de sede eu não morro; E claro, não posso deixar de dizer: Ainda está valendo, viu?!

Porque é dentro de mim que você mora e é fora de mim que você me deixa.

Parte desta “mágica” está na sua "meiguice", rs: “Ei, acha que tá falando com quem? Fala direito comigo!”. Que fazem de momentos banais, os meus momentos especiais, em que voce "emputece" de raiva enquanto eu emputeço de tesão...Quantas loucuras foram deliciosamente sentidas e vivenciadas ao êxtase nesses momentos.

Não tenho a compreensão exata do porque do seu “eu” me fascinar, me seduzir, me dominar, mas compreendo perfeitamente que VOCÊ entra e sai da minha vida com a displicência de quem se é dono, de quem não precisa muito mais que um simples toque pra me abraçar em sua vida, pra se apossar do que lhe pertence, e de acordo com o que voce chama de código intimo, o nosso é atemporal e basta um "pingo no”i” pra se reconhecerem um no outro, como tem de ser, como é, e sempre será...

Talvez não seja um “pra sempre” convencional que todos conheçam porque não somos convencionais, e dentro do nosso diferencial, fazemos o nosso pra sempre perdurar, porque só você escreve a minha história, só você é minha completa perdição.

Inserida por PamelaDrum

⁠Entra e sai da minha vida com a displicência de quem se é dono, de quem não precisa muito mais que um simples toque no meu corpo pra me fazer lembrar que eu sou dele...

...Assim, pura e simplesmente, me possuindo todos os sorrisos e todos os lamentos, ele me abraça em sua vida pra se apossar do que lhe pertence, de acordo com o que ele chama de código intimo, o nosso é atemporal e basta um "pingo no i“ pra se reconhecerem um no outro, como tem de ser, como é, como será sempre.

Inserida por PamelaDrum