Se ele Nao te Ligar no dia Seguinte
O eco que não veio
por Leonardo Azevedo
Publiquei minha alma,
esperando ao menos um aceno dos que me dizem amor.
Mas o que veio
foi o silêncio mais ensurdecedor que já conheci —
o silêncio dos íntimos,
que preferem calar diante da verdade que os atravessa.
Foram os estranhos
os que primeiro estenderam a mão,
os que leram sem filtros,
os que disseram: “eu vi você.”
E, nesse instante, percebi
que ser lido por um estranho vale mais
do que ser ignorado por quem me conhece.
Eu não escrevi para agradar.
Escrevi para sobreviver.
E, se sobrevivi sem os que deveriam me aplaudir,
então já venci.
Existem princesas que nunca foram coroadas, por não saberem escolher o seu príncipe.
E existem príncipes cegos o suficiente para não reconhecerem sua rainha.
Entre desencontros e silêncios, se perdem coroas, castelos e histórias que poderiam ser eternas.
Porque amor não é só escolha — é também reconhecimento.
Toda religião é uma amarra. Psicológica e intelectual. E não tenho problema em perder amigos e seguidores por afirmar isso.
Você precisa orar ou rezar para Deus, Cristo ou para os santos católicos, não consegue pensar por conta própria sem recorrer a esses ritos sem pensar de maneira racional?
Você que tem um negócio próprio, não consegue se questionar se realmente há outras saídas de como estender para o meio virtual e poder vender mais além do físico? Já pensou em vender os seu produtos ou seus serviços usando sites de comércio eletrônico e até redes sociais? Pode ser que aumente o campo de visão de quem busca algo relacionado ao que você faz de melhor?
Eu te amei.
De um jeito bonito, intenso e quase ingênuo.
Havia entre nós uma sintonia que não se explicava.
Você lia tudo em mim, e eu amava o fato de nunca adivinhar seus gestos.
A forma em que eu sempre era surpreendida por você.
E ainda lembro da noite em que você apareceu a pé, na madrugada,
só pra me entregar uma carta.
Sua coragem de caminhar quilômetros pra me entregar papéis com juras de amor.
Como se o amor tivesse pressa.
Tanta pressa que apressadamente tudo acabou.
E mesmo assim, você foi embora.
Me trocou como quem muda de estação.
Sem aviso, sem tempo de procurar o moletom (aquele moletom).
Anos depois, você voltou.
Com histórias, saudade
e um pedido de perdão.
Quase me fez acreditar
que o tempo podia curar tudo.
Mas você nunca soube permanecer.
É seu jeito de ser, ser inconstante demais.
Você sempre foi feito de vento.
Chegava forte, bagunçava tudo,
e depois partia sem nem olhar a confusão que deixou.
Você só sabe amar pela metade.
E não foi só comigo.
Passou pela vida das pessoas
como quem experimenta amores,
mas nunca mergulha neles.
Tentativas frustradas de preencher um vazio
que acho que nem você entende.
Você coleciona histórias,
mas nunca construiu nenhuma.
Um dia, quem sabe,
você perceba o que desperdiçou.
Mas já vai ser tarde.
Na verdade, já é tarde.
Porque eu estarei ocupada
vivendo tudo que você nunca me proporcionou, ao lado de quem soube me escolher, e, principalmente, me manter.
Não deixarei herdeiros de sangue.
Deixarei herdeiros de ideias.
Filhos do pensamento e irmãos de recusa
Não adianta magrelo vc querer me defender, porque nem estrutura vc nunca teve não. Mas vc, como eu já te disse e a vida comprova vc sera sempre o edimar e eu serei o vadinho, aquela velha e boa confusão!
Te amo
Uma guerra está sendo travada.
Não uma só.
São guerras sobrepostas —
territórios, ideias, narrativas.
Guerras que atravessam continentes como ventos quentes,
queimando o que resta de paz nas esquinas do mundo.
De um lado, um povo.
Do outro, outro povo.
No meio, o pó dos edifícios,
o silêncio após a explosão,
os olhos vidrados de quem ainda respira.
As fronteiras não são mais apenas linhas no mapa.
Viraram cicatrizes abertas na carne da Terra.
As crianças correm, mas não sabem mais para onde.
Correm entre os escombros, entre pernas amputadas,
entre bonecas queimadas, entre memórias que se desintegram no ar.
O planeta inteiro sente.
Não há lugar onde o eco dessa violência não alcance.
As telas transmitem em tempo real a queda do outro
como se a dor pudesse ser consumida com um clique.
Não há heróis.
Não há vencedores.
A pólvora tem o mesmo gosto amargo dos discursos.
Os céus escurecem de fumaça,
o chão afunda sob os pés de quem perdeu tudo
e ainda tenta nomear o que restou.
O tempo desacelera diante da destruição.
Uma escola se desfaz em poeira.
Uma mulher grita.
Um velho cava com as mãos o corpo do filho.
O mundo gira, mas nada se move para impedir.
A geopolítica dança em salões gelados
enquanto os corpos ainda estão quentes no chão.
É por isso que não é apenas uma guerra.
É o colapso da empatia,
é a falência da escuta,
é a ausência de humanidade sendo televisionada como espetáculo.
E ainda assim,
seguimos.
O silêncio não é ausência de palavras, mas a presença de todas as que ainda não encontraram coragem para existir.
A verdadeira riqueza não está no que possuímos, mas na capacidade de encontrar beleza no que já temos.
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