Se Fiz Ta Feito
Poço Invisível
Há um poço invisível dentro de mim,
feito de ecos, silêncios e memórias.
Nele caem as palavras que não digo,
as histórias que jamais terão glórias.
Ali moram os dias em que falhei,
as vontades que nunca encontrei forma,
as respostas que calei por medo,
e o amor que parti antes que se conforma.
Não tem fundo, mas tem espelho.
Não tem água, mas afoga.
É onde mergulho sem grito,
é onde a ausência me embriaga.
Mas também dali brota algo vivo,
um fio tênue de lucidez.
Do poço nasce o que escrevo,
da sombra, a minha altivez.
Vida é risco abraçado, desejo ousado, feito comemorado, peito marcado, velório demorado, luto chorado, no tempo dedicado.
Ninguém se casa, mesmo os que se casam, o casamento é feito por duas pessoas que se uniram e continuam solteiras
Te mimar com algo
feito com carinho
e Castanha-do-Brasil
de um jeito que
você jamais sentiu,
e ninguém nunca viu.
(Não será preciso
nem mesmo
de amor falar contigo).
Somos Mar
Eu sou feito de mar e de vento,
De silêncio, coragem e alento.
Carrego na alma a maré,
Que vem, que recua, que é fé.
Tem dia que sou calmaria,
Noutros, só vejo agonia.
Sou onda que bate na pedra,
Sou força que nunca se entrega.
No peito, carrego segredos,
Profundos, tal quais os meus medos.
Histórias que afundam no tempo,
Memórias levadas no vento.
Meus olhos são farol aceso,
Meu riso é um porto indefeso.
Mas dentro de mim tem tormenta,
Que chega, que arrasa, que enfrenta.
Sou brisa que passa de leve,
Sou mar que se agita e se atreve.
Não sou de caber em ribeira,
Nasci pra ser vasto — fronteira!
Ninguém me decifra de todo,
Sou feito de espuma e de lodo.
Sou livre, profundo e real,
Sou mar — sou beleza e vendaval.
Se tentas prender meu caminho,
Me faço furacão, desalinho.
Pois sou como o mar no seu tom:
Indócil, imenso e sem dom.
Censura é a consequência de algo feito de forma ilegal ou inapropriada que não é para ser revelado nem descoberto.
No fundo, eu não preciso de muito. Sou feito de simplicidade e essência. Um “bom dia” verdadeiro. Um olhar que me percebe. Um tempo dedicado com atenção já me basta, porque o amor de verdade não está no que se tem, mas no que se entrega sem medo, sem desculpas. Nas pequenas ações que dizem: “estou aqui.” sem precisar de discursos.sem esperar retribuição.no amor verdadeiro, não há espaço para medo de mostrar-se.nem para desculpas vazias.há presença, coragem, entrega.porque no fim, o que importa mesmo é o que se doa sem medida, sem máscaras e com o coração aberto.
Bom dia, raio de sol,
que toca o peito e acalma.
Que a vida hoje seja leve,
feito brisa na alma.
Sorria com o coração,
desperte com poesia.
Que o amor guie teus passos...
E te abrace a alegria.
EU mereço amor,
não aquele que pesa,
mas o que pousa leve,
feito brisa em tarde serena.
mereço olhos que veem além,
mãos que não soltam no escuro,
palavras que cuidam,
e silêncios que acolhem.
mereço ser escolhida
mesmo nos dias em que
nem eu me escolheria.
mereço o amor que fica,
mesmo quando o mundo grita.
aquele que abraça
até as partes mais esquecidas de mim.
porque eu sou feita de entrega,
de fé, de renascença.
e quem é amor,
nunca merece menos que amor.
Habitar-se é um tipo de exílio sagrado!
Sinto como se não tivesse sido feito da mesma matéria dos outros.
Minha infância era um espelho embaçado,
onde ninguém parecia me reconhecer.
E compreensível ou não, as vezes ainda carrego a mesma sensação,
como se o mundo me oferecesse moldes
que nunca abrigaram a forma da minha alma.
Tudo em mim
sempre foi um pouco desalinhado,
como se eu dançasse um ritmo
que só meu peito escutava.
Descompassado ou não, era o espetáculo que eu entregava - sem holofotes,
Sem plateia, somente a alma.
Nunca vi como os outros viam.
O mundo me parecia um palco deslumbrante e distante
e eu, um espectador melancólico,
sentado à beira do próprio abismo,
tateando sentidos com olhos em carne viva.
Ainda assim,
sempre que alguém cruzava o meu destino,
eu me doava inteiro!
