Se eu Fosse Algum Rei
Ainda que meu coração fosse feito de pedra, hoje ele estaria em varias partes talhada de amor, pois quanto mais me dou parte de mim, mais eu vejo no intimo como sou.
Se não fosse por Deus, nada na minha vida teria acontecido. Nenhum sorriso teria nascido, nenhum sonho seria realizado, não haveria amor. Se não fosse por Deus a família que construí não existiria. Se não fosse por Deus eu não estaria aqui, grata por todas essas coisas.
Se tudo fosse fácil, não existiria obstáculos para provarmos do quê, realmente somos capazes de executar!
O que se sente é tão difícil quanto o que se vê...
Sangro por alguns instantes, bem como se fosse por toda vida...
Morta por alguns dias...Insignificante e sem sentido...
O que se vê é tão fácil quanto o que se sente...
E eu sangro e choro...e eu canto e rio...
O que se passas?Corpo volúvel...lento...e pesado...
A viver e morrer pelo infinito e descobrimento da vida e morte...
24/08/09
Você me causou um devaneio, quem dera fosse sempre assim.
Trouxe a vaga lembrança de lindos sonhos meus, anseio por mais de ti.
Rapte meu coração amante, que outrora não seria de ninguém, antes que seja tarde, que ele volte atrás, cative o meu amor, meu bem.
Ela não estava iludida por quem ele era por fora. Talvez sim por quem ele fosse por dentro. Mas não por quem ele era, mas por quem ele sentia.
Se a beleza de um por de sol fosse uma expressão da tua face, certamente ele estaria afixado nesse teu olhar de encantos,,,
Que seria de mim se não fosse a companhia das letras que vibram o coração na sintonia dos ventos frios, que sacodem a rede embalando as varandas num vai e vem de desencontros como minha fatiga emocional desacelerando os bramidos valentes de minhas emoções, que na multidão das decepções suplicam por coragem para prosseguir a caminhada do coração frágil ainda assim valente, lutando e pleiteando o lugar no pódio da segurança do afeto... Quem amar, pois as letras brigam e ferem um teclado frio e calado, saltando com vozes repetidas como a saudade que insiste no mesmo som. Quanta coisa essencial e ilógica se arrastando na sombra do passado, que teima pausar o presente com um assunto insistente, que apenas o teclado consegue absorver e compreender sua fala engasgada, amassada pelas noites traiçoeiras que embebedam a alma que sofre de tanta frieza e incerteza, por abrigar um coração sem destino e sem orquestra para estimular a canção do amor, que há tempos preparou para o momento da principal alegoria na arte da feliz canção de amar. Apenas as letras e a noite, num bordado de estrelas no céu, compartilham minha dor, minha perda meu amor... Onde quer que vá, sei que na cidade dos devaneios nos acharemos e partiremos, ouvindo a música do outro lado das batidas do teclado frio e calado, com voz silenciosa, nas noites frias do segredo, encharcando com as lágrimas quentes dos meus olhos calados, que perderam o brilho esperando a melodia ecoar.