Sem reservas,
sem cálculos,
sem planos de fuga.
Investia o que em mim era força,
o que era luz,
e até o que eu sabia que me faria falta depois.
Porque amar, mesmo que em ruínas,
é para mim,
uma das formas mais sinceras de tocar a vida que se deseja.
Mesmo que por um instante,
eu me permitia vibrar naquela realidade sonhada!
Ali onde o toque era cura,
a presença era templo,
e o “agora” … bastava!
Mas depois do “até logo”,
a maré me levava de volta à margem de mim.
Fechava os olhos ao mundo
e encarava, no escuro,
as rachaduras que ninguém via.
Tentava, com as mãos nuas,
tapar os vazamentos da alma,
ainda que tudo escorresse pelas frestas do silêncio.
Às vezes parecia inútil.
Às vezes era mesmo.
Mas nunca deixei de tentar.
Nunca deixei de viver com tudo que carrego.
Porque, mesmo nos dias em que a existência dói,
ainda creio que viemos experienciar a vida!
E por inteiro!
Não só o riso,
mas também o pranto,
o vazio,
as perguntas que giram sem respostas, nem repouso.
Creio que todos os dias são bonitos.
Mesmo os que machucam,
os que confundem,
os que silenciam demais.
Bonitos porque existem,
porque me atravessam a alma,
e sobretudo, me ensinam!
Alguns chegam com flores,
outros com pedras,
mas todos me convidam a sentir.
E em todos,
me mantenho aceso.
Contudo, alguns são apenas sobrevivência,
tormenta mental sem fim triunfante,
um salto visceral para os corredores mórbidos das camadas que me compõem.
E então compreendo, em silêncio:
as partes que em mim se partiram
não pedem camuflagem,
pedem reconhecimento.
Como ensina o Kintsugi,
não é preciso ocultar a rachadura -
é nela que o ouro se deposita.
É o que rompeu que revela,
é o que feriu que desenha
a cartografia exata do que sou.
E talvez, a beleza mais honesta
não esteja na perfeição preservada,
mas na imperfeição assumida
e transformada.
Porque habitar-se é um exílio, sim,
mas é também a única forma
de não se perder
no mundo dos que jamais se permitiram sentir demais.
Nem sempre por vontade,
às vezes só por não caber em lugar nenhum.
E quando não se cabe,
volta-se.
Para dentro, para perto,
para algo que ao menos ecoe,
para onde a existência faça algum sentido - mesmo que breve.
É ali, nas entrelinhas do sentir e do viver,
no ateliê invisível do tempo,
que acolho meus cacos com reverência
e os ressignifico em arte —
não para esconder a dor,
mas para deixá-la visível,
abrilhatada com ouro,
com presença e vida.
- Por Daniel Avancini Araújo
Suave como uma pluma, forte como um trovão
por Alex Zanute Dias
Sou feito de silêncio e tempestade,
de calmaria e contramão.
Carrego no peito a leveza do amor
e nos olhos, o peso da superação.
Já fui vento que acaricia
e também vendaval que desaba.
Já fui lágrima escondida no lençol da noite,
mas também riso que renasce na alvorada.
Minha voz pode ser sussurro
que embala a alma em oração,
mas também é clamor que rasga os céus
quando a dor transborda o coração.
Sou feito da ternura que acolhe,
mas também da força que não se curva.
A vida me ensinou a ser pluma no ar,
mas também aço na luta mais dura.
Não sou frágil, nem pedra bruta.
Sou flor que brota em chão rachado.
Sou fé que se ergue após o abismo,
sou grito de quem foi calado.
Suave como uma pluma que dança,
mas quando é preciso,
forte como um trovão
que acorda o universo adormecido.
O pecado central é o pecado de tentar fazer de si mesmo deus. Isso não pode ser feito. Portanto, o pecado não é apenas errado, é estúpido. É uma tentativa de viver a vida contra a vida. O pecado dos pecados é o egocentrismo. A rendição [a Deus, por meio de Cristo Jesus] é a necessidade central da vida.
Se pudesse ter nova chance de ter feito algo de diferente faria fui intensa amei e amo ainda acho se gente ama gente não pode desistir desse amor porque se gente desistir na primeira na segunda não foi real falou um pouco sobre a minha vida tive que me afastar de quem eu amo não que desistir porque nunca vou desistir da pessoa que eu amo.
O sucesso é a constância de um trabalho bem feito. Portanto, não é a causa do trabalho, mas, antes, o seu efeito.
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